Rússia planeja nova estratégia para atacar inimigos

Henrique Santos Por Henrique Santos
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O Serviço de Inteligência da Otan detectou uma nova estratégia de ataque organizado pelos russos, a nova estratégia, segundo o secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, é que a Rússia através dos seus programas navais específicos sabotem ou até mesmo provoquem ataques a infraestrutura global que são os cabos submarinos de internet.


EllaLink é o responsável entre a conexão Brasil e Europa. (Foto: Reprodução)


Mais de 95% das transmissões da internet em nível global são transmitidos via esses cabos, que atravessam e interligam continentes. O EllaLink é um cabo submarino que leva o nome da empresa é responsável pela conexão entre Brasil – Europa. Sua extensão é de 9.200 km entre o Brasil e países da Europa. Além da infraestrutura desses cabos submarinos, eles são responsáveis por transportar US$ 10 trilhões de dólares em transações financeiras. 

É muito comum que ocorra algum tipo de acidente com esses cabos devido a localização ser no fundo do oceano, o que mais causa acidente são fenômenos da natureza e ataques de animais marinhos, principalmente de tubarões. Porém toda a equipe está preparada para resolver esses pequenos incidentes, disse o especialista em segurança cibernética, Rafael Franco.

O especialista ainda contou que quando um desses cabos é danificado a consequência é a perda da conectividade temporária entre as áreas interligadas, esse dano afeta principalmente a comunicação e o comércio. Os cabos submarinos possuem rotas de contingência e planos de recuperação para minimizar esses impactos, além dos cabos serem projetados para serem extremamente resistentes confiáveis e muito seguro, acima de tudo.

Perguntado sobre um possível ataque em massa organizado pelos russos, Franco disse que existe linhas de conexões alternativas caso a transmissão seja interrompida. Mas caso aconteça um ataque em massa, pode haver danos consideráveis. Caso esse ataque venha a ser realizado, uma alternativa seria a Internet via satélite, porém há ressalvas com o uso do satélite devido ao alto custo. 

 

 

Foto Destaque: (Dpa, TE SubCom/Arctic Cable Company)

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