Nessa terça feira, (23), a Meta Plataforms, dona do Facebook, conseguiu um acordo preliminar da ação coletiva no valor de 37,5 milhões de dólares em processo que é acusada de violar a privacidade ao rastrear seus movimentos sem a permissão do usuário. A auditoria aconteceu no tribunal federal de São Francisco, nos Estados Unidos, onde deve ser aprovado por um juiz.
Os usuários do Facebook relataram que, apesar de não querer compartilhar suas localizações, a empresa deduziu onde eles estavam através de seus endereços de IP (protocolo de internet) e usava as informações para enviar diversas publicidades direcionadas. O acordo preliminar, se aplica as pessoas que residem nos Estados Unidos e usaram o Facebook a partir de 30 de janeiro de 2015. Apesar de concordar em pagar a indenização, a empresa norte americana nunca admitiu irregularidades. Os representantes oficiais da empresa ainda não se pronunciaram em relação o caso.
Logo marca Meta (Foto: Divulgação/Meta)
Em 2018, o Facebook e o presidente executivo da empresa, Mark Zuckerberg, disseram que usavam os dados de localização para “ajudar os anunciantes a alcançar várias pessoas em determinadas áreas”. Alegaram que, por exemplo, a plataforma de mídia social vendo que os usuários jantavam em um determinado lugar, poderiam receber sugestões e postagens de amigos que também tivesse jantado por lá ou propagandas de empresas que desejam fornecer serviços nas proximidades. O processo por rastreamento ilegal por localização dos usuários começou em novembro de 2018 e perdura até hoje.
A decisão tomada, resolve alegações de que o Facebook violou a lei e sua própria política de privacidade ao rastrear dados dos usuários sem a permissão deles.
Lembrando que, o Facebook foi multado no mesmo dia, pela Senacon em 6,6 milhões de reais, pelo compartilhamento de dados de úsuarios brasileiros com a consultoria americana Cambridge Analytica.
Foto destaque: Mark Zuckerberg, diretor executivo do Facebook (Foto: Divulgação/Meta)