Manjericão ajuda a combater cansaço, insônia e até depressão

De origem africana e asiática a erva muito utilizada na culinária italiana também auxilia no relaxamento sistema nervoso por conter linalol e geraniol, reduzindo o estresse, depressão e ansiedade. Também age em problemas intestinais, lesões na pele como aftas, ajuda a prevenir pressão alta, infarto, é sedativo, antiespasmódico, diurético e antioxidante. Além disso, pode ser em usado em casos de gripe.

A folha que também é chamada de erva-real, basilicão, e alfavaca possui outras propriedades como ajudar a prevenir o infarto, atuando na diminuição do Lipoproteína de baixa densidade (LDL), o colesterol ruim.


Vaso de manjericão (Foto: tookapic por Pixabay)


Pode ajudar pessoas que desejam reter menos líquido, justamente por ser diurético, aliviar enxaquecas com o seu óleo, tanto aplicado a pele como inalado. Isso porque ele possui o geraniol, mentol e linalol, com poder de anestesiar e relaxar esses sintomas.

Na parte alimentar melhora o funcionamento digestivo, mais precisamente no fígado por possuir o ácido usólico, que é anti-inflamatório e antioxidante. Também auxilia com cólicas, prevenindo-as, pode ser utilizado para as dores de estômado e nos excessos de gases.

Ajuda com lesões na pele, como picadas e feridas, podendo ser aplicado na pele como pasta. O manjericão é antisséptico e antimicrobiano. Por fim, pode tratar gripes, bronquites e resfriados com seus antioxidantes e óleos pois melhora a respiração, relaxando os pulmões e ameniza a irritação nos mesmo e reduz o desconforto da tosse.

Além desses benefícios pode ser feito chá, através de infusão e com consumo recomendado de até 3 vezes por dia. Também há a versão em óleo, para massagear a pele, inalar ou perfumar o ambiente. Já a pasta ou cataplasma de manjericão é feita a partir de grande quantidade das folhas amassadas. O manjericão precisa estar fresco.

É uma planta de fácil cultivo, podendo-se utilizar qualquer recipiente de qualquer tamanho com terra fertilizada e se desenvolve melhor no verão, por isso deixa-la exposta a luz natural é o recomendado. Para mantê-la saudável deve-se cortar as flores que nascem periodicamente de seus ramos.

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Endometriose e endometrite podem causar infertilidade em pessoas que menstruam

Endometriose e Endometrite afetam mulheres e pessoas que menstruam na modernidade, mas seus sintomas de desconforto, como cólicas intensas, ainda são tratados com normalidade. Para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico foram criadas a Semana Nacional de Educação Preventiva e de Enfrentamento à Endometriose e o Dia Nacional da Luta contra a Endometriose definida para 13 março.

Há dados oficiais que mulheres cis – gênero são de 10% a 15% afetadas pelas doenças, por outro lado escassez de números para pessoas LGBT’s. Mostrando que esta ainda é uma luta silenciosa para uma parcela da sociedade. Porém, há relatos pessoais compartilhados na internet como no site Hormones Matter, escrito por Luke Fox e traduzido por Caroline Salazar do blog a Endometriose & Eu: “Tenho vivido com endometriose faz 13 anos. Foram 11 anos e 2 cirurgias antes de receber meu diagnóstico. Olhando para o meu caso, não parece diferente dos muitos que existem por aí, exceto que eu não sou uma mulher. Sou uma pessoa transsexual com uma doença que é vista como exclusivamente feminina”.


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A endometriose ocorre no endométrio, uma camada de tecido que envolve a parte interna do útero e o problema ocorre quando as células dele estão fora do útero gerando dificuldade em engravidar de 30% a 50% das mulheres que têm a patologia. Sua causa não tem origem específica mas especialistas sugerem que podem variar entre predisposição genética, alguma relação com imunidade ou com os hormônios. Já a endometrite é uma inflamação dentro do útero causada por infecção.

Os sintomas de ambas as doenças são semelhantes. A endometriose pode causar dores no abdômen, vagina, dor nas costas ou no reto e por consequência dores nas relações ou ao evacuar, dificuldade para defecar alterações na menstruação, com desconfortos anormais, intensos ou sangramento vaginal e até infertilidade. A Endometrite também consite nos problemas intestinas, mas inclui corrimentos, cor e odores fora do normal e febre em casos mais graves da inflamação.

