A Zoom Video Communication Inc está com as ações em queda de 7,4% nos pregões de Nova York na manhã desta terça-feira (23) apesar da companhia de comunicação ter divulgado o resultado do primeiro trimestre de 2023 melhor do que o esperado.
Nos primeiros três meses deste ano, a Zoom registrou uma receita de US$1,1 bilhão, aumento de 3% quando comparado ao mesmo período do ano passado. A receita também está acima da expectativa que o consenso de Wall Street especulava, de US$1,08 bilhão. A previsão da empresa era de uma faixa entre US$1,08 bilhão e US$1,805 bilhão.
Para o ano fiscal de 2024, a empresa prevê uma receita entre US$4,465 bilhões e US$4,485 bilhões, com ganhos não-GAAP de US$4,25 a US$4,31 por ação. Anteriormente, aa orientação exigia que a Zoom lucrasse entre US$4,11 e US$4,18 por cada ação vendida.
Eric Yuan, CEO da empresa, disse em comunicado que “os resultados refletem o crescimento da empresa e a estabilização da receita online, bem como “maiores eficiências em nossos negócios, aumentando a lucratividade.”
O lucro líquido ajustado da empresa no primeiro trimestre foi de US$353,3 milhões.
Lucro da Zoom nos últimos 3 anos. Reprodução: Koyfin
Também nesta segunda-feira, a ZOOM aumentou a previsão da receita anual, apostando no trabalho híbrido para sustentar e talvez aumentar as demandas por seus serviços de comunicação por vídeo conferência.
A companhia espera uma receita anual entre US$ 4,47 e US$4,49 bilhões, a expectativa anterior era entre US$4,44 e US$4,46 bilhões.
A Zoom ganhou muita notoriedade após os períodos de distanciamento social e Lockdowns que aconteceram no mundo todo durante a pandemia. Agora, a empresa planeja reter clientes através de ofertas expandidas, como, por exemplo, webinars online, workspaces, entre outros produtos em nuvem.
A companhia também anunciou que irá desenvolver mais pesquisas em inteligências artificias para integrar elas aos seus produtos em um futuro de maior concorrência e um consumo mais lento.
Foto Destaque: Foto de divulgação da Zoom. Reprodução: Dado Ruvic/Reuters