Amazon sofre boicote no mundo enquanto ativistas bloqueiam centro distribuidor no Reino da Grã-Bretanha

Pablo Alves Por Pablo Alves
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O Extinction Rebellion protestou bem na porta dos arnazens da Amazon na cidade escocesa, localizada na região de Fife, Dunfermline. Os militantes do movimento se reuniram no último dia 26 de novembro, sexta-feira, com o objetivo de impedir as entregas das mercadorias como forma de protesto contra as denuncias ocorridas sobre supostas praticas de exploração abusiva dos operários feitas pela Amazon, uma gigante quando o assunto é compras online. Eles conseguiram fazer o boicote no maior centro de distribuição da Escócia.

Aproximadamente um grupo com 20 ativistas deram inicio a ação de boicote na distribuidora americana por volta de 4 da manhã. Nela o Extinction Rebelion bloqueou a entrada de caminhões com os manifestantes segurando faixa com palavras de ordem que diziam, “ A Black Frida Explora Pessoas e o Planeta”.


Amazom sofre denúncias de praticar exploração abusiva de seus funcionarios. Foto (Reprodução/TecMundo)


Essa é apenas uma fração de uma ação internacional que o movimento organizou em 15 centros distribuidores da empresa no Reino Unido, EUA e Holanda. De acordo com os próprios ativistas, a ação visa chamar a atenção do mundo para os “crimes praticados pela Amazon”. França, Italia e outros países europeus também fizeram um chamamento para os trabalhadores dos depósitos e motoristas de entrega à juntarem-se aos protestos como parte da companha “Faça a Amazon Pagar”. A campanha faz exigências sobre melhores condições de trabalho, e um comprometimento maior com o meio ambiente, alem de exigir que a gigante também pague sua parte justa de impostos. 

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Só na Alemanha, segundo o sindicato Verdi, aproximadamente 2.500 funcionários dos centros de distribuição em Koblens, Graben e Rinberg, participaram do boicote. Na Espanha, o Greenpeace cobriu vitrines de lojas rápidas da Gran Via, principal avenida de Madri, denunciando que a Black Frida é uma catástrofe socioambiental que só incentiva o consumismo, rersponsabvel pelo esgotamento dos recursos do planeta. O En Acion, uma confederação com mais de 300 grupos ecologistas em todo estado espanhol decretou “O Dia Sem Compras”, uma greve simbólica que é organizada desde 1982, no mundo inteiro em protesto contra a Black Frida e a Cyber Monday. Na visão dos ativistas esse dia é uma libação ao consumismo  mundial, além de incentivar o desespero das compras de natal e ano novo. Segundo o grupo, o dia sem compras é importante pois estimula uma reflexão e questiona esse modelo de produção e consumo que ja mostra claros sinais de esgotamentos que refletem na situação socioambiental e impacta diretamente a crise no clima.   

 

Foto destaque: Reprodução/TecMundo

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