O que fazer – Para avaliação são necessários exames de imagem como a ressonância e ultrassonografia, os tratamentos podem ser feitos de forma hormonal, com uso de anti-inflamatórios ou com cirurgia simples. Tudo isso levando em conta se há desejo de ter filhos, o que pode ser tratado com a fertilização in vitro, o estado de avanço da doença, a idade do paciente e seus sintomas. Em caso de cólicas intensas procure um profissional.

Há clínicas de atendimento especializado para LGBT’s. Acesse aqui para saber mais.

 

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Conheça os chás que ajudam a dormir melhor

De acordo com o portal do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, chás trazem vários benefícios que vão além do relaxamento como na eliminação de toxinas, purificação do metabolismo e diminuição na retenção de líquidos. Nairana Borim, nutricionista do Centro de Nutrição do Hospital relata que “todos os chás contém polifenois, que trazem inúmeros benefícios: melhoram os níveis de concentração e energia, previnem e tratam a ateroesclerose, previnem o diabetes, diminuem o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, inibem o desenvolvimento de células cancerígenas, impedem o fornecimento de sangue ao tumor e incentivam a autodestruição das próprias células cancerígenas”.

Nairana também adverte que o excesso também possui efeitos colaterais como náuseas, flatulência, diárreia e dores no estmômago e que devido a isso é necessário ter bom senso no seu consumo.


Xícara de chá (Foto: Myriams-Fotos por Pixabay)


Alguns chás indicados para amenizar a insônia são:

Chá branco, que auxilia na melhoria do sistema nervos, na redução do cortisol e do envelhecimento celular. Também atua na redução da gordura, age como anti-inflamatório e no sistema imunológico.

Camomila com propriedade calmante, esta erva também age de forma sedativa, enriquecida de apigenina que posssui efeito relaxante. Seu chá tem ação anti-inflamatória e imunoestimulante.

Erva-cidreira, que ajuda na regularização menstrual, como em cólicas, pode ser usada em caso de gripo e febre, dores musculares e gases no intestino. 

Lavanda, melhora a pele, também ajudas nas cólicas e no humor. Seu chá é feito a partir de infusão dos botões roxos da planta.

Valeriana, possui propriedades sedativas, pode controlar o déficit de atenção e hiperatividade, TPM, estresse, ansiedade, sintomas da menopausa e cólicas menstruais. A erva pode ser usada como um tratamento natural para melhorar a qualidade do sono.

Os chás podem ser feitos por infusão, ato de ferver a água e colocar a folha ou alimentos mais fáceis de dissolver seus nutrientes na água ou por decocção, deixando os alimentos na panela até a sua fervura. Mais indicada para os mais duros, como cascas e raízes.

 

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Aprenda como controlar e acalmar a ansiedade sem remédios

Conhecida como o novo mal do século em conjunto de outras doenças psicológicas, a ansiedade causa grandes transtornos mas possui soluções acessíveis e simples que podem minimizar e até evitar crises. Meditação, prática de exercícios respiratórios como os Pranayamas e autoconhecimento podem facilitar o caminho para compreensão dos gatilhos que causam o desconforto.

De acordo com o R7, a OMS registrou em 2019 mais de 18 milhões de brasileiros com ansiedade, fazendo do país líder da doença. Nos dias de hoje, onde as pessoas usam pelo menos 2 telas ao mesmo, maior exposição a luz azuladas e há uma grande pressão sobre trabalho e produtividade, fica cada vez mais difícil conseguir manter o foco e atenção plena por isso, há alguns métodos que podem ser seguidos para treinar a mente ansiosa a conseguir contornar uma crise em potencial e evitar outras.

A meditação, prática que se ganhou força e popularidade na pandemia, consiste no exercício de atenção plena ao que se está fazendo, ao local onde se está ou com quem, podendo também ser aplicada a atenção aos pensamentos, maior causa do início dos transtornos tendo em vista que a ansiedade é conflito emocional. Podendo ser estimulados por situações de grande estresse, sentimentos mal resolvidos sobre si ou outras pessoas., por exemplo.

Entre seus benefícios pode citar a redução do estresse, aumento de foco, autoconfiança, diminuição de dores físicas e mentais, melhoria na memória e bem estar em geral.

Inclusive, há também os Pranayamas, exercícios respiratórios repetitivos da prática de Yoga, que consistem em trazer a atenção para o corpo através das sensações. Por último, mas não menos importante, o autoconhecimento, onde a pessoa pode trabalhar a capacidade de se entender, reconhecendo pensamentos e sentimentos por ser ansiedade iniciada no campo mental e só depois sentida no físico. É recomendado pelos profissionais o conjunto dessas ações associadas ao tratamento psicológico, como terapia.

