Alta de Covid e Dengue são agravados por chuvas e calor

Atual período com intensas chuvas e calor colabora para aumento de casos da dengue e Covid no Brasil e causa confusão na distinção dos sintomas de cada uma das doenças. Dentre os fatores que favorecem a situação estão a dificuldade em conseguir atendimento nos postos de saúde devido a Covid, medo em ir até as unidades, maior propensão ao acúmulo de água devido as chuvas, o que estimula a propagação do mosquito, incluso nisso a sazonalidade dos picos da própria dengue que costuma aparecer em triênios e suas 4 variantes.

Apesar de parecidos cada uma possui sintomas bem específicos. A dengue traz um mal-estar generalizado com manchas vermelhas após o quinto dia de infecção, uma febre alta repentina e age comprometendo o sistema vascular.  Já a Covid atua majoritariamente no sistema respiratório, como sensação de falta de ar e também no sistema digestivo. Para prevenção da dengue o combate é diretamente no foco do Aedes Aegypti, já na Covid são recomendados álcool, máscara e higienização constante.


Vírus da Covid-19 ( Foto: Reprodução/Pixabay)


Foi registrado aumento de casos em 43% de acordo com o Ministério da Saúde em comparação a 2021, com picos liderados por Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Tocantins. E situações como essa causam problemas de super lotação, maior circulação dos vírus além do disparo no número de óbitos, o que prejudica o país como um todo.

Segundo o portal Bahia Notícias, houve o registro confirmado de 9 óbitos na Bahia por dengue, entre janeiro e fevereiro deste ano. Os dados foram fornecidos pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

É recomendado pelos especialistas que assim que houver os sintomas sejam feitos os exames para o encaminhar ao tratamento correto. Para dengue é extraída uma amostra de sangue e para Covid, PCR ou autoteste já disponíveis com mais facilidade no mercado. Em casos de dengue são proibidos o uso de medicamentos como Ibuprofeno, diclofenaco, anti-inflamatórios como ácido acetilsalicílico devido a possibilidade de sangramentos.

 

Foto Destaque: Reprodução/Pixabay

Procura por cirurgias de incontinência urinária cai na pandemia

Foi registrada a queda na busca por cirurgias de correção para incontinência urinária na pandemia e idosos acima de 40 anos são os que mais sofrem com a doença. Segundo dados fornecidos pela Sociedade Brasileira de Urologia ao portal G1, comparado a pouco antes da pandemia, a redução atual na procura foi de 61%. Uma diferença de mais de 6.700 internações em 2019 para pouco mais de 2.600 em 2021. Tanto em regiões com IDH’s baixos e altos os números são abaixo dos países desenvolvidos.  

Os escapes causados pela incontinência urinária geram constrangimentos para pessoas mais velhas e a necessidade de tratamento ainda é enfrentada como um tabu. Afetando em maior parte a população idosa e feminina, os escapes de urina têm como algumas de suas causas a diminuição da força muscular pélvica, problemas de saúde e maior lentidão do corpo em responder às necessidades fisiológicas.

Segundo o portal do Hospital Oswaldo Cruz, as maiores causas estão entre efeito colateral de medicamentos, lesões na coluna, cirurgias, problemas intestinais, pélvis enfraquecido. Inclusive, de acordo com o portal da urologia, outras condições podem influenciar como o tabagismo, doenças neurológicas, a obesidade e diabetes.

Ainda de acordo com o Hospital Oswaldo Cruz, nas mulheres, a menopausa, gestação, parto e anatomia do órgão feminino até propiciam mais a incidência de incontinência do que nos homens. Cerca de 45% das mulheres acima de 40 anos desenvolvem incontinência em relação a 15% dos homens. Mas, para eles, a atenção às causas podem ser as mesmas e o formato da próstata também pode influenciar na aparição da doença. O que compromete a qualidade de vida e a socialização da população mais velha.

Apesar de pouco popular, há tratamentos para a doença que são simples com uso de medicação, controle sobre as quantidades de líquido a serem ingeridos e os horários e fisioterapia. Já a cirurgia para correção possui intervenção mínima através da colocação de Sling, uma fita feita de polipropeno inserida abaixo da uretra de maneira a ajudar na resistência da região e conter a urina. Há um procedimento semelhante para os homens através da implantação do esfíncter artificial.

Foto Destaque: Reprodução Jcomp/Freepik

 

Flexibilização de máscaras é decretada no Rio

O Diário Oficial publicou nesta quarta (2), a lei 9.582 de 02 de março de 2022 permitindo a flexibilização do uso de máscaras no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o decreto, o uso é facultativo em ambientes fechados desde que haja comprovação de aplicação de todas as doses e cabe aos estabelecimentos decidir quais ações tomar neste momento.

A medida também vendo sendo aplicada em outros estados no Brasil. Os que seguem com uso de máscaras liberados em ambientes fechados e abertos são Natal e Rio de Janeiro, já com uso obrigatório em locais abertos e fechados são Aracaju, Belém, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Salvador, Vitória e com uso liberado somente em lugares abertos são Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Campo Grande, Florianópolis, Macapá, Manaus, (a partir do dia 16/03), Natal, Rio de Janeiro, São Luís, São Paulo e Teresina.


