IA generativa pode ser uma grande vantagem, isso de acordo com a nova pesquisa do MIT (sigla em inglês para o Instituto de Tecnologia de Massachusetts) publicada na revista “Science” onde diz que o uso de chatbots aumenta a qualidade e acelera a produtividade em 18% e 40%, respectivamente, para escrever relatórios curtos ou e-mails.
O ChatGPT está cada vez mais dentro do mercado de trabalho. (Foto: reprodução/ Forbes)
Os autores do estudo foram os pré-doutorandos do MIT, Shakked Noy e Whitney Zhang. Eles fizeram o recrutamento cerca de 450 pessoas com formação acadêmica para fazerem duas tarefas de escrita através do Prolific, plataforma que conecta pesquisadores com sujeitos de pesquisa.
A pesquisa
A primeira consistia em cada pessoa escrever um e-mail para toda a empresa sobre uma nova política, um relatório de consultoria sobre uma nova tendência ou um comunicado à imprensa sobre um novo produto. Cada recrutado deveria fazer duas tarefas que um profissional faria em um campo determinado (alguém poderia fazer duas tarefas relacionadas a relações públicas, por exemplo).
Entre as duas tarefas, metade dos participantes recebeu a instrução para se inscreverem no ChatGPT para usá-lo na segunda tarefa e 80% desse grupo usaram a ferramenta. Além disso quem estava produzindo os textos tiveram, também, um incentivo financeiro que consistia em um salário base de US$ 10 e até US$ 14 de acordo com o desempenho, além das atividades cronometradas. Os textos foram enviados para outro grupo de profissionais da área para serem avaliados por um sistema de pontuação numerada.
“Quando começamos a usar o ChatGPT, ficou claro que era um avanço diferente de tudo que já vimos antes, e ficou bem claro que isso teria algum tipo de impacto no mercado de trabalho”. Disse Shakked Noy, um dos pesquisadores
Avaliação do Trabalho
Ao final do estudo os participantes responderam a pesquisas de acompanhamento a fim de avaliar o trabalho feito. Os que utilizaram do ChatGPT disseram que ficaram entusiasmados e ao mesmo tempo preocupados com a IA. Ainda assim é difícil prever quais serão as mudanças que essa tecnologia trará na economia.
Foto destaque: Sede do MIT em Cambridge nos Estados Unidos. Reprodução/ Wikipédia