Mark Zuckerberg, cofundador e principal acionista do Facebook, conseguiu recuperar metade da fortuna que havia perdido após as redes sociais das quais é dono ficarem fora do ar na segunda-feira (4). De acordo com o ranking de bilionários publicado em tempo real pela revista forbes, o empresário viu sua fortuna se aproximar novamente da casa dos US$ 120 bilhões nesta quarta-feira (6).
Após Whatsapp, Facebook e Instagram ficarem inacessíveis para os usuários e ter acontecido a divulgação do nome da fonte que provocou o vazamento de documentos internos, as ações da empresa caíram quase 5% na Bolsa de Valores americana.
Por conta desses dois episódios, Zuckerberg chegou a perder em um dia US$6 bilhões, fazendo com que o patrimônio do magnata ficasse em US$116,8 bilhões. No dia de ontem, o valor subiu para US$119,4 bilhões.
Mark ainda é a sexta pessoa mais rica do mundo. Estão na lista Elon Musk, dono da Tesla, com patrimônio de US$ 201,2 bilhões e quem lidera o ranking. À frente do dono do Facebook estão Jeff Bezos (Amazon), Bernard Arnault (LVMH), Bill Gates (Microsoft) e Larry Ellison (Oracle).
Entre Mark e Ellison há uma diferença de somente US$ 400 milhões.
Da esquerda para a direita, os mais ricos do mundo. Jeff Bezos, Bill Gates, Mark Zuckerberg, Bernard Arnault e Elon Musk. (Foto: Reprodução/www.dci.com.br)
O Facebook sofreu um vazamento de informações internas pela ex-funcionária Frances Haugen, de 37 anos, que à época era gerente de produtos na companhia e também a responsável por projetos relacionados com as eleições.
No domingo (3), ela decidiu revelar sua identidade em uma entrevista ao programa “60 Minutes” da emissora americana CBS News
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Por conta de documentos obtidos em meados de setembro e disponibizados por Frances ao Wall Street Journal, jornal de grande circulação nos Estados Unidos, foram publicadas reportagens que apontam a conivência do Facebook ao proteger celebridades das regras de conteúdo, também conforme os documentos mostram, a empresa tinha o conhecimento de que o Instagram é “tóxico” para os adolescentes. A rede social também está sendo classificada como “fraca” no que diz respeito às respostas as preocupações de seus funcionários sobre o tráfico de pessoas.
Na entrevista concedida à emissora de TV “CBS News”, Haugen acusou o Facebook de “colocar os lucros acima da segurança” e afirmou que “agiu para ajudar a incentivar mudanças na gigante das mídias sociais, não para despertar raiva”.
Sobre essas acusações o Facebook, ao G1, disse que: “Todos os dias, nossas equipes trabalham para proteger a capacidade de bilhões de pessoas de se expressar abertamente e, ao mesmo tempo, manter nossa plataforma um lugar seguro e positivo. Continuamos a fazer melhorias significativas para combater a desinformação e conteúdo prejudicial em nossos serviços. Sugerir que encorajamos conteúdo nocivo e não fazemos nada a respeito simplesmente não é verdade“.
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