Melancia é tudo de bom, hidrata e faz bem ao coração

A melancia traz muitos benefícios a saúde. Ao contrário do que se pensa, a melancia não é uma fruta, na verdade é uma hortaliça, da mesma família da abóbora e do melão.

Com o peso que pode chegar a 20 quilos e com uma forma arredondada, verde por fora e vermelha por dentro, a melancia teve sua origem atribuída à África Tropical. De lá foi levada para Índia e seguiu depois para os países europeus. Foi introduzida no continente americano pelos exploradores.

No Brasil, esta hortaliça é cultivada em diversos Estados. A melancia gosta de climas quentes para se desenvolver. A temperatura ideal está entre 21 a 35 graus. Entre seus maiores produtores, estão os Estados de São Paulo, Maranhão, Piauí, Goiás, Bahia e Pernambuco.


Plantação de melancias. Foto/Reprodução: s2glbimg.com


Composta com mais de 90% de água, esta hortaliça que tem poucas calorias, é um excelente diurético e possui diversas vitaminas, entre elas, vitamina A, C e B6. Traz consigo, uma enorme lista de benefícios como sua ação antioxidante, fortalecimento do sistema imunológico, hidratação do corpo, benefícios a pele e ao cabelo. Também regula o sistema nervoso, diminui os riscos de doenças do coração, melhora o intestino, desincha e muito importante lembrar, auxilia na produção de serotonina e melatonina (hormônio do sono).

A melancia amarela é uma variação da tradicional e tem grande preferencia no mercado, devido ao fato de ser mais doce, com menos sementes e alta concentração de catoreno. 

Apesar de todos os benefícios, deve ser consumida com moderação e de forma saudável, dependendo do tamanho, altura e idade de cada pessoa, é o que informa a nutricionista clínica comportamental, Laísa Ramos. Em média, um adulto de estatura e peso medianos pode consumir duas fatias por vez. Laísa Ramos também diz, que a melancia não deve ser consumida por diabéticos, pois apesar do nível de açúcar não chegar a afetar o nível sanguíneo, pode aumentar a glicemia. 

Foto destaque: Melancias. Reprodução/s2glbimg.com

Atividade física tem papel importante na vida sexual

Praticar exercícios faz bem à saúde das pessoas e a vida sexual também é beneficiada através dessas atividades.

O médico Luis Fernando Correia, Clínico e intensivista com certificado em Inovação pelo MIT, ex-chefe da emergência do Samaritano,  explica que a falta de atividades físicas e a obesidade tem papel importante nas disfunções sexuais das pessoas. Informação compartilhada pelo Instituto Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos, que aponta um percentual de 43% das mulheres e 31% dos homens sofrendo algum tipo desse problema.

O estudo publicado pelo The Journal of Sexual Medicine nos Estados Unidos, mostra que mulheres obesas tem falta de desejo e dificuldades sexuais. Em contrapartida, as mulheres, que se exercitam pelo menos em seis horas semanais, apresentam por exemplo, menos estresse sexual nas artérias do clitóris. Já os homens com barriga ou IMC elevados, tem maiores chances de disfunção erétil.


Casal em momento romântico Foto/Reprodução: Unsplash.com


Especialistas tem estudado a importância do sexo na saúde mental das pessoas, melhorando a qualidade de vida. A atividade física é fundamental para isso. Atividades aeróbicas proporcionam melhor circulação sanguínea, o que para os homens é fundamental nas ereções e ajuda a lubrificação vaginal nas mulheres.

O sexo, além do prazer proporcionado, é também uma atividade física e pessoas que se exercitam com mais frequência, tem mais resistência, fator importante na hora da relação sexual. O Instituto Nacional de Saúde Americana, diz que é possível eliminar uma média de 100 calorias com meia hora de atividade sexual. Isto equivale a uma caminhada de 5 quilômetros.

Lembrando que as pessoas devem sempre consultar um médico para orientação de atividades física, pois, como as pessoas são diferentes, o médico vai avaliar a quantidade e o tipo de atividade física que cada um deve praticar, conciliando o prazer do exercício, a prevenção de doenças, melhora significativa na saúde mental e claro, melhor qualidade na vida sexual. 

Foto destaque: casal deitado. Reprodução/s2glbimg.com

Covid-19 no Brasil, mais de 100 mil novos casos e 896 mortes são registrados

A variante Ômicron expande a nova onda da pandemia no Brasil. Com 140.234 novos casos e 896 mortes apontadas neste sábado, dia 12 de fevereiro, o país voltou a viver momentos de tensão em relação a Covid-19. 

