Metaverso mudou a forma como as grandes empresas investem e funcionam

Leo Costa Por Leo Costa
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Inegavelmente, 2021 foi o ano da migração total do ambiente real para o virtual. Mudanças que vão desde os pagamentos digitais, com o movimento iniciado no Brasil pelo Pix, até a explosão de novas moedas no mercado de criptoativos. E para terminar o ano com chave de ouro, um novo conceito surgiu nesse embalo e dominou as manchetes nesse último trimestre do ano, e já começa 2022 nos holofotes. É o metaverso.

Esse termo, pouco conhecido até o meio do ano, está provocando mudanças significativas, como a surpreendente mudança do nome Facebook para Meta e o anúncio de que a empresa trabalha com um orçamento bilionário na construção de um metaverso e com a previsão de contratar cerca de 10.000 profissionais com o foco exclusivo nessa empreitada. Outras gigantes como Nike, Microsoft, Alibaba, Adidas, Budweiser e Epic Games também têm planos para a mesma direção.


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Mark Zuckerberg vai investir pesado no metaverso. (Foto: Reprodução/Facebook/Meta/Exame)


Para o banco Morgan Stanley, “O metaverso pode mudar a forma como nos relacionamos”. Já Bill Gates vai além. O cofundador da Microsoft afirma que o metaverso se tornará uma realidade em parte da rotina das pessoas bem antes que se imagina. Segundo ele, “Em dois ou três anos, todas as reuniões de negócios vão acontecer no metaverso.”

Explicando de forma simplificada, o metaverso é um ambiente virtual que simula nosso mundo real, onde as pessoas são representadas por seus avatares, podendo interagir entre si. O termo tem a popularização recente, diferente do conceito,já conhecido por grande parte do público. Filmes como Jogador Número 1 e Avatar introduziam a ideia. 

Quem já tem mais de 30 anos pode se lembrar do popular jogo Second Life, que ganhou fama no início dos anos 2000. O jogo simula a realidade do ser humano e trazia a ideia dos metaversos, de maneira simplificada.


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Grandes empresas usarão o metaverso para anunciar seus produtos. (Foto: Reprodução/gizmodo Uol)


A evolução tecnológica, a criação da blockchain, as moedas digitais e NFTs tornou os metaversos bem mais complexos, e mais próximos das realidades. Se com o Second Life a moeda era de mentira, a interação nesse novo ambiente virtual envolve dinheiro real, e muito. Um exemplo recente é o iate de luxo virtual The Sandbox que foi vendido por mais de 3 milhões de reais.


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Iate para o jogo The Sandbox vendido por NFT. (Foto: Reprodução/cenariomt/Republic Realm)


A pandemia acelerou esse processo de digitalização e diversos setores migraram de vez para o mundo virtual. É improvável você tenha resolvido alguma pendência em uma agência bancária ou tenha comparecido fisicamente em alguma reunião de trabalho.

Com os jovens, o processo é ainda mais acentuado: pessoas com menos de 20 anos já se acostumaram a se relacionarem de forma virtual, seja pelos jogos online, redes sociais ou outras formas de interação por celular, ou computador. 

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Parece uma evolução natural tonar o ambiente digital mais elaborado e complexo visto que as pessoas passam a viver cada vez mais dentro desse mundo. Seja para diversão, seja para trabalhar ou conhecer novas pessoas, o metaverso é uma realidade e com certeza vai ocupar boa parte de nossas vidas. Ou você se acostuma com isso, ou vai ficar de fora desse novo mundo digitalizado, onde tudo pode acontecer.

 

Foto Destaque: Reprodução/Linkedin

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