Governo fechará 2023 com rombo primário de R$ 107,6 bilhões

Raissa Martins Por Raissa Martins
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Nesta quarta-feira, 22/03, os ministérios do Planejamento e da Fazenda projetaram que o governo central irá fechar este ano de 2023 com um déficit primário no valor de R$ 107,6 bilhões, o que equivale a 1,0% do PIB (Produto Interno Bruto), menor rombo do que o previsto no Orçamento.

No Orçamento feito este ano, ficou estimado um déficit de R$ 228,1 bilhões, rombo que o Ministro da Fazenda Fernando Haddad disse que será diminuído através de medidas que recompõem receitas e cortes de gastos. Segundo Haddad, o objetivo principal é diminuir esse déficit de 2023 para em torno de pelo menos R$ 100 bilhões.


Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda. (Foto: Divulgação/ Uol)


A diminuição do crescimento do PIB tende a causar um impacto negativo na arrecadação de impostos, mas, de acordo com técnicos da Fazenda, argumentam que está sendo mantida a responsabilidade do governo de amenizar o rombo fiscal.

A melhoria que houve no resultado fiscal se deu pela piora na Fazenda, na semana passada, a projeção oficial que remete o desempenho das atividades da economia do ano vigente.

Em relação ao pacote de ajuste fiscal que foi apresentado por Fernando Haddad após tomar posse, o secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, disse que: “As novas expectativas convergem para o que havia sido anunciado em janeiro”.

O relatório deste ano também mostra que no orçamento deste ano ainda sobra um espaço de  R$ 13,6 bilhões em relação ao limite do teto de gastos. Isso mostra que, neste orçamento, não existe a necessidade de o governo bloquear verbas ministeriais para cumprir alguma meta. 

Segundo a Forbes, o secretário do Tesouro Rogério Ceron relatou que as projeções nos orçamentos oficiais que foram apresentadas nesta quarta-feira indicam que o governo está caminhando para recuperar a credibilidade fiscal, e que ainda é possível encerrar este ano com um déficit no governo central menor do que R$ 100 bilhões. 

Foto destaque: Reprodução/Seu Dinheiro.

 

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