 

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Em 2030 obesidade pode afetar quase metade de brasileiros

Índices sobre obesidade mostra que o número entre adultos no Brasil dobrou de 2006 a 2019, segundo IBGE e tem previsão de piorar até 2030 alcançando quase a metade da população. De acordo com o estudo sobre Obesidade e Doenças Crônicas não Transmissíveis, numa escala de 10 brasileiros 7 poderão estar obesos. A Pesquisa Nacional de Saúde divulgou em 2019 que 60% das pessoas a partir de 18 anos, o que correspondia a um total de 96 milhões e que os obesos equivaliam a 25%, cerca de 41 milhões de acordo com a CNN.

De acordo com o portal Associação Brasileira para o estudo da obesidade e Síndrome Metabólica “em relação à obesidade infantil, o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana da Saúde apontam que 12,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade têm obesidade, assim como 7% dos adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos. No site também é possível calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). Essencialmente dividindo o peso do indivíduo pela altura ao quadrado.

Em média a faixa da normalidade é considerada entre 18,5 e 24,9 Kg/m2 e a obesidade acima de 30 kg/m2, de acordo com Forbes.

Estando acima do peso a pessoa pode ficar mais vulnerável a doenças cardiovasculares, artrite, problemas intestinais, como tumores, podendo também desenvolver artrose, pedras na vesícula, colesterol alto, problemas respiratórios, impotência sexual, infertilidade, entre outros problemas.

Este problema é agravado por falta de programas voltados a conscientização da saúde e da própria obesidade, pouco incentivo à prática de atividades físicas, alimentação adequada e acessos desiguais à saúde, seja a precariedade de serviços gratuitos ou pela inacessibilidade financeira aos planos. Para superar esse desafio foi criado o Dia Mundial de Combate à Obesidade, chancelado no dia 4 de março, também sendo utilizada no Brasil como o dia Nacional de Prevenção à Obesidade.

 

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Atividade física previne doenças ligadas ao sedentarismo

Atividades físicas proporcionam a melhoria da qualidade do sono, auxiliando na construção na qualidade de vida e na prevenção de doenças ligadas ao sedentarismo. Segundo dados levantados pelo IBGE em 2019, somente 30% de brasileiros realizavam a quantidade de atividades físicas adequadas a manutenção da saúde, sendo cerca de 34% para homens e 26% para mulheres. Contra os 62% da população (mais de 100 milhões) a partir de 15 anos, registrada como sedentária de acordo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Problemas com sono podem trazer falta de concentração e memória, ganho de peso, comprometimento do sistema imunológico, pode deixar o indivíduo mais emotivo, mexe na aparência física e até prejudica o crescimento do tecido cerebral. Cerca de 70% dos brasileiros dorme mal de acordo com pesquisa do Instituto do Sono, em São Paulo.

Alguns dos fatores que influenciam nesse problema é a cultura de dormir pouco em função da rotina agitada de trabalho, questões biológicas relacionadas ao cronotipo, uma informação presente no DNA que é capaz de dizer qual momento do dia o corpo tende a ter um melhor rendimento. No caso do Brasil, onde há apenas um tipo de horário comercial, pessoas que não possuem o cronotipo ideal para esse horário são impactadas em sua performance, segundo o portal médico Persono.

Além disso há outros fatores, como citado em pesquisa feita pela Royal Philips: “No Brasil, grande parte dos voluntários comentou que as distrações com entretenimento afetam o sono: 35% indicaram televisão, filmes e redes sociais.” No sono é onde são feitos os reparos físicos como o fortalecimento do sistema imunológico, o crescimento para crianças que estão nessa fase, o regeneramento da visão, entre outros processos regulatórios.

As atividades físicas regulares já são sinalizadas pelos profissionais da saúde por seus benefícios como a melhoria da saúde funcional, na redução do risco de quedas sucedidos por fraturas graves, controle e redução de peso, da ansiedade, depressão, além da manutenção do bem estar geral do indivíduo e no sono, proporcionando mais disposição e qualidade de vida.

Segundo o portal Euro Farma, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo está em 4º lugar no ranking de causas de óbitos, apontando que para cada três pessoas no mundo, uma não pratica atividade física. Incluso nisso, a doenças como AVC, diabetes, depressão, doenças ligadas ao coração, hipertensão, câncer de mama e de cólon tem suas possibilidades aumentadas para aqueles que se encaixam no perfil da pesquisa.   

