Zuckerberg e Meta são acusados de descaso contra tráfico sexual e abusos de crianças

Guilherme Tabosa Por Guilherme Tabosa
3 min de leitura

Mark Zuckerberg e outros executivos e diretores da Meta Platforms estão sendo acusados de serem displicentes em combater tráfico sexual e abusos de crianças, pelas rede socias da empresa, Facebook e Instagram. A denúncia foi tornada pública na última segunda-feira, 20, e foi feita por fundos de pensão e de investimento, que tem ações na Meta. Eles afirmam que a liderança, e o conselho de administração da empresa, falharam em proteger os interesses da companhia e de outros acionistas, fechando os olhos para “evidências sistêmicas” de atividades criminosas.


                         

Facebook e Instagram somam mais de 4 bilhões de usuários. (Foto: reprodução/Olhar Digital)


 

“A única inferência lógica é que o conselho decidiu conscientemente permitir que as plataformas da Meta promovam e facilitem o tráfico sexual/humano”, diz a denúncia. A Meta se pronunciou em nota, divulgada na última terça-feira, 21, afirmando que é contra as práticas apontadas pela denúncia. “Proibimos a exploração humana e a exploração sexual infantil em termos inequívocos. As reivindicações neste processo descaracterizam nossos esforços para combater esse tipo de atividade. Nosso objetivo é impedir que pessoas que buscam explorar outras pessoas usem nossa plataforma.”

Esta não foi a primeira denúncia que a empresa recebeu com este mesmo assunto. Em 2019, Zukerberg delcarou no Congesso Americano que a exploração infantil era “uma das ameaças mais sérias em que nos concentramos”. No entanto, medidas para combater esse crime não foram divulgadas, e o bilionário sofreu consequências. Em junho de 2021, a Suprema Corte dos Estados Unidos aprovou um pedido de processo contra a Meta.

A decisão foi tomada no Texas, após três pessoas afirmarem que se envolveram com seus agressores pelo Facebook. Na decisão, a Corte afirmou que as redes sociais são poderiam ser ”terra de ninguém sem lei”, e que ficasse imune ao tráfico de pessoas. A Meta também enfrenta outros processos da diversas famílias, que alegam que o Facebook e o Instagram viciaram seus filhos. Elas pedem recursos para ajudar no tratamento da saúde mental.

Foto Destaque: Mark Zuckerberg. Reprodução/Olhar Digital

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