O consumismo descontrolado faz com que montanhas de roupas descartadas de diversos países sejam a paisagem triste no Chile que reflete um problema global grave e de resolução urgente.
Um lixão clandestino no Deserto do Atacama e em Bangladesh no Chile recebe por volta de 59 mil toneladas de roupas por ano, e essas peças que são descartadas vêm de lojas dos EUA, países asiáticos de países europeus exclusivamente. Lojas estas que são conhecidas como as redes fast fashion, revendendo roupas de coleções mais antigas por preços mais acessíveis.
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O impacto ambiental é devastador, pois essas peças demoram em torno de 200 anos para se desintegrar totalmente. Segundo um relatório da AFP, quando as roupas não são compradas, elas são levadas para serem revendidas em outros países da América Latina.
(Foto: Reprodução/ AFP)
O deserto tem enormes paredões de lixo que cobrem uma faixa inteira de terra do Atacama e como esse lixo tem substâncias químicas presentes na sua composição, não são aceitos em aterros municipais. Apesar de que uma empresa chamada Zepeda faz o reaproveitamento das peças descartadas para a fabricação de painéis de isolamento com resíduos que desenvolvem isolantes térmico.
(Foto: Reprodução/ AFP)
Pesquisadores estimulam que a cada segundo o equivalente a um caminhão de lixo de peças queimadas é enviado ao aterro do Chile. Além de ser uma das grandes emissoras mundiais de carbono, a indústria da moda consome mais energia do que as indústrias de avião e navegação juntas.
(Foto: Reprodução/ AFP)
A velocidade do consumo por pessoa tem aumentado absurdamente ao longo dos anos e a produção de roupas, segundo estatísticas da Ellen McArthur Foundation, mais que dobrou de 2004 a 2019. No mundo, os EUA é o país com o maior consumo de roupas e acessórios com um movimento de US$ 359 bilhões; seguindo da China com o movimento de US$ bilhões; e do Japão com US$ 82 bilhões.
Foto de Destaque: Reprodução/ AFP)