Os serviços de tecnologia de empresas reforçam que a demanda de serviços de nuvens está diminuindo gradativamente por conta da desaceleração da economia que atingiu as multiempresas. Além disso, o avanço da inteligência artificial é um dos principais responsáveis pelas Big Techs estão utilizando outras tecnologias ao invés das nuvens.
Atualmente, as multinacionais Microsoft e Amazon dominam o mercado de nuvens, mas pesquisas revelam que esse tipo de negócio começou a desacelerar nas métricas de 2015 e a tendência é diminuir cada vez mais. A Alphabet é outra empresa que também diminuiu o empreendimento da nuvem, segundo informações do Google, o cloud cresceu 32% em apenas três anos, um aumento lento considerando que a empresa começou a fazer esse tipo de serviço no mesmo ano.
Os analistas da cooperativa Bernstein afirmam que: “Antes considerado o fluxo de receita mais defensivo em tecnologia, estamos vendo investidores questionando o ciclo do negócio (de nuvem)”. Houve também um crescimento na AWS da Amazon, que desacelerou para 20% nos últimos três meses de 2022, elevando em US $21,4 bilhões os resultados da receita. É um número muito abaixo das porcentagens para multinacional de tecnologia porque, segundo os dados da Refinitiv, esperavam cerca de US $22 bilhões.
Uma pessoa clicando em uma nuvem de armazenamento. (Reprodução/Getty images).
Outra empresa também que está tendo prejuízo com a nuvem é a Microsoft que possui uma ferramenta denominada de “nuvem inteligente” em primeira instância teve um aumento de 18% com a Azure tendo uma boa expectativa. Mas a previsão para o trimestre que vem é que o consumo dessa nuvem avançada fique abaixo do esperado na casa dos US $21,7 bilhões a US $22 bilhões sendo que o nível correto para a arrecadação é de US $22,1 bilhões.
O diretor financeiro da Amazon, Brian Olsavsky disse que as empresas de tecnologia esperam taxas de crescimento mais lentas para a nuvem nos próximos anos. O analista da Atlantic Equities Cordwell também compartilha da mesma opinião sobre os serviços de nuvem “Acabamos de sair de dois anos de movimentação rápida de trabalho para a nuvem, provavelmente há muita ineficiência nos gastos e agora há uma mudança de foco para maior eficiência”, afirma o analista.
Foto de destaque: Uma arte de uma mão segurando um celular com os logos de algumas Big Techs (Reprodução/ Tecmundo).