Pessoas andando no metrô (Foto: Reprodução/Pixabay)


As medidas foram adotadas devido a ampliação da cobertura vacinal, que alcançou a média segura estabelecida pela OMS para conseguir conter a transmissão (cerca de 60 a 70% da população). Chegando à marca de mais de 300 milhões de doses aplicadas a nível nacional, sendo 156 milhões com duas doses e 173 milhões apenas com uma dose.

Porém, a iniciativa gera preocupação em especialistas como Raquel CNN, a infectologista da Unicamp, que relata sobre o relaxamento causar na população o sentimento de diminuição de cuidados e negligenciamento em situações de aglomeração. Raquel aponta Europa como exemplo de precipitação na liberação e portanto, o aumento de casos.  

Para o professor norte-americano de medicina molecular, Andrew Bradley, é necessário alcançar uma imunização global mínima, inclusive maior suporte aos países com menos recursos. Com mais de 7 bilhões de pessoas no mundo, a imunização pode se transformar num trabalho de anos.

Foto Destaque: Pessoa de máscara. Reprodução/Pixabay

Entenda os cuidados com a menopausa

Caracterizada pelo processo de encerramento do ciclo menstrual, o declínio hormonal da menopausa atinge mulheres na faixa de 40 a 50 anos e reúne sintomas fortes como menor lubrificação feminina, mudanças na pele, no cabelo, nas unhas, ondas de calor, também podendo causar afetar a autoestima feminina com doenças como a ansiedade, instabilidade emocional, cansaço, perda de libido e depressão.

Essas alterações hormonais são causadas pelo esgotamento dos folículos produzidos ao longo da vida pelos ovários. Após a falência do funcionamento ovariano há queda na produção de hormônios femininos como estrogênio e progesterona. Fazendo com que as mulheres sejam mais suscetíveis a infecções urinárias, a sentirem dor e dificuldades nas relações sexuais devido a secura vaginal, além de impactar no desenvolvimento de osteoporose, com a aparição de dores nas articulações como mãos e joelhos devido a perda de músculos e cálcio.

Além disso, a menopausa causa irregularidades na menstruação, tanto na quantidade como na duração, dor, pressa ou dificuldade para urinar, maior irritabilidade, melancolia, problemas com sono, perda de memória e libido, maior concentração de gordura abdominal, unhas e cabelos quebradiços, vertigens, cansaço muscular, suores e calores no rosto, pescoço e palpitações no coração. Apesar dessas reações a menopausa se trata apenas de uma fase e não uma doença.


Mulher idosa (Foto Reprodução/Pixabay)


O tratamento se dá através da reposição hormonal atuando na atenuação dos sintomas físicos e psicológicos, além de prevenir a osteoporose. Em hipótese alguma deve haver automedicação por aumentar o risco de doenças no coração, trombose ou mesmo sangramentos vaginais sem explicação específica.

É recomendado por especialistas ter uma rotina com exercícios tanto para o bem estar quanto para a atenuação das transformações causadas por essa transição, uma boa alimentação, sem consumo de álcool ou fumo e não ganhar peso. Além da manutenção da saúde da mulher através do acompanhamento ginecológico.

Foto Destaque: Imagem de Benjamin Balazs.Reprodução/Pixabay 

Média móvel de covid segue em queda há 6 dias no Brasil

Com mais de 650.000 mortes e um total de 29 milhões de casos registrados, o Brasil registra redução de casos de infecção nos últimos 6 dias com 518 mortes até esta terça-feira, 8 de março. Com uma média recente de 460 registros, a última semana aponta tendência de queda comparado aos números de 14 dias atrás, uma diferença de 43% a menos de registros, segundo o G1.

Diferente do início do ano onde foram registrados 188 mil casos diários, onde o país mostrava o indicador de 96 mil infectados, agora consta com 47 mil.


Pessoas no metrô (Foto: Reprodução/Pixabay)


Para saber como calcular a média móvel, basta somar a quantidade casos do dia com o total de casos dos últimos 7 dias, dividir por 7 e comparar esse total ao dia mais recente. Comparado ao dia de referência, se o valor for acima de 15% é considerado um aumento de casos, se variar para +15% ou -15%, é estável, e se abaixo de 15% é tido como diminuição.

Para calcular a mudança da média móvel, ou seja, se há queda ou crescimento, é utilizado o período de 14 dias de incubação do vírus. Se a média desse cálculo resultar em 15% é considerada estabilidade na propagação, usando o mesmo raciocínio da média móvel de 7 dias. Dessa maneira é possível saber por com clareza em quais regiões os casos podem estar mais controlados, permitindo a flexibilização do uso de máscaras em lugares fechados, como o recente decreto do Governo do Estado em 03 de março ou onde são necessárias maiores medidas restritivas.

O levantamento dos dados a nível nacional está sendo elaborado através do inédito consórcio feito entre os veículos de imprensa, sendo o Globo, Extra, Folha de São Paulo, UOL, G1 e O Estado de São Paulo. Os números são fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

É possível acompanhar a atualização dos dados através do portal G1 no link

 

Foto Destaque: Mulher de máscara. Reprodução/Pixabay