Segundo o Ministério da Saúde, com esses novos números o Brasil passa a ter um total de 27.425.743 infectados e o número total de óbitos aumenta para 638.048.

Apesar do avanço da variante Ômicron, graças a grande demanda de vacinação, que torna a letalidade aparentemente menor, o Brasil tem mantido o número de óbitos inferiores ao do pico da pandemia, onde registramos mais de 3.000 mortes diárias. 

Clínicas da família e hospitais voltaram a ficar cheios com pacientes em busca de atendimento e testes para a Covid-19. 

A vacinação deve continuar avançando em todos os estados brasileiros, inclusive abrangendo as crianças. Essa é a maior prevenção que temos no combate a Covid-19 e para manter a diminuição da letalidade com o avanço da variante Ômicron. Aliada a vacinação, a manutenção com os cuidados lavando sempre as mãos e rostos, o uso de máscaras e alcool em gel não devem parar. É importante também que pessoas infectadas respeitem o isolamento de pelo menos 10 dias, para retornarem às suas atividades sem precisar realizar o teste. Caso não apresentem mais os sintomas e precisem retornar antes dos 10 dias, as pessoas devem realizar o teste, de preferência, o antígeno, ja que o PCR pode mostrar ainda a presença de vírus mortos (que não apresentam risco de transmissão) e acusar resultado positivo por muito tempo. 


vacinação contra Covid-19. Foto / Reprodução: exame.com


Alguns estados já estudam a viabilidade da quarta dose. São Paulo por exemplo, estuda aplicar a dose na população em geral. O Estado de Mato Grosso do Sul, já está vacinando idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde. Outros Estados já avaliam a possibilidade de aplicar a quarta dose. 

O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da quarta dose apenas para os imunossuprimidos com 12 anos ou mais. 

 

Foto destaque: Covid-19. Foto/Reprodução: unsplash/@cdc 

Benefícios da meditação ajudam a cometer menos erros

Um estudo realizado na Michigan State University (MSU), indica que o hábito de meditar ajuda as pessoas a errar menos. A pesquisa publicada pelo Brain Sciences, contou com a participação de mais de duzentas pessoas que ainda não tinham praticado a meditação. 

A Meditação de Monitoramento Aberto, que é o objetivo da pesquisa, acontece quando as pessoas se concentram no que acontece na mente e no corpo e tem como foco, sensações, sentimentos e pensamentos. Diferente da meditação comum, que visa a respiração ou um objeto. 


Mulher meditando.(Foto: Reprodução/unsplash)


Através da realização de exercícios de 20 minutos, o estudo pôde avaliar, a forma que a Meditação de Monitoramento Aberto, afeta a maneira que as pessoas detectam e respondem a erros. 

Jeff Lin, coautor do estudo e doutorando em psicologia da MSU, cita o seguinte: ” O objetivo é sentar-se em silêncio e prestar muita atenção para onde a mente viaja, sem ficar muito preso no cenário”. 

A equipe chegou a esses resultados, medindo a atividade cerebral dos participantes, através da realização de eletroencefalografia ou EGG, enquanto os participantes meditavam e da realização de um teste computadorizado de distração.

“Como o EGG pode medir a atividade cerebral no nivel de milissegundos, conseguimos medidas precisas da medida neural logo após erros em comparação com as respostas corretas”, disse Lin. Foi observado que é um sinal neural que ocorre aproximadamente meio segundo após um erro, chamado de positividade do erro e está ligado ao reconhecimento da pessoa  de que fez alguma coisa errada. Alguma coisa foi aumentada naqueles que meditam ao realizar o teste. 

A conclusão do teste mostra o potencial da meditação sustentada, é o que acreditam os pesquisadores. ” Essas descobertas são uma forte demonstração do que apenas 20 minutos de meditação podem fazer para aumentar a capacidade do cérebro de detectar e prestar atenção aos erros” , é o que diz Jason Moser, coautor do estudo. 

Foto destaque: Buda.Reprodução/ unsplash 

 

 

Livro de Bill Gates diz que Covid-19 pode ter sido a última pandemia

Bill Gates escreve livro contando que a Covid-19 pode ter sido a última pandemia. O livro, “How to Prevent the Next Pandemic” (Como Previnir a Próxima Pandemia, em tradução literal), será lançado em 3 de maio pelas editoras Knopf nos EUA e Penguin Random House internacionalmente. O anúncio foi postado no blog do cofundador da Microsoft. 

