FBI acessa celular do atirador responsável pela tentativa de assassinato contra Trump

Ana Livia Menezes Por Ana Livia Menezes
3 min de leitura
Foto Destaque: Atirador em telhado próximo ao comício de Donald Trump (Reprodução/TMZ)

Thomas Matthew Crooks, que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump em um comício na Pensilvânia no sábado, teve seu celular acessado por técnicos do FBI. Os investigadores estão atrás de pistas sobre as motivações do crime nos dispositivos eletrônicos.

Investigação do FBI

Segundo o FBI, o acesso ao celular de Crooks era uma prioridade máxima para as autoridades. “O FBI recebeu centenas de dicas de mídia digital que incluem fotos e vídeos feitos na cena do crime e continuamos a analisar as dicas recebidas”, disse o departamento em um comunicado.

O FBI concluiu as buscas na casa e no carro do atirador. Crooks tinha explosivos em seu carro e em sua casa em Bethel Park, Pensilvânia. Desde sábado, quase 100 entrevistas foram realizadas com policiais, participantes do evento e outras testemunhas. 

Tentativa de assassinato 

No atentado contra Trump, Crooks posicionou-se no telhado de um prédio próximo ao local do comício em Butler, onde o ex-presidente foi atingido de raspão na orelha direita durante o tiroteio. O incidente, que resultou em oito tiros, conforme relatado pelo New York Times, causou a morte de um eleitor de Trump.


Donald Trump levanta o punho após ser socorrido por agentes do serviço secreto no comício na Pensilvânia (Reprodução/REBECCA DROKE/Getty Images Embed)


Quem era o atirador?

Até agora, sabe-se que o franco-atirador de 20 anos era natural de Bethel, Pensilvânia, e havia se formado em Ciências da Engenharia na Faculdade Comunitária do Condado de Allegheny dois meses antes, conforme informações da instituição.

Embora registrado como eleitor do Partido Republicano, não foram encontradas evidências de condutas ameaçadoras online ou vínculos partidários. A polícia recuperou a arma usada no crime, um fuzil AR-15 semiautomático, no local do atentado após a morte de Crooks.

Autoridades indicaram que ele não sofria de algum tipo de transtorno mental. Os colegas de escola mencionaram que Crooks sofria bullying devido a dificuldades de adaptação, apesar de ser considerado inteligente.

Crooks não tinha registros criminais, e o FBI acredita que ele agiu sozinho na tentativa de assassinar o ex-presidente Donald Trump, embora as investigações ainda estejam em curso.

A rede social Discord identificou e excluiu uma conta associada ao atirador, mas afirmou que a conta estava inativa há meses e não havia evidências de seu uso para planejar o incidente, promover violência ou discutir opiniões políticas, segundo comunicado da empresa.

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