A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) solicitou que o Ministério Público investigue Ana Paula Minerato por injúria racial. A ex-panicat proferiu ataques contra Hilton durante um programa de rádio, provocando repúdio nas redes sociais e reacendendo o debate sobre discursos de ódio.
Minerato, que posteriormente negou ser racista, afirmou que a vereadora “não representa as mulheres”. O caso se soma a outros episódios recentes que destacam a importância do combate ao racismo no Brasil.
Denúncia formalizada e reações públicas
Erika Hilton encaminhou uma representação ao Ministério Público de São Paulo após receber ataques considerados racistas de Ana Paula Minerato. Durante o programa, Minerato fez declarações que, segundo Hilton, ofenderam diretamente sua identidade e trajetória como mulher trans e negra. A vereadora afirmou que atitudes como essa reforçam o racismo estrutural e a transfobia presentes na sociedade.
Organizações e ativistas dos direitos humanos também manifestaram apoio à deputada, destacando a necessidade de responsabilizar autores de atos discriminatórios. Em suas redes sociais, Hilton reafirmou que discursos de ódio não serão tolerados e que “racismo é crime e deve ser tratado como tal”.
Racismo no debate público
Casos como este ilustram a crescente exposição de figuras públicas a ataques discriminatórios e a importância de responsabilização. O Ministério Público foi acionado para investigar possíveis violações das leis de combate ao racismo e injúria racial, que podem resultar em penalidades severas, incluindo prisão e multas.
Erika Hilton tem sido conhecida como um dos principais nomes na luta pelos direitos de minorias no Brasil, usando sua posição para exigir mudanças e justiça. Enquanto isso, Minerato tem enfrentado críticas e pressão para se retratar publicamente.
A judicialização do caso reforça a relevância de se tratar o racismo como questão prioritária na sociedade brasileira, promovendo a conscientização e a adoção de políticas públicas para combater preconceitos de todas as formas.