No livro, Gates diz acreditar que devido as lições aprendidas, o coronavírus pode ter sido a última pandemia e conta sobre as etapas a serem seguidas para prevenção e melhoria dos cuidados na saúde das pessoas.


casal com máscaras na prevenção à pandemia. Foto/Reprodução: unsplash.com


 A Fundação Bill e Melinda Gates, a ex-esposa de Bill, teve grande importância no desenvolvimento de vacinas contra a Covid, através de ajuda no financiamento em pesquisas da Moderna e da AstraZeneca. Essas pesquisas de vacinas, o trabalho em uma série de problemas de saúde e melhores preparação nas respostas à pandemia, são defendida por Gates há muitos anos.

O livro traz também o compartilhamento das histórias, conversas de Bill Gates com os principais líderes da área de saúde, entre eles, o Dr Anthony Fauci, principal funcionário de doenças infecciosas nos Estados Unidos e Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Gates também conta no livro, sobre a sua experiência pessoal, quando se tornou objeto de terioras da conspiração, ao sofrer uma alegação infundada. Informaram que o incentivo de Bill em relação a vacinação em massa, tinha como objetivo, injetar michoships rastreáveis nas pessoas. 

Conforme escreveu na postagem do seu blog, Bill Gates diz que o progresso realizado nos últimos dois anos, os colocam no caminho do sucesso, no ambicioso objetivo de não haver mais pandemias. Escreve ainda que: ” O mundo agora entende o quão seriamente devemos levar as pandemias e o momento está do nosso lado”. 

Bill Gates é avaliado no momento em US$136,6 bilhões, o que o torna a quarta pessoa mais rica do mundo.

Foto destaque: Bill Gates. Reprodução/Forbes

Fim do isolamento: Qual o melhor teste e quando fazer?

A variante Ômicron provocou o mais recente aumento dos casos de Covid-19 e novamente muitas pessoas precisaram se isolar em casa, para não espalhar o vírus. E as dúvidas começaram. “É necessário fazer um teste antes de sair do isolamento?” “Qual o melhor teste a ser realizado?”

O protocolo padrão afirma que após o décimo dia do início dos sintomas, caso não haja febre sem uso de antitérmicos e que a pessoa não apresente sintomas de problemas respiratórios nas últimas 24 horas, ela pode sair da quarentena sem necessidade de realizar o teste. Com exceção de casos graves, o vírus não dura mais do que esse tempo no organismo. 

As novas diretrizes do Ministério da Saúde autoriza deixar o isolamento após sete dias desde que não haja febre e problemas respiratórios da mesma forma do protocolo padrão. As pessoas devem atentar para o fato de que até sete dias ainda existe o risco. Média de 15 a 20% das pessoas ainda podem transmitir o vírus. O mais recomendável é realizar um teste antes de deixar o isolamento.


Para voltar ao convívio social antes dos sete dias de afastamento, o teste é obrigatório. Contrariando o que muitos pensam, o mais indicado é a realização do teste de antígeno que pode ser realizado em farmácias e não o RT-PCR.

Realização do teste PCR. Foto/Reprodução: unsplash / @maskmedicare


O virologista José Eduardo Levi, pesquisador do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo e coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Dasa, esclarece o motivo: “Isso se dá ao fato de que a realização do teste PCR no final da infecção pode detectar restos de vírus ou o chamado vírus morto. Apesar deles não terem capacidade de transmissão, vão acusar positivo por muito tempo. Como o teste de antígeno é menos sensível, ele tem mais correlação com propagação, ou seja, se der negativo, é muito difícil a pessoa continuar transmitindo o vírus“.

Levi ressalta que há diferença entre as medidas individuais e coletivas: ao sair do isolamento, se a pessoa for encontrar alguém que faça parte do  grupo de alto risco, é necessário que o PCR apresente resultado negativo. Mas ao pensar na população em geral, o antígeno é viável e satisfatório. 

Foto destaque: Teste antígeno. Foto/Reprodução: saude.abril.com.br

China aprova uso de pílula da Pfizer

A Pfizer conseguiu fornecer a primeira pílula oral para tratamento da covid-19 nos países asiáticos. O orgão regulador de produtos médicos da China, aprovou neste sábado (12) o uso de Paxlovid no tratamento da covid-19. Mas ainda não se sabe se a China está conversando com a Pfizer para a compra das pílulas. O medicamento reduziu em 89%  a chance de morte e hospitalização em pacientes de alto risco. 

O medicamento foi aprovado para tratamento em adultos conforme informou a Administração Nacional de Produtos Médicos. Segundo o orgão, ainda precisa ser realizado um estudo mais profundo sobre a droga. A intenção da China é utilizar o medicamento nos casos de leves a moderados para evitar que se tornem graves. 

