O tenista Novak Djokovic está envolvido em grandes polêmicas nos últimos dias, o que pode lhe custar uma considerável quantia envolvendo seus patrocinadores, valores que chegariam a US$ 30 milhões anuais, aproximadamente 167 milhões de reais.
O número 1 do mundo no ranking ATP, que se recusou a tomar a vacina contra a Covid-19 e embarcou para disputar o Aberto da Austrália, ficou retido no aeroporto de Melbourne, e teve sua entrada negada no país. Tais problemas e exposições sobre a não vacinação, pode fazer com que seus patrocinadores, como a Asics, Lacoste e Peugeot repensem seus respectivos contratos com o sérvio.
Além desses, Djokovic tem acordos comerciais com empresas como a Hublot, Lemero, NetJets, Raiffeisen Bank International e Ultimate Software Group.
Em abril de 2020, em um encontro virtual com atletas sérvios, o tenista foi enfático ao se posicionar contra a exigência do imunizante: “Pessoalmente, sou contra a vacinação e não quero que alguém me force a ser vacinado para viajar”.
Contrato com a Lacoste
A marca francesa Lacoste patrocina Djokovic desde 2017, e há alguns meses, o patrocínio foi estendido até 2025, em valores, não divulgados oficialmente, mas que chegariam na casa de US$ 10 milhões.
Djokovic veste a marca francesa Lacoste desde 2017, quando seu contrato com a Uniqlo chegou ao fim. (Foto:Reprodução/AFP)
No dia da assinatura do contrato, Thierry Guilbert, o CEO da marca, declarou que: “Novak não é apenas um atleta excepcional, mas também um daqueles grandes campeões que têm um caráter maravilhoso dentro e fora de campo. Nosso encontro em 2017 foi amor à primeira vista. Sua audácia, tenacidade e gentileza me impressionaram, e estou orgulhoso de poder continuar nossa aventura juntos e acompanhá-lo em seus novos desafios”.
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Com os acontecimentos dos últimos dias, tal declaração repercute e aparenta, no mínimo, fora do lugar, considerando os desdobramentos negativos e atitudes questionáveis de Djokovic.
Foto Destaque: Paul Crock/AFP