Meta poderá encerrar o acesso a notícias no Canadá caso o projeto de Lei de Notícias Online seja aprovado

Raissa Martins Por Raissa Martins
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A Meta, empresa responsável pelo Facebook, informou neste sábado, dia 11/03, que poderá encerrar no Canadá o acesso a notícias em sua plataforma, caso o projeto de Lei de Notícias Online na sua versão atual seja aprovado. O projeto foi apresentado em abril do ano passado. Nele, é estabelecido regras para reforçar que empresas como Meta e Google, da Alphabet, negociem e paguem aos veículos pelos seus conteúdos, por meio de acordos comerciais.

Segundo o Época Negócios, em relação às causas do encerramento de notícias no território canadense, um porta-voz da Meta informou que: “Uma estrutura legislativa que nos obriga a pagar por links ou conteúdo que não publicamos, e que não são o motivo que a vasta maioria de pessoas usa nossas plataformas, não é sustentável ou viável”.


Empresa responsável pelas maiores redes sociais do mundo poderá impedir canadences de acessar informações. Foto: Dibulgação/TecMundo.


No mês passado, em resposta à lei, o Google iniciou um teste de censura que limitava notícias. A partir disso, deu-se início ao movimento da Meta.

O setor de mídia responsável pelo Canadá pediu ao governo que houvesse mais regulamentação diante das empresas responsáveis pela tecnologia. A justificativa foi a de que o movimento pudesse recuperar dívidas financeiras. Sendo que, empresas renomadas no mercado tecnológico como o Google e a Meta, cada vez mais faturam no ramo da publicidade.

Ainda no ano passao, o Facebook chegou a mostrar preocupação com a legislação, e fez um alerta sobre a possibilidade de bloquear o compartilhamento de notícias em sua plataforma. A pedido da Reuters, agência de notícias britânica, o Departamento do Patrimônio Canadense não respondeu até o momento em relação à decisão da Meta.

Meta

Criada por Mark Zuckerberg, a Meta é a empresa que controla os aplicativos Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp. Ela é considerada uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, junto com a Microsoft, Google, Amazon, Apple.

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