Tik Tok pode ser proibido nos Estados Unidos; entenda

Gustavo Rustom Por Gustavo Rustom
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Mark Warner, presidente do Comitê de Inteligência do Senado norte-americano, revelou que políticos do país pretendem apresentar um projeto de lei para proibir a utilização de produtos de tecnologia estrangeira, como o TikTok, aplicativo de origem chinesa. 

A plataforma corre sério risco de ser banida dos Estados Unidos. O principal motivo seria a preocupação dos governantes do país de ceder informações dos usuários locais para o governo chines. 

Em entrevista para a Fox News, realizada no domingo (5), Warner disse estar com receio do TikTok virar uma “ferramenta de propaganda”, devido ao tipo de conteúdo que fornece para o público. Segundo ele, existe a necessidade de ter uma lei com abordagem sistemática para garantir que o aplicativo possa ser banido do país quando for preciso. 


Mark Warner teme a utilização do TikTok (Foto: Samuel Corum) 


Voltado para o entretenimento, o TikTok passou a ser tratado como uma “ameaça política” dentro dos Estados Unidos. Na última quarta-feira (1), o Comitê de Relações Exteriores da Câmara realizou uma votação com o intuito de fornecer para Joe Biden o poder de banir o aplicativo do país. Ainda na semana passada, a Casa Branca determinou que a plataforma deve ser retirada das agências federais em até 30 dias. Caso sejam efetivadas, as medidas se tornarão as maiores restrições feitas a uma rede social em toda a história norte-americana. 

Denominado Musical.ly na sua origem, a plataforma passou a se chamar TikTok em novembro de 2017, após ser comprada por outra empresa. Cerca de um ano depois da mudança, em outubro de 2018, o aplicativo começou a ganhar notoriedade pelo mundo, passando a ter milhões de usuários em países como Estados Unidos e China. O período da pandemia ajudou a alavancar ainda mais os acessos dessa mídia social. Atualmente, de acordo com um levantamento feito pelo site Statista, ela é a quarta rede mais utilizada do planeta, com cerca de um bilhão de contas cadastradas. 

Foto destaque: Aplicativo TikTok (Reprodução/Hubspot) 

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