De novo uma finthec coloca seus fundadores na lista dos bilionários espalhados pelo mundo. Agora foi a vez da Brex, que na última rodada de financiamento foi avaliada em U$$ 12,3 bilhões, colocar seus fundadores nesse grupo seleto de pessoas bilionárias.
Eles tem pouco mais de vinte anos, são brasileiros e fundaram a startup de cartões corporativos conhecida como Brex. Pedro e Henrique agora fazem parte dos novos bilionários que entraram para essa rede depois de uma rodada de financiamento que ganhou publicidade essa semana e quase dobrou a avaliação da empresa que existe a cinco anos.
A startup fica sediada em São Francisco e seu objetivo é criar um novo modelo para a industria de cartões de crédito corporativos. No dia 11 a finthec conseguiu aporte de U$$ 300 milhões em uma rodada de financiamento que esteve liderada por Greenoaks Capital e TCV (Tecnologia Crossover Venture), essa oportunidade deu a condição para uma avaliação de mercado que foi de U$$ 12,3 bilhões. Um grande diferença quando comparamos aos U$$ 7,4 bilhões que foram levantados à exatos nove meses.
Estima-se que Henrique Duburgras, 26, e Pedro Francheschi, 25, co-fundadores e co-CEOs da finthec, detêm cada um, 14% de participação. Isso lhes confere a quantia de aproximadamente U$$ 1,5 bilhão para cada um.
Conheça os dois meninos que que agora são bilionários. (Foto: Reprodução/DiáriodoComércio).
A empresa construiu sua indenidade através de um cartão de crédito corporativo que tinha um diferencial, era adotado às necessidades das startups. E como time que está ganhando não se mexe, esse ainda é o produto que protagoniza na prateleira da Brex. As taxas que os comerciantes pagam através do uso dos cartões da empresa, são quase 100% da receita.
Além disso a Brex apresentou ao mercado novas ofertas de software, que ajudam gerenciar as despesas e serve como recurso de pagamento para contas comerciais. “Se você receber uma fatura em seu e-mail, basta encaminha-la para nós e pronto, ela é paga.”, afirmou Dubugras. No mês de maio eles fizeram o lançamento dos primeiros programas corporativos que tinham criptomoedas como recompensa.
A empresa criou uma estratégia para atrair mais capital de risco e ofereceu um pacote de produtos que vão além o cartão de crédito corporativo e deixam bem claro que a concorrência não é uma preocupação para eles.
“O mercado é muito grande e acho que ha espaço para muita gente. A maioria dos pagamentos B2B ainda são baseados em papel e cheques.” comenta Dubugras.
Foto destque: Reprodução/PEGN.