Após vândalos e terroristas invadirem o Palácio do Planalto e todas os três poderes, em Brasília, a CBF se manifestou em suas redes sociais contra o ato e condenar tais ataques. A entidade afirmou que a camisa da Seleção é usada para ser um símbolo da alegria do povo e não para atos terroristas, como foi visto no dia de ontem.
– A camisa da seleção brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar, amar o país. A CBF é uma entidade apartidária e democrática e estimula que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. A entidade repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo.
Neste domingo (08), vândalos, radicais e golpistas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília.
CBF se posicionou contra os atos. (Foto: Reprodução/Twitter)
Os terroristas invadiram e quebraram vidraçarias e móveis, além de vandalizarem obras, artes e presentes históricos de outros países, invadiram gabinetes, rasgaram documentos e artigos e roubaram armas. O ataque foi considerado um crime a democracia sem precedentes.
Muitos comentários no post da CBF criticaram o fato da Confederação Brasileira de Futebol ter demorado para se posicionar e a ir contra tais atos com a camisa da Seleção Brasileira ligada ao movimento bolsonarista. Lembrando que a camisa da Seleção já é usada como ato político desde que o ex-presidente, Jair Bolsonaro, surgiu como grande nome para ser o presidente da República, em 2018.
A ação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro foi realizada uma semana após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No local das depredações, foram flagrados policiais militares do Distrito Federal à distância, filmando todo o atentado com seus celulares. Segundo divulgado pelas autoridades, mais de 400 pessoas já foram detidas até a tarde desta segunda-feira (09).
Foto destaque: CBF se posiciona sobre os ataques feitos a Brasília. Reprodução/AFP