A Evolutionary Scale, uma nova participante na área da biotecnologia, levantou com sucesso notáveis US$ 40 milhões em investimentos durante uma rodada de financiamento liderada pela Lux Capital, uma importante empresa de capital de risco. Fundada por uma equipe de oito ex-pesquisadores da Meta, a Evolutionary Scale está embarcando em uma jornada pioneira.
Empresa planeja investir em poder computacional para expandir seus modelos de IA (Foto: reprodução/DCI)
A equipe, conhecida por seu trabalho em um modelo de linguagem de IA voltado para o campo da biologia, pretende construir um modelo de linguagem generativo semelhante ao GPT-4 da OpenAI e ao Bard do Google. A distinção reside na sua especialização – é treinado em dados intrincados de moléculas de proteínas. Esta capacidade única permite ao modelo prever as estruturas de proteínas anteriormente desconhecidas com base em interações moleculares.
A ideia é carregada de proteínas 3D
Alexander Rives, CEO da Evolutionary Scale, liderou uma iniciativa de pesquisa semelhante na Meta AI, onde foram lançadas as bases para esta startup. A empresa acumulou um repositório impressionante que compreende impressionantes 700 milhões de estruturas de proteínas 3D. Este tesouro possui um imenso potencial, que se estende desde o desenvolvimento de medicamentos até a engenharia de microrganismos para remediação ambiental e métodos inovadores de produção química industrial.
No início deste ano, a Evolutionary Scale iniciou uma ronda de financiamento inicial destinada a impulsionar os seus esforços de investigação e reforçar as capacidades do seu modelo de IA. A Lux Capital liderou esta rodada de financiamento bem-sucedida, elevando efetivamente a avaliação da startup para impressionantes US$ 200 milhões. Figuras notáveis no domínio da IA incluindo Nat Friedman e Daniel Gross, também aderiram com entusiasmo como investidores.
A liderança não é livre
Embora a Evolutionary Scale siga em frente com suas ambições, é importante notar que não é o único concorrente nesta área. DeepMind, um empreendimento pioneiro de IA sob a égide do Google, causou ondas substanciais no ano passado com o lançamento do AlphaFold – um sistema de IA de código aberto com capacidade para prever estruturas de proteínas. O renomado químico e ganhador do Nobel Venki Ramakrishnan saudou a conquista da DeepMind como um desenvolvimento inovador que tem o potencial de redefinir a pesquisa biológica. O resultado rendeu ao CEO da DeepMind, Demis Hassabis, e ao pesquisador-chefe, John Jumper, um notável prêmio de US$ 3 milhões.
No futuro, a Evolutionary Scale está preparada para fazer investimentos substanciais em capacidades computacionais para ampliar ainda mais o potencial dos seus modelos. No entanto, os desafios abundam no domínio da aplicação da IA na biologia. Entretanto, a Evolutionary Scale permanece otimista, acreditando que a sua abordagem centrada em modelos de escala pode potencialmente revolucionar domínios como a medicina e a biotecnologia.
Foto destaque: EvolutionaryScale e o AlphaFold lideraram em diferenças de proteínas. Reprodução/Profissão Biotec