O Dia Internacional dos Povos Indígenas é celebrado no dia 9 de agosto. A data foi criada pela ONU para homenagear e reconhecer os povos originários da sociedade. Como meio de afirmar a garantia de direitos dos indígenas, é preciso conhecer e apoiar trabalhos e iniciativas que inspiram a cultura no país. Veja abaixo iniciativas de moda feito por criativos indígenas:
Nalimo
Nalimo. (Foto: reprodução/ Instagram/ @oficialnalimo)
Com o propósito de descolonizar a moda, a designer Day Molina criou a “Nalimo”. Day pertence a dois povos: Fulni-ô, do Nordeste brasileiro, e Aymara, do Peru. Ela é bisneta de costureira, o que a fez despertar o seu lado criativo desde muito cedo. Aos 18 anos, conseguiu uma vaga para trabalhar em um ateliê de figurino para conseguir se manter na universidade de ciências sociais. Um tempo depois, decidiu trilhar uma carreira no mundo da moda e criou a sua própria marca, que faz parte do line-up da Casa de Criadores há algumas temporadas.
Sioduhi Studio
Sioduhi Studio. (Foto: reprodução/ Harpers Bazaar)
Propondo o futurismo indigena e peças agênero de estilo casual, esportivo e utilitário, a marca “Sioduhi Studio” foi criada por SIODUHI. A empresa possui uma tecnologia feita com corante têxtil à base de casca de mandioca dos Sistemas Agrícolas Tradicionais da Amazônia, promovendo a ressignificação do produto no ecossistema da moda.
Tamã
Tamã. (Foto: reprodução/ Harpers Bazaar)
A “Tamã” é uma empresa colaborativa com designs autorais feitos por indígenas e quilombolas criada em 2018. O seu objetivo é valorizar a diversidade social brasileira pelos seus produtos autênticos. O biólogo e indigenista Kléber Oliveira é quem está à frente na marca, que possui por volta de 15 grupos colaborativos por todo o Brasil, como a aldeia Guarani, Kayapó e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
Maurício Duarte
Maurício Duarte na São Paulo Fashion Week. (Foto: reprodução/ Instagram/ @mauricioduartebrand)
O designer indigena do povo Kaiana possui um estilo sofisticado e que valoriza a sua ancestralidade e seu povo. Maurício ganhou uma bolsa para cursar Moda na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, e em 2019 conseguiu abrir o seu próprio ateliê. Após muita repercussão, ele apresentou o seu trabalho pela primeira vez na São Paulo Fashion Week deste ano.
Tucum
Biojoias Krahkô. (Foto: reprodução/ Instagram/ @tucumbrasil)
Este marketplace tem como intuito valorizar as artes dos povos indígenas e estimular a autonomia e geração de renda para os povos e comunidades. O “Tucum” usa matérias primas como fibras, miçangas, madeiras, algodão e sementes para produzir itens de arte, acessórios, cosméticos, moda e decoração.
Foto destaque: Desfile da Sioduhi Studio. Reprodução/ Instagram/ @sioduhistudio