Olímpiadas de Paris pode ser virada de chave para as empresas de táxis aéreos

Rafael Casemiro Por Rafael Casemiro
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Faltando apenas um ano para as Olimpíadas de Paris, a Volocopter, fabricantes de táxis aéreos, busca provar aos executivos na Paris Show que está no rumo certo para o transporte de clientes por todo o evento esportivo e decolar no cenário global.

A feira tende a focar em aviões militares e comerciais, porém as fabricantes de aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical (eVTOL) também estarão presentes.

O setor enfrenta muitos desafios, isto porque as empresas devem garantir a aprovação regulatória e convencer os seus consumidores que seus produtos são seguros, tudo isso em um momento em que os investidores estão limitando os investimentos.

A empresa alemã Volocopter está trabalhando para superar os obstáculos para lançar o primeiro serviço comercial para levar os consumidores para Paris durantes os Jogos Olímpicos de 2024 e usará a feira aérea para mostrar seu progresso.


Velocity, helicoptero de transporte da Volocopter. Foto: Reprodução/Divulgação/Volocopter


“As Olimpíadas são nossa estrela do norte”, disse Dirk Hoke, presidente executivo da empresa.

Até o momento, nenhuma empresa conseguiu a regulamentação necessária para poder comercializar seus produtos.

A Alemã Volocopter espera ser a pioneiras, mas ainda tem que empregar seu produto em testes intensivos climáticos e fornecer milhares de páginas de documentação ao órgão regulador de aviação europeu, o EASA.

“Em combinação com um mercado difícil, menos liquidez no mercado é um problema para toda a indústria”, explicou Hoke.

Os projetos de mobilização aérea que vieram a se tornar públicos por intermédio de Empresas de Aquisição de Propósito Especial (SPACS) nos últimos anos retraíram cerca de 30% do seu valor inicial. O capital de risco diminuiu em muitos setores, com mudanças nos gastos de táxis aéreos para drones.

Apesar de estar entre as grandes esperanças para o eVTOL, existem outras centenas de empresas que podem enfrentar dificuldades ou até desistir nos próximos anos, caso o atual clima de investimentos se mantiver, disseram os especialistas.

Foto Destaque: Táxi aéreo da Volocopter. Reprodução/Divulgação/Volocopter

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