A farmacêutica espera impulsionar os lucros com a aprovação deste medicamento.  A expectativa é de US$ 22 bilhões em vendas somente neste ano. Segundo os executivos da Pfizer, a empresa está negociando com mais de 100 países sobre o Paxlovid e está preparada para oferecer 120 milhões de pílulas se for preciso. Os executivos apostam no fato, de existirem poucas opções de tratamento em pacientes com o coronavírus, além das vacinas que já circulam por todo o mundo, inclusive uma produzida pela própria. Um representante da Pfizer informa apenas, que o medicamento é um marco importante na luta contra a Covid-19. 


Pilulas da Pfizer   Foto/Reprodução: s2.glbimg.com


Os resultados nos testes com o Paxlovid, realizados em dezembro, mostraram a redução em 89% de hospitalizações e mortes em pacientes infectados, em três dias de tratamentos após o início dos sintomas e de 88% em até cinco dias. 

Não é só a China que está aprovando o uso de Paxlovid, o Canadá já aprovou e comprou o medicamento da Pfizer e distribuirá para a população. A Agência Européia de Medicamentos (EMA) também já aprovou o uso da pílula no continente europeu. 

 

Foto destaque: Covid  Foto/Reprodução: unsplash.com 

 

Saúde feminina é favorecida com uso de Disco e Coletor menstrual

Para a maioria das mulheres, a menstruação é um grande incômodo, mas o uso do Disco e do Coletor menstrual pode aliviar esse incômodo e trazer benefícos à saúde da mulher.

Muitas vezes o período menstrual vem acompanhado por alguns sintomas indesejáveis como cólicas, inchaço, alteração do humor, sensibilidade nos seios e claro, o desconforto do uso de absorventes. 

O Disco ou o Coletor menstrual, são ótimas escolhas para as mulheres, pois são saudáveis, econômicos, confortáveis e podem ser usados por até três anos, sendo assim, uma opção muito melhor do que os absorventes descartáveis. Usando o disco ou o coletor menstrual, a mulher fica mais confortável, pois não os sente dentro do corpo e eles podem ser usados até por doze horas seguidas, garantindo praticidade e conforto. 


Mulher. Foto / Reproduçao: unsplash.com


Mariana Betioli, CEO da Inciclo e especialista em saúde mentrual, esclarece que o disco e o coletor são importantes para a saúde da mulher e que trazem mais benefícios do que o uso de absorventes internos, que precisam de atenção e cuidados, pois liberam toxinas e podem causar infeçções sérias se forem usados por muito tempo continuamente. 

O disco e o coletor tem algumas diferenças. O disco costuma ser usado durante o sexo no período menstrual, evita o sangramento pois fica encaixado em volta do colo do útero e não atrapalha a penetração. É indicado apenas durante o período menstrual. 

O coletor fica localizado na entrada do canal vaginal, encaixado nas paredes da vagina. Veda o sangramento mas com seu uso, não é possível realizar o ato sexual. 

Outra diferença entre o disco e o coletor, é que o disco tem tamanho único enquanto o coletor varia de tamanho conforme a idade e questões de maternidade. O coletor possui tamanho A para mulheres a partir dos trinta anos ou que já tenham tido filhos. Possui o tamanho B para mulheres entre 20 e 29 anos sem filhos e tamanho Teen para meninas até os 19 anos, até mesmos para as virgens. 

Outros benefícios do uso do disco e do coletor, é que a mulher pode se exercitar, ir à praia ou piscina e até dormir. Eles são totalmente confortáveis e confiáveis. Só não devem ser usados no período pós-parto, como aliás, nenhum absorvente interno. 

Foto destaque: Coletor menstrual.  Foto/Reprodução: istoe.com.br

 

Imunização infantil: curso Embaixadores da vacina ajuda a vencer o medo

O treinamento da Universidade Johns Hopkins (EUA) tem ajudado a esclarecer cientificamente e com empatia, muitas dúvidas relacionadas a vacinação infantil.

As perguntas mais frequentes são relacionadas ao fato de se as vacinas podem causar problemas de longo prazo nas crianças, ou se as vacinas foram produzidas muito rapidamente para serem seguras. O objetivo do curso é promover a afirmação nas pessoas para que elas possam se comunicar com pais que por alguma razão, tenham medo de vacinar seus filhos.

