Em entrevista ao Globo Esporte, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira deu declarações polêmicas contra jogadores que protestaram contra o futebol em gramados artificiais. No fim do mês passado, atletas publicaram manifesto coletivo sobre o tema. Assim, estão entre os que pediam pelo fim do gramado sintético, Neymar, pelo Santos, Thiago Silva, do Fluminense, Coutinho, do Vasco e Bruno Henrique, do Flamengo.
“Normalmente são atletas que já deveriam ter parado de jogar futebol ao invés de ficar reclamando do gramado” disse a presidente do Palmeiras. Ainda, completou que “se os gramados europeus são tão bons, ótimo, fiquem lá, não venham para cá“.
Manifesto coletivo pelo fim do gramado sintético
No mês passado, atletas de vários times publicaram manifestação pelo fim do gramado sintético no futebol brasileiro. Atletas de longa experiência internacional como Neymar, Thiago Silva, Philippe Coutinho lideraram o movimento para cobrar investimentos para “assegurar a qualidade do gramado nos estádios”.
Respostas de Leila Pereira
No entanto, como resposta, Leila Pereira afirma que “não existe nenhuma comprovação de que o gramado sintético causa qualquer dano para o atleta.” Ainda, se posiciona no sentido de que a cobrança é para que os gramados sejam melhores, independente de serem naturais ou artificiais.
Por consequência, o tema foi objeto de deliberação em reunião na CBF, na tarde desta quarta-feira (12). No encontro foi formado um conselho de clubes para aprofundar o debate. Participarão deste conselho, representantes do Palmeiras, Flamengo, Fortaleza, Internacional, São Paulo e Vasco.
“Houve um compromisso do Conselho Nacional de Clubes de aprofundar nesse assunto e chegar a uma conclusão onde todos os clubes sejam atendidos.” – afirmou Leila.
Ainda, cabe evidenciar que o Palmeiras é um dos principais interessados no assunto. Os estádios, para os quais costuma mandar seus jogos, possuem gramados sintéticos. No entanto, à frente da gestão de Leila, o Allianz Parque e a Arena Barueri adotaram esse modelo de gramado. A estratégia garante aos clubes menor gasto com manutenção.