Veja como Carlo Ancelotti pode encaixar Mbappé no Real Madrid

Mateus Zago Por Mateus Zago
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Foto destaque: Mbappé em sua apresentação no Real Madrid (Reprodução/Real Madrid)

O novo camisa 9 do Real Madrid, Kylian Mbappé, deve estrear pela equipe espanhola diante da Atalanta, pela decisão da Supercopa da UEFA, podendo vencer seu primeiro título pelo clube merengue. Com tantos craques à disposição, o técnico italiano Carlo Ancelotti deve ter uma “dor de cabeça” para escalar a equipe, tendo que acomodar diversos jogadores de altíssimo nível. Com isso em evidência, veja as diferentes formas de Mbappé atuar pelo Real Madrid e como isso interfere no restante da equipe.


Entrevista de Mbappé ao canal oficial do Real Madrid (Vídeo: Reprodução/YouTube/Real Madrid)

Formas em que o Real Madrid pode jogar

Veja quais as principais opções de Ancelotti para escalar a equipe do Real Madrid.

4-2-2-2 ou 4-2-4

Talvez a principal opção de Ancelotti, seja a formação com 4 atacantes, podendo ser chamada de 4-2-2-2 ou 4-2-4, onde Bellingham se junta ao ataque com Vinícius Jr., Rodrygo e Mbappé, flutuando ao lado do francês, alimentando os dois extremos e aparecendo na área.

Para Mbappé, este esquema facilita sua movimentação, pois lhe dá liberdade para trocar de posição e não ficar como um centroavante fixo. Apesar disso, deve ser o principal nome na artilharia, pois deve ser o jogador de ataque mais acionado para finalizar.

No meio-campo, o Real teria Tchouaméni e Valverde para equilibrar a equipe em questão de marcação, com o francês Camavinga, que acabou se lesionando, podendo surgir como opção quando se recuperar.

A zaga não deve mudar independente da formação: Carvajal, Militão, Rudiger e Mendy, com Courtois debaixo das traves.

Esta equipe, se for utilizada, deve aparecer em jogos que o Real Madrid precisará ser mais ofensivo, principalmente dentro do Santiago Bernabéu. Inclusive, deve ser a equipe utilizada hoje (14), contra a Atalanta.


Real Madrid na formação 4-2-4 (Foto: reprodução/Matheus Zago/tacticalboard.com)

4-3-3

A escalação seria a mesma citada na formação anterior, porém com Jude Bellingham mais preso no meio-campo, auxiliando Valverde e Tchouaméni na marcação, com Mbappé mais “sozinho” como camisa 9.

Esta equipe pode ser utilizada em jogos de menor expressão, não devendo aparecer em jogos decisivos de Champions League e La Liga, tendo um meio-campo mais aberto com uma transição mais rápida, permitindo o Real Madrid atacar tanto no erro do adversário, quanto pressionar, porém, deixando a equipe mais exposta.


Real Madrid na formação 4-3-3 (Foto: reprodução/Matheus Zago/tacticalboard.com)

4-3-1-2

A terceira opção levaria o brasileiro Rodrygo ao banco de reservas, trazendo mais um meio-campista que pode ser Modric, Arda Güler ou Camavinga, quando o francês se recuperar de lesão.

Assim, os merengues teriam um time mais compacto, com 4 jogadores no meio-campo, sendo um cabeça de área, com dois jogadores de transição e um meia-armador, tendo Vini e Mbappé no ataque.

O meio-campo, nesta equipe, pode ter Tchouaméni, Valverde, Modric (Güler, Camavinga) e Bellingham, cada um cumprindo uma função específica para o funcionamento da equipe, tendo Vini Jr. e Mbappé, formando um ataque mais móvel e rápido.

Essa escalação deve ser utilizada nos jogos mais complicados, onde o Real precisará se defender na maior parte do jogo, como uma partida diante do Manchester City, na Inglaterra, por exemplo.


Real Madrid na formação 4-3-1-2 (Foto: reprodução/Matheus Zago/tacticalboard.com)

Informações do jogo contra a Atalanta

A final da Supercopa da UEFA acontece nesta quarta (14), às 16h, em Varsóvia, na Polônia. A escalação do Real Madrid deve ser a primeira citada: Courtois, Carvajal, Militão, Rudiger, Mendy; Tchouaméni, Valverde; Bellingham, Vini Jr, Rodrygo e Mbappé.

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