Utah aprova lei que restringe o uso de redes sociais por crianças e adolescentes

Emilly Vitoria Por Emilly Vitoria
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Pela saúde mental das crianças e dos adolescentes, a aprovação dessa lei só trará benefícios aos mesmos e principalmente, será uma preocupação a menos para os responsáveis que viam mudanças de comportamento e viam seus filhos prejudicados por essas plataformas. Foi aprovado na quinta-feira, 23, no estado de Utah, que está localizado nos Estados Unidos.

Utah é o primeiro estado americano a aprovar a lei de que condiciona o acesso de menores de idade a redes sociais (TikTok e Instagram) à aprovação somente dos responsáveis e esperamos que seja o primeiro de muitos para que as crianças e os adolescentes sejam menos afetados pelos efeitos prejudiciais que são causados por essas redes sociais. A decisão passará a entrar em vigor somente no dia 1 de março de 2024. 


TikTok e Instagram em um smartphone. (Foto: Reprodução/Olhar Digital)


Também foi promulgada, declarada a existência e ordenada a execução de uma outra lei bastante interessante, que proíbe que as empresas possam incluir funções que podem ser viciantes. Assim evitando que mais problemas sejam causados em torno disso. 

Spencer J. Cox, o governador de Utah, disse que “os indicadores de depressão juvenil e outros temas de saúde mental estão em alta, e as empresas de redes sociais sabem que seus produtos são tóxicos. Eles desenvolvem seus aplicativos para serem viciantes.” 

A nova lei de Utah foi aprovada coincidentemente no mesmo dia em que o CEO do TikTok, Shou Zi Chew testemunhou ao Congresso os efeitos da plataforma na saúde mental dos adolescentes e entre outras coisas.

O presidente americano, Joe Biden, defendeu recentemente algumas leis mais estritas que abordam a influência das redes sociais nos jovens, enquanto alguns estados trabalham em marcos legais a respeito disso, como a Califórnia, o Texas e o Arkansas.

Cada vez mais avançando para que os meios de entretenimento sejam menos prejudiciais à saúde mental dos menores de idade, como crianças e adolescentes. Esse é mais um marco histórico que fará muita diferença e cambiará o rumo da relação entre os menores de idade com as redes sociais. 

Foto Destaque: Redes sociais. Reprodução/G1

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