Novas restrições contra a COVID-19 são exigidas na Holanda

Igor Frota Por Igor Frota
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Com o aumento de 39% do números de casos na Holanda em uma semana, junto a 31% de pessoas hospitalizadas e com o receio da população com a chegada do inverno, o governo holandês impôs a população novas regras para conter o aumento de contaminações no país após dois meses de terem sido suspensas.

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Conforme apurado pela DW.com, algumas das regras obrigatórias são a utilização de máscaras, a apresentação do comprovante de vacinação para entrar em teatros, bares, restaurantes, museus, shoppings, salões de beleza e distanciamento social de no mínimo 1,5 metros. Além das regras, foi aconselhado pelo governo, não usar transporte público em horários quando se há muita movimentação e para que as pessoas trabalhem metade da semana em casa e a outra metade em local de trabalho. Quem não usar máscara, poderá ser multado em 95 euros.


(Foto: Reprodução/Financial Times)


Quem comunicou sobre a seriedade das novas restrições, foi o primeiro ministro do país, Mark Rutte. “Tudo depende do nosso próprio comportamento”. Pelo mundo, a Alemanha notificou novos 10,813 mil casos e 81 mortes em 24 horas, de acordo com o Instituto Robert Koch. Na Asia, as fronteiras de alguns países estão começando a serem abertas novamente para viajantes vacinados, que deverão realizar um teste para saber se possui ou não o vírus. Na Tailândia, por exemplo, “abriu as portas” para turistas de mais de 60 países em novembro. No final de outubro, a Holanda era um dos países com sinais de alerta mais sérios em toda a Europa, com suas quatro províncias em alto risco. Romênia, Bulgaria, Croácia, Eslovênia, Estônia, Lituânia e Letônia também estão em estado grave. Austria, Hungria, República Checa e Polônia também estão subindo em número de casos, segundo o Netherlands Times.

No Brasil, foram registrados 98 mortes essa semana, o menor número desde abril de 2020, mas com 3,838 casos na mesma semana.

Foto destaque: Reprodução/Axios

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