Israel entra em guerra após ataque de grupo islâmico

Por Redação
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Israel entrou em guerra contra o movimento islâmico Hamas após um ataque surpresa ocorrido na manhã deste sábado (07), pelo horário local. A ofensiva resultou na entrada de homens armados em cidades com o disparo de foguetes na Faixa de Gaza.

Um dos maiores ataques sofridos nos últimos anos

Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Diversos de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel disseram que “vários terroristas se infiltraram no território israelita a partir da Faixa de Gaza”. Segundo a agências de notícias internacionais, mais de 5 mil bombas foram lançadas e estima-se que os ataques já deixaram pelo menos 40 mortos e mais de 700 feridos.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lançou a operação ‘Espadas de Ferro’ e começou a convocar reservistas para um possível contra-ataque. Benjamin Netanyahu, chegou a confirmar a ofensiva e o estado de guerra que o país entrou, dizendo “Esta manhã, o Hamas lançou um ataque surpresa assassino contra o Estado de Israel e os seus cidadãos. Estamos nisso desde as primeiras horas da manhã”, e completou, garantindo: “O inimigo pagará um preço sem precedentes. […] Estamos em guerra e vamos vencer”.


Palestinos queimam pneus de carros e bloqueiam estradas enquanto entram em confronto com as forças israelenses no distrito de Beit El, em Ramallah. (Foto: Reprodução/BBC News Brasil)


O que é o Hamas 

O Hamas é o maior dentre vários grupos de militantes islâmicos da Palestina. Graças a isso, o grupo na totalidade, ou em alguns casos sua ala militar, é classificado como terrorista por Israel, União Europeia, Estados Unidos e Reino Unido, assim como para outras potências mundiais.

“Hamas”, o nome em árabe, vem de um acrônimo para Movimento de Resistência Islâmica, que nasceu em 1987 após o início da primeira intifada Palestina, contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Em sua fundação, o Estatuto do Hamas definiu a Palestina histórica, incluindo a atual Israel, como terra islâmica, excluindo qualquer paz permanente com o Estado judeu. O documento também ataca os judeus como povo, fortalecendo as acusações de que o grupo é antissemita.

O que se sabe até o momento

É de conhecimento público que o conflito entre Israel e Palestina se estende há muito tempo. Em sua formação atual, que surgiu em 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina sob mandato britânico. Israel foi proclamado no ano seguinte. Desde então, há uma disputa por território. Desde então, vários acordos já tentaram estabelecer a paz no território, porém, não obtiveram sucesso.

Segundo um alto comandante militar do Hamas, 5 mil foguetes foram lançados contra o país do Oriente Médio. Sirenes de avisos de bombardeios soaram em várias regiões de Israel, incluindo Jerusalém. Existem registros de edifícios danificados em cidades como Tel Aviv.

Foto destaque: Homem corre após explosão provocada por foguete lançado da Faixa de Gaza, em Israel. Reprodução/REUTERS/Amir Cohen/G1.

 

Matéria por Nina Cavalcanti (Lorena – R7)

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