Dívida de R$ 395 milhões: Polishop entra com pedido de recuperação judicial

Rhayra Hallen Por Rhayra Hallen
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Foto destaque: Fachada de uma loja Polishop (Divulgação/site/shopping Guararapes)

A rede Polishop entrou com um pedido de recuperação judicial na 2° Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A empresa deve cerca de R$ 395 milhões.

Reflexo da pandemia de Covid-19

A polishop tentou negociar com os credores, mas encontrou resistência para fechar acordos. Os motivos pelos quais a rede perdeu o controle das finanças, seriam os prejuízos causados pela pandemia, onde inúmeros grandes e pequenos negócios passaram por dificuldades e acabaram fechando. A varejista fechou mais da metade de suas lojas e demitiu cerca de 2 mil colaboradores, consequência da queda de faturamento.

Reestruturação

A polishop anunciou em abril um plano de reestruturação, a proposta era criar um modelo de franquias da marca, onde a empresa permite que uma pessoa reproduza seu modelo de negócio, utilizando seu nome, identidade visual, conhecimento especializado e serviços/produtos oferecidos..

Até 2028, o projeto previa que mais de 300 franquias seriam abertas.


Pelo menos 50 ações de despejo foram emitidas contra a empresa
João Appolinário, presidente e fundador da Polishop em evento de mentoria promovido pela rede, o “Polishop Freestyle” (Foto: reprodução/instagram/@polishopcomvc)

Nos últimos anos, a elevação da taxa Selic e a restrição ao crédito, principalmente para o varejo, tornou o custo do dinheiro altíssimo, aumentando também o endividamento das famílias. Além disso, o aumento do custo de ocupação dos shoppings, regulado pelo IGP-M [Índice Geral de Preços – Mercado] […] pressionou ainda mais os custos operacionais”, disse João Appolinário, fundador da rede, em nota na época. Referência no mundo do empreendedorismo, João Appolinário também é um dos membros do programa de investimentos Shark Tank Brasil.

A polishop aguarda a homologação do pedido judicial para se pronunciar sobre o caso.

Desde o ano passado, várias lojas da rede passaram a enfrentar processos de despejo em shoppings por falta de pagamento. Entre 2022 e 2024, pelo menos 50 ações de despejo foram movidas contra a rede de varejo.

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Rhayra Hallen é estudante do último período de Jornalismo, apaixonada pelo universo da comunicação e atua atualmente como redatora, assistente de comunicação e social mídia
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