Startups ajudam a democratizar moradia ideal

Carlos Eduardo Miranda Por Carlos Eduardo Miranda
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Segundo uma pesquisa realizada pela companhia Datastore, que se especializa em realizar pesquisas no setor imobiliário, mais de 13 milhões de famílias brasileiras têm o desejo de comprar um imóvel nos próximos dois anos.

 

Por ser um objetivo muitas vezes difícil de ser alcançado, exigindo diversas adaptações e planejamento com extrema antecedência, diversas startups viram isso como um mercado com potencial para ser explorado.

 

MiniHouse

 

A companhia fundada por Rangel Lerbach começou suas atividades em Belo Horizonte, onde sua sede é localizada desde então. A empresa foca em construir casas compactas com 12 a 18 metros quadrados, com o planejamento de alcançar 30 mil unidades até 2030. Para chegar nesse objetivo, a companhia decidiu fazer um método de construção modular industrial, utilizando peças pré-fabricadas, o que deixa a obra mais rápida e barata. O foco da empresa, segundo Rangel Lerbach, não está somente nas grandes cidades, mas também nas cidades do interior com população acima de 70 mil.

 

Os apartamentos feitos pela empresa são inteligentes, feitos para alugar, onde é possível controlar o ar-condicionado, TV, luzes e portas, utilizando apenas o celular. As áreas comuns como a sala de reunião, lavanderia e espaço coworking, também podem ser conectados por meio de um smartphone.


Diversas moradias e prédios não finalizados (Foto: Pixabay / TheDigitalArtist)


Decorafit

 

A companhia foi fundada em 2020 por Fábio Moraes, Felipe Torelli e Hugo Guimarães, criada na Baixada Santista (SP), mas hoje também atende na capital São Paulo. No ano em que foi fundada, a companhia criou mais de 100 projetos, 25 obras e teve o lucro de R$ 9 milhões.

 

O serviço da empresa é disponibilizar um formulário onde um cliente marca uma reunião online com um arquiteto e juntos planejam todas as fases do projeto, de escolha de materiais a mão de obra. Também é possível visualizar o modelo 3D e acompanhar a obra por meio de um aplicativo para celular. O serviço cobre reformas residenciais de qualquer tamanho e áreas corporativistas de até 250 metros quadrados, prazo de entrega é dentro de 90 dias. 

 

Comuta Arquitetura

 

Fundada por Guilherme Mazon, Mateus Laste e Sidney Oliveira da Cruz, a startup foca em construção e arquitetura em áreas carentes na cidade de São Paulo como Paraisópolis, Interlagos, Capão Redondo e Jardim São Luís. No ano passado a organização sem fins lucrativos Artemisia, que ajuda pequenos negócios, contribuiu com R$ 30 mil para o projeto Lab Habitação: Inovação e Moradia. Esse ano a empresa já realizou mais de 70 reformas, para 280 moradores, com ajuda de 13 equipes de apoio e seis depósitos de material de construção.

 

O serviço facilita a negociação juntando projeto, material, mão de obra e parcelamento do valor total. Também disponibiliza um modelo 3D e, junto da Nova Vivenda, disponibiliza também créditos para moradores poderem pagar. A empresa prioriza serviços e mão de obra da própria comunidade. 


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InstaCasa

 

A companhia fundada em 2017 cresceu 20% (de 15 mil para 18 mil lotes) durante a pandemia e planeja investir R$ 5 milhões nos colaboradores e em ambientes de realidade virtual e aumentada.

 

O serviço da empresa é disponibilizar projetos arquitetônicos feitos do zero para lotes a serem comprados nas áreas de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e mais alguns. Por meio dos modelos 3D realistas, o corretor pode planejar toda parte legal e material com antecedência e o comprador pode ficar mais inclinado a comprar o lote já imaginando sua casa ideal. 

Foto destaque: Pixabay / image4you

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