Como nos tornamos dependentes das redes sociais

Walter Paz Por Walter Paz
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Como nos tornamos dependentes das redes sociais

 

Era segunda-feira, um dia que normalmente as pessoas buscam recomeçar a semana após um descanso recompensador, mas a população brasileira e mundial se viu perdida a partir mais ou menos das 12 h. Uma pane no sistema fez com que as três redes sociais mais utilizadas aqui no Brasil simplesmente parassem de funcionar e deixassem as pessoas enlouquecidas com um dilema: Como fazer para viver sem as redes sociais?


 

(Foto: Redes Sociais/P. H. Sobral)


O que se mostrou é que as pessoas desaprenderam o simples e básico para se viver em sociedade, uma verdadeira doença social que nos atinge e que tem a tendência de crescer conforme os anos vão se passando. Uma total alienação por não receber notificações do Facebook e do Instagram e sem os feeds do Twitter, colocaram em evidência um mal que está tomando conta das mentes brasileiras, a terrível equiparação de que redes sociais e internet são um só.

 

A corrida desenfreada rumo ao Telegram mostrou que as pessoas realmente são dependentes de tais aplicativos, tal como um usuário de drogas que na falta do seu produto químico vai em busca de algo para substituir.

 

Esse acontecimento na verdade foi um alerta para lembrarmos que a sociedade está completamente dopada da realidade digital e que essa dependência, tirando de todos o mínimo de estrutura para organizar o dia e viver em convivência pessoal, mostra que estamos perdendo os benefícios de se viver em coletividade.

 

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As pessoas precisam ter a consciência de que é necessário dar atenção ao que está ao nosso redor, ao que não é efêmero, ao universo que está apresentado todos os dias no nosso cotidiano e que estamos nos distanciando cada vez mais através de uma tela digital.

 

 A piada do reencontro entre mãe e filho que moram na mesma casa pode até ser engraçada, mas na verdade contém uma crítica preocupante em relação ao futuro: “Para onde estão nos levando? ”

 

(Foto Capa: Mundo da Música/Divulgação)

 

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