Nesta segunda-feira (13), os jogadores tanto do Athletico quanto do Coritiba compareceram à Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (DEMAFE). Os atletas foram convocados para prestar depoimento em razão da pancadaria generalizada que aconteceu no último Atletiba, na semana passada, na Arena da Baixada pela 8° rodada do Campeonato Paranaense.
Pela manhã, os zagueiros Thiago Heleno e Pedro Henrique, o lateral Pedrinho, o volante Christian e o meia David Terans (todos do Athletico) foram ouvidos pela Polícia Civil. O diretor de futebol do Furacão, Alexandre Mattos, acompanhou os atletas.
Jogadores na delegacia nesta segunda feira (13). (Reprodução/Twitter)
Já no início da tarde, foi a vez dos jogadores do Coxa comparecerem para prestar depoimento. O zagueiro e camisa 44 Márcio Silva, os atacantes Fabrício Daniel e Alef Manga que estavam no meio da lamentável bagunça, além do dirigente Paulo Thomaz de Aquino, estiveram na delegacia. Os atletas do clássico do estado do Paraná foram orientados a ficarem em silêncio durante todo o depoimento. Os envolvidos na briga chegaram e saíram da delegacia sem conceder entrevistas à imprensa.
“Os clubes entendem que tem uma desproporcionalidade, mas nós não. Eles não têm direito de fazer uma briga generalizada.” – disse o delegado Luiz Carlos de Oliveira. Agora, após os depoimentos já prestados, os oito jogadores serão escutados em juízo.
No último final de semana, os dois clubes entraram com uma liminar para evitar que os jogadores fossem obrigados a comparecer ao DEMAFE. Porém, o pedido foi negado pela Justiça.
Os advogados de Athletico e Coritiba também entraram com um pedido de habeas corpus para que o processo seja arquivado. Os atletas estão sendo enquadrados no artigo 137 do Código Penal: participar de rixa, salvo para separar os contendores. A pena prevista: detenção, de 15 dias a dois meses, ou multa.
Foto Destaque: Confusão no Atletiba da semana passada. (Reprodução/Twitter)