Foto Destaque: Imagem de pisauikan por Pixabay. 

Variantes da Covid forçam aplicação de 4ª dose

Com a incessante onda de variantes, a produção de vacinas contra o coronavírus pretende conseguir combatê-las, e alcançar o poder de imunização pelo período de um ano. No final ano passado haviam registros de 77 casos de Ômicron no Brasil e em janeiro já haviam sido registrados 99,7% de casos confirmados. Recentemente também foram identificadas outras variantes como a BS.2.

Segundo o CEO da Pfizer, Albert Bourla, a atual aplicação da 3ª dose foi efetiva para as variantes anteriores a Ômicron, diminuindo o números de internações e óbitos, porém, esta última infecção conseguiu estar além das capacidades desta vacina, o que torna obrigatório uma 4ª imunização.


Vacinação contra a Covid-19 (Foto: Reprodução/Spencer Davis/Pixabay)


Qualquer pessoa a partir de 12 anos que tomou a Pfizer na 2ª dose no mínimo há 5 meses, está apta a receber a 3ª dose. Para aqueles que foram vacinados com a Johnson & Johnson precisam reforçar a dose após dois meses, já quem tomou a Moderna em duas doses podem receber a terceira depois de 6 meses da aplicação. Para os que se enquadram como imunocomprometidas, com as três doses de vacinas Moderna Covid-19, Pfizer ou BioNTech podem ser parte do grupo a ser imunizado pela 4ª vez.

Porém, para aqueles que não estão no perfil citados, como no caso de adultos e jovens mais resistentes é necessário aguardar autorização da agência reguladora Food and Drug Administraton (FDA), do EUA.

Crianças de 5 a 11 anos já podem tomar duas doses de Pfizer, porém a terceira encontra-se em período de testes por ter se mostrado mais efetiva em crianças de 6 meses a 2 anos. Crianças entre 2 e 5 anos também não demonstraram anticorpos suficientes na dose pediátrica, ainda em fase de testes com resultados previstos para abril de 2022.

Moderna e Pfizer estão estudando como combater a variante Ômicron de forma eficiente com o propósito de criar uma vacina potente a todas as variantes presentes até o momento.

Imagem destaque: Reprodução/Fernando Zhiminaicela. Pixabay.

Conheça 4 técnicas de musculação que permitem acelerar ganho muscular

Otimizar o tempo no ganho de muscular pode sair do papel através de técnicas de musculação que reúnem além de preparo adequado, intensidade nos treinos e repetição. Segundo Leandro Twin, educador físico, pedagogo e assessor esportivo, sequências de exercícios como Bit-set, GVT (German Volume Training),  Drop-set e Pré-exaustão podem ser utilizadas na conquista desse objetivo.

Bit-set são os métodos que usam dois exercícios consecutivos para os mesmos músculos dando intervalos de 1 a 2 minutos entre cada uma. Podendo variar de 3 ou 4 séries, e para cada série, repetições de 10 a 20 vezes para cada movimentação. Tudo isso dependendo do nível em que esteja o praticante e do que for recomendado pelo profissional que estiver acompanhando.


O método Bit-set é um dos indicados. (Foto:Reprodução/El Hombre)


Também o GVT sigla para German Volume Training é a prática da execução de 10 séries, considerado de nível avançado é direcionado a pessoas que já possuem rotina de treino de longa data, um bom condicionamento físico e alimentação adequados em paralelo.

A pré-exaustão constituída de fadigar os músculos estimulados, usando exercícios monoarticulares seguidos de um exercício multiarticular. Segundo Gustavo Api, Especialista em Esporte de Alto Rendimento pelo Instituto Olímpico Brasileiro – Comitê Olímpico do Brasil, essa estratégia supõe que a fadiga causada no primeiro grupo muscular pode permitir que o exercício alcance outros músculos relacionados e que amplie ativação do primeiro grupo.

Por fim, o Drop-set, um dos mais intensos, que propõe a realização de repetições dentro do limite estabelecido com o máximo de peso que o indivíduo conseguir suportar para concluir a meta de repetições.

Segundo o blog Tua Saúde, os benefícios da prática de musculação envolvem diminuição da gordura corporal, aumento da densidade óssea, diminuição de doenças como diabetes, ajuda a tonificar o corpo, no combate a ansiedade e outros transtornos emocionais, melhoria na parte cardiorrespiratória e postura. Profissionais reforçam que a musculação é benéfica para a manutenção do bem estar como um todo e esforços acima do costume devem ser previamente acompanhados.

