Blockchain na identificação: governo revoluciona emissão da CIN

Redação Por Redação
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Nesta semana, o governo federal deu início à implementação da tecnologia blockchain para a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) em alguns estados, a começar por Goiás, Paraná e Rio de Janeiro. Os demais estados também adotarão essa abordagem nos próximos 45 dias.

Essa nova versão do Cadastro Compartilhado da Receita Federal (b-Cadastros) abrange o processo de emissão da CIN e visa facilitar o compartilhamento seguro de informações com os Órgãos de Identificação Civil (OICs).

O blockchain

A solução, desenvolvida pelo Serpro, será adotada e operada por todos os OICs para diversas operações, como consultas, inscrições e atualizações de CPFs e CINs, conforme a necessidade no processo de emissão de novos documentos.

O presidente do Serpro, Alexandre Amorim, enfatizou a importância da tecnologia blockchain na proteção de dados pessoais e na prevenção de fraudes, proporcionando uma experiência digital mais segura para os cidadãos brasileiros. Ele destacou que a plataforma blockchain b-Cadastros é um grande diferencial para a segurança e confiabilidade do projeto da Carteira de Identidade Nacional.

Amorim também mencionou as vantagens das aplicações baseadas em blockchain, incluindo a imutabilidade dos dados, tornando praticamente impossível a alteração ou falsificação das informações registradas. Além disso, a descentralização da tecnologia em várias máquinas e nós da rede reduz a vulnerabilidade a ataques cibernéticos e torna mais difícil para invasores comprometerem a segurança do sistema, ao mesmo tempo que promove a transparência, permitindo o rastreamento de todas as transações e atividades.

A nova CIN

A CIN, que começou a ser emitida em julho do ano passado, apresenta novos elementos de segurança, como um QR Code e uma zona de leitura automatizada, possibilitando verificações por parte das forças de segurança pública e em todos os órgãos públicos e privados.


A nova CIN. (Foto: reprodução/Olhar Digital)


Além disso, o documento está disponível em versão física, em papel ou policarbonato (plástico), e também em formato digital por meio do aplicativo Gov.br. Uma mudança importante é a adoção do CPF como o número de registro nacional, garantindo que, independentemente do estado em que o documento seja emitido, o cidadão sempre manterá o mesmo número em seu registro.

Foto Destaque: representação tecnológica de uma carteira de identidade. Reprodução/Telesintese

 

Matéria por Yasmin Henrique (Lorena – R7)

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