A Copa do Mundo Feminina está à todo vapor com as definições dos classificados às quartas de final neste último final de semana (06). Estão garantidas na próxima fase, Suíça, Japão, Holanda e Suécia. Nesta segunda-feira (07), pelas oitavas de final, a Nigéria foi eliminada por 4×2 pela Inglaterra nos pênaltis e a Austrália marcou dois gols, eliminando a Dinamarca. Com duas vagas em disputa, nesta terça-feira (8), Colômbia e Jamaica se enfrentam e logo em seguida, Marrocos e França. As quartas de final serão disputadas nesta quinta-feira (10) e seguirá até sábado (12), contra Austrália e Inglaterra disputando contra Marrocos ou França, ou Colômbia ou Jamaica, respectivamente. As semifinais iniciarão apenas na terça-feira que vem (15).
Oitavas de final
À partir das 5h, horário de Brasília, Colômbia, a primeira colocada no grupo H enfrentará a Jamaica, do Grupo F, no Estádio Retangular de Melbourne, em Melbourne. A partida será transmitida no SporTV, CazéTV, Fifa e Globoplay. Logo em seguida, às 8h (horário de Brasília), França, do Grupo F, ficará cara a cara contra Marrocos, Grupo H, no estádio Hindmarsh, em Adelaide, porém a transmissão será exclusiva apenas no CazéTV e Fifa+.
Quartas de final já definidas
- Espanha x Holanda, dia 10/8 (Quinta-feira), às 22h (horário de Brasília);
- Japão x Suécia, dia 11/8 (Sexta-feira), às 04h30;
- Austrália x Marrocos ou França, dia 12/8 (Sábado), às 04h00;
- Inglaterra x Colômbia ou Jamaica, dia 12/8 (Sábado), às 07h30.
Importância da Copa do Mundo Feminina
A história da Copa do Mundo Feminina é uma jornada de superação e resiliência. Inicialmente, o torneio enfrentou desafios em termos de reconhecimento e apoio, refletindo a realidade muitas vezes desigual enfrentada pelas mulheres no mundo do esporte. No entanto, ao longo das edições subsequentes, a competição ganhou força, visibilidade e o merecido espaço nos holofotes esportivos globais.
Em entrevista coletiva antes da partida decisiva do Brasil contra a Jamaica, Marta conta sua trajetória e impacto que vão além das conquistas em campo, mas que representa um símbolo de inspiração, liderança e pioneirismo para as meninas que querem ser atletas no futuro. “Hoje a gente sai na rua, os pais param e falam ‘a minha filha te adora’, querem ser igual a nós (atletas). Hoje nós temos nossas próprias referências. Há vinte anos atrás, em 2003, ninguém conhecia a Marta. Era minha primeira Copa, vinte anos depois, a gente virou referência e conseguiu abrir portas para muitas mulheres no mundo inteiro”, desabafa Marta.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”><a href=”https://twitter.com/hashtag/MARTA?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw”>#MARTA</a> | A entrevista, concedida ao lado da técnica Pia Sundhage, ocorreu na madrugada desta terça-feira, 1º/8, às vésperas da partida decisiva do Brasil contra a Jamaica.<br><br>Leia mais:<a href=”https://t.co/Rov1RCDflp”>https://t.co/Rov1RCDflp</a> <a href=”https://t.co/mypIvUzsp8″>pic.twitter.com/mypIvUzsp8</a></p>— Portal Rios de Notícias (@riosdenoticias) <a href=”https://twitter.com/riosdenoticias/status/1686373797124079616?ref_src=twsrc%5Etfw”>August 1, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
Marta se emociona ao falar de influência e pioneirismo no futebol feminino. (Vídeo: reprodução/Twitter @riosdenotícia)
Além de suas realizações esportivas, Marta tornou-se uma voz poderosa na luta pela igualdade de gênero, proporcionando visibilidade ao futebol feminino. Sua influência vai muito além das vitórias e derrotas, ela deixa também um legado duradouro que continua a fortalecer o futebol feminino e a luta por igualdade, empoderamento e respeito em todos os níveis do esporte.
Foto destaque: seleção da Suécia comemorando classificação. Reprodução/Getty Images via Site Goal