 

 

Imagem destaque: Homem fazendo exercícios. Reprodução/Imagem de StockSnap por Pixabay 

Câncer colorretal é a causa de 40 mil óbitos no Brasil

Câncer no intestino grosso que afeta cerca de 40 mil pessoas por ano ainda é uma das maiores causas de óbitos no Brasil mas possui tratamento e pode ser evitado. Considerado de natureza maligna, se desenvolve na região do cólon (ou reto) e segue ocupa o 3º lugar nas causas de óbito

O câncer colorretal é um tumor maligno que se instala no cólon ou no reto (ou seja, no intestino grosso), sendo atualmente a terceira causa de morte por câncer no Brasil de acordo com segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os mais afetados são pessoas a partir de 50 anos que estejam acima do peso, junto de alimentação pobre em fibras, frutas e vegetais.

Também de acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, os sintomas podem ser variados em função do avanço da doença e seu local, mas comumente apresenta alterações intestinais, consistência das fezes ou presença de sangue nas mesmas, incluso desconfortos abdominais. As dores podem ocorrer no abdômen, reto ou pélvis, diarréia ou intestino preso, náuseas e gases em excesso. Em função disso, cansaço, falta de apetite, anemia, perda de peso e até obtenção de nódulos abdominais.


Câncer Colorretal pode ser tratado de forma imediata. (Foto:Reprodução:Focando a Notícia)


A doença se desenvolve a partir de pequenas lesões na região intestinal se diagnosticada cedo pode ser tratada imediatamente. Exames como exame de sangue oculto nas fezes ou o toque retal são ofertados na rede básica de saúde. Para maior precisão a recomendação dos profissionais é a colonoscopia, feita mediante sedativos para avaliação da região, permitindo a remoção quando confirmado o diagnóstico. Pessoas a partir de 45 anos devem fazer o exame regularmente.

A prevenção ainda é o caminho mais prático para combater o problema, médicos indicam prática de atividade física, parar de fumar, redução do consumo de carne vermelha, comidas industrializadas e bebidas alcóolicas em excesso e a inserção de  alimentação rica e variada, principalmente em frutas, fibras e legumes.

 

 

Imagem Destaque: Reprodução/Imagem de Anastasia Gepp por Pixabay 

Vacinação contra poliomielite enfrenta baixos índices

Vacinação contra poliomielite alcança os mais baixos índices desde o início de sua queda em 2018 e média de doses não aplicadas chega a ser mais de três a cada dez crianças. Problemas como negacionismo atual sobre vacinas, falta de compreensão da nova geração sobre a doença que já foi erradicada do país e corte de investimentos na saúde são causas diretas do problema.

Neste momento de pós-verdade e maior propagação de fake News, o entendimento sobre a importância da vacina fica comprometido, assim como a prevenção da poliomielite. Em 2012 a média vacinal era de 96% apresentando declínio a partir de 2018 para o total de 89% e atualmente 67%, muito abaixo dos 95% de cobertura segura estipulado pela OMS.


Vacinação contra Poliomielite (Foto:Reprodução/Pixabay)


Além disso, há o problema de gestão pública dos recursos voltados a saúde. Em 2019, a Emenda EC 95, de Teto de Gastos fez o setor perder 20 bilhões de acordo com o portal do Conselho Nacional de Saúde. E isso impacta nas ações locais de instituições como SUS, pois com menos recursos acarreta na limitação de subsídios para profissionais que conseguem chegar a pessoas com menos acessos a informação sobre a gravidade da não aplicação. O que é um grande desafio por ser a vacina a única solução.

Seus sintomas reúnem sequelas graves com problemas nas articulações, pernas com crescimentos diferentes, fadiga, febre, sensações de desmaio, problemas musculares como atrofia, fraqueza, tremores ou mesmo a perda de massa, crescimento lento do corpo, náuseas de dores de cabeça.

No mesmo ano de 2018 a OMS também reforçou sobre o retorno de aumento de casos pelo mundo. De acordo com o G1, a média de cobertura estava em 77% e seguiu em queda nos anos seguintes. Com a taxa atual de 59% de crianças vacinadas, a dose de reforço também é baixa, apenas 52% de acordo com o Data SUS.

 

Imagem destaque: Criança se vaciando. Reprodução/Freepik