Na noite da última terça-feira (09/07) foi aprovado a versão final do novo ensino médio, durante a votação de ontem a Câmara dos Deputados resolveu rejeitar as mudanças que o Senado propôs como a inclusão do espanhol como uma disciplina obrigatória.
Devido a uma decisão do presidente da câmara, Arthur Lira (PP-AL), a votação do projeto foi feita de maneira simbólica. O projeto do novo ensino médio vai agora para sanção presidencial.
A tentativa de uma reforma do ensino médio ocorre desde o governo Temer em 2017, o atual projeto que teve como relator o deputado Mendonça Filho (União–PE) definiu em seu relatório final que o novo ensino médio terá carga horaria de 2,4 mil horas de disciplinas obrigatórias e mais 600 horas de matérias optativas.
Os itinerários formativos e disciplinas obrigatórias
No projeto aprovado do novo ensino médio tem uma pequena mudança nos itinerários formativos, os quais são vários trabalhos, oficinas dentre outras atividades, que auxiliam o aluno aprofundar seus conhecimentos em áreas específicas como linguagens, matemática ou qualquer área de estudo.
Antes cada escola devia a quantidade de itinerários, no entanto, com a nova lei, as escolas obrigatoriamente vão ter que dar no mínimo dois itinerários.
Já as disciplinas obrigatórias vão ficar da seguinte maneira português, inglês, artes, educação física, matemática, ciências da natureza (biologia, física, química) e ciências humanas (filosofia, geografia, história, sociologia).
Com isso fica determinado que estas matérias vão estar presente em todos os anos. A única grande mudança para o formato anterior foi definir o espanhol como uma matéria opcional para as escolas.
O que mudará nos ensinos técnicos e à distância
Alunos que optarem por fazer o ensino técnico terá a seguinte carga horaria de 2,1 mil horas, com 300 horas, que poderá ser destinada a conteúdo da Base Nacional Comum Curricular em que estejam ligadas à formação técnica.
Já para o ensino à distância a nova legislação estabelece que esse tipo de ensino somente será permitido para casos específicos. O Consed entende que deveria acontecer uma flexibilidade nessa questão e que esse tipo de ensino beneficia pessoas de diversas localidades.