Os Estados Unidos da América começou em novembro a vacinação infantil contra a Covid-19. Oito milhões de crianças americanas, na faixa entre 5 e 11 anos, foram vacinadas com a primeira dose desde então.  E é justamente desse grupo, que se baseiam os estudos indicando segurança e baixos índices de efeitos colaterais.  Apesar desses estudos, os EUA, que tiveram o “pico” de vacinação em novembro, viram os índices de vacinação para a segunda dose cair para apenas 19% das crianças dessa faixa etária, segundo a pesquisa da Fundação Kaiser Family com dados no CDC ( Centro de Controle de Doenças). 

A Universidade Johns Hopkins criou um curso conhecido como “Embaixadores da Vacinação”, para rebater o receio à vacinação que tem abrangido uma parte importante da população americana. O curso é online e gratuito e tem duas horas de duração. O curso ajuda pais, educadores e membros da comunidade a conversar sobre os principais pontos da imunização infantil e retirar assim muitas dúvidas de outros pais que ainda hesitam em vacinar seus filhos. Tudo feito com muita empatia e respeito. 


Imagem da vacina (Foto/Reprodução: br.freepik.com)


O medo de reações adversas na vacinação infantil não é privilégio apenas dos americanos. No Brasil, segundo uma pesquisa da Fiocruz, esse é o principal motivos para que os pais hesitem em vacinar seus filhos. 

A lição mais importante do curso, é ouvir os pais. Escutar com paciência e empatia suas dúvidas e medos. Além de, com carinho e atenção, esclarecer os benefícios da vacina, explicando que é muito baixo o risco de efeitos colaterais. Postagem de fotos de crianças sendo vacinadas ajudam a incentivar esses pais que tenham dúvidas. Esclarecer em relação a “fake news” que tentam desinformar e confundir as pessoas também ajuda a acabar com o receio. O curso ainda oferece na segunda hora dados científicos que ajudam a tirar todas as dúvidas em relação a vacina. 

Foto destaque: Vacina. Foto/Reprodução: s2.glbimg.com

 

Quatro mulheres mostram como conviver na mesma casa aos 70 anos em harmonia

Conhecidas como as “Golden girls” (garotas douradas), quatro mulheres na faixa etária entre 70 e 75 anos, mostram que é possível viver com independência e harmonia. Elas dividem uma casa em Port Perry, uma cidade pequena que fica localizada a 85 quilômetros de Toronto, no Canadá.

Louise Bardswich divide a casa com Beverly Brown, Sue Micklewright e Sandy McCull. Ela conta que as quatro estão muito felizes com a alternativa encontrada para evitar a solidão e problemas de segurança. Vivem de forma harmônica e independente, sem precisar de instituições para idosos, da casa de familiares e principalmente, sem precisar viver só.

Louise relata que de forma organizada, convivem em harmonia e que os poucos desentendimentos são solucionados com uma conversa franca e direta. Louise foi diretora de uma faculdade de artes aplicadas e tecnologia; Sue Micklewright foi executiva da área de TI e Beverly Brown e Sandy McCull foram enfermeiras.

A casa em que moram, foi comprada por elas em 2016 e cada uma tem 25% do imóvel. Isso só foi possível, graças a uma mudança na legislação, que em 2019 teve aprovada a disposição legal “Golden Girls Act” (apelido em homenagem ao quarteto). Essa disposição legal facilitou a compra para cohousing (compartilhamento de moradia de pessoas que não são da mesma família). Louise conta que a disputa foi emocionante, pois o conselho municpal apresentou objeções que foram derrubadas graças à prévia criação de uma “família” sem laços de sangue pelo Código de Direitos Humanos de Ontário. 


As “Golden girls” dividindo em momento de harmonia. (Foto/Reprodução: S2.glbimg.com)


A casa foi reformada e adaptada para possíveis declínios físicos das moradoras. Possui elevador, portas e corredores largos e banheiros acessíveis. Inclusive existe na casa uma suíte a mais, para o caso de um dia precisarem de um cuidador.

As garotas douradas mantem quatro regras básicas: A primeira é a segurança onde cada uma cuida do bem estar das outras. As famílias são acionadas caso seja necessário. A segunda regra é o convívio social, onde sempre existe uma companhia para jantar ou apenas conversar, respeitando sempre a independência das quatro. A terceira em relação a finanças. Elas tem uma despesa bem menor do que se morassem sozinhas. E a quarta regra esta no controle, são elas quem decidem o que vão comer ou fazer. 

Esta decisão não é privilégio das “Golden girls”. 93% das pessoas com mais de 65 anos no Canadá, moram sozinhas e assim querem continuar vivendo. O país investe em serviços que garantam esse apoio para que eles mantenham suas autonomias.

Foto destaque: Foto/Reprodução: S2.glbimg.com