Senado americano aprova projeto de lei para combater mudanças climáticas e diminuir valor dos remédios

Yan Guedes Por Yan Guedes
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No último domingo(7) foi aprovado pelo Senado dos Estados Unidos um pacote de R$2,2 trilhões para combater as mudanças climáticas.

Houve uma sessão de dois dias durante o final de semana e senadores do Partido Republicano tentaram inviabilizar a votação. No final, o texto passou com 51 votos a 50 e de acordo com o presidente americano Joe Biden a aprovação é uma vitória.

O projeto de lei, chamado de Lei de Redução da Inflação, representaria o maior investimento climático na história dos EUA e faria grandes mudanças na política de saúde. Além disso, a nova lei visa reduzir as emissões de carbono e mudar hábitos de consumo para que as pessoas optem por energia verde. O texto também reduz os custos dos medicamentos para os idosos e reforça a fiscalização dos impostos para empresas e pessoas ricas. Essa vitória vem em um momento crítico, já que o verão americano tem se destacado por ondas de calor e inundações mortais em todo o país. Os cientistas alegam que ambos estão ligados com o aquecimento global.

Centenas de recordes de temperatura foram ultrapassados em cidades como Boston, no estado de Massachusetts, que atingiu 37°C nas últimas semanas. Portland, estado de Oregon chegou a registrar 38,9°C.


Casal se refresca em fonte de água na capital dos Estados Unidos(Foto: Reprodução/CNNBrasil)


A questão climática foi uma das principais pautas abordadas por Biden durante a sua campanha presidencial, em 2020. Antes de ser eleito, Biden já havia ameaçado o Brasil por conta do desmatamento da Amazônia. Em debate contra o então presidente Donald Trump, Biden disse que faria uma coalizão internacional para repassar US$ 20 bilhões para a preservação do bioma.

Após a aprovação, os democratas receberam críticas e ataques de republicanos por conta dos valores gastos em novas receitas do projeto. Os republicanos argumentam que o projeto de lei não vai atacar a inflação.

Foto destaque: Joe Biden sorrindo: Foto reprodução: Poder360

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