Entre os dias 28 e 31 de março acontece a segunda edição do Metaverse Fashion Week, em diferentes metaversos, como Decentraland, Spatial e OVR.
“Estamos incrivelmente honrados em continuar o legado da Metaverse Fashion Week. Temos visto o retorno de muitas casas de moda de luxo e, também, o surgimento e elevação da moda nativa digital. É muito empolgante ver algumas das maiores mentes da moda do mundo engajadas no futuro da indústria, testando o que isso pode significar para suas comunidades”, conta Giovanna Graziosi Casimiro, head da Metaverse Fashion Week e também produtora sênior da XR and Metaverse Producer da Decentraland Foundation em entrevista à revista Vogue.
Nessa experiência imersiva de moda, novas e consagradas marcas, como Adidas, Dolce & Gabbana e Coach se juntam em um mesmo espaço.
Selfridges x Paco Rabanne. (Foto: Reprodução/Gabriel Fusari)
No último ano, na primeira versão do evento, foram reunidas mais de 30 empresas e aconteceu a abertura de Dolce & Gabanna no Fashion District, mesmo lugar que recebeu outras companhias como a Tommy Hilfiger, Forever 21 e Paco Rabanne. Além da experiência por si só, o MFW vendeu NFTs de roupas e acessórios que estavam nos desfiles.
Perguntada sobre como o metaverso estaria moldando nossa forma de consumir moda e quais seriam os maiores nomes da moda que realmente aproveitam o metaverso hoje, Giovanna respondeu à Vogue Brasil:
“O metaverso é uma ferramenta poderosa para expandir experiências de compra e storytelling. Então, é claro que vai mudar a forma como relacionamos nossos hábitos de consumo com o futuro da internet”, ressalta ela. “Mas acima disso, o espaço web3 traz novas possibilidades de comercialização, comunicação, criação de sentimento de pertencimento, rastreamento de produtos, otimização da fabricação e muito mais. Os designers têm uma tela em branco para explorar sua narrativa visual e trazê-los à vida em uma nova perspectiva.”, conclui.
Foto de capa: Dolce & Gabbana no Metaverse Fashion Week 2022. Divulgação/MFW