Mercado Livre adquire plataforma de entregas Kangu 

Na noite de terça-feira (24), o Mercado Livre comunicou a compra de 100% da empresa Kangu, plataforma de entrega de encomendas com a qual já mantinha relações comerciais. O principal objetivo dessa transação é ampliar a área de atuação logística na América Latina compreendida pelo marketplace atualmente, uma vez que a demanda pelo comércio eletrônico tem crescido.


Mercado Livre compra, por valor não revelado, a operadora de logística Kangu 

(Foto: Reprodução/@Mercadolivre)


Segundo a companhia, essa aquisição, a qual não teve seu valor revelado, vai ao encontro da estratégia adotada pela plataforma, que visa investir cada vez mais em logística a fim de assegurar que seus milhares de clientes sejam atendidos de maneira rápida e eficiente. Para tal, a Kangu irá integrar ao Mercado Livre uma estrutura que contempla cerca de 5 mil pontos de coleta e entrega, estes utilizados por mais de 40 mil vendedores espalhados no Brasil, México e Colômbia.

Desde o ano passado, a plataforma de entregas já apostava no sucesso de sua parceria com a varejista, cujo número de vendas aumentou bastante, principalmente, por influência do isolamento social provocado pela pandemia do Covid-19. A startup faz uso de pequenos lojistas de bairro como pontos de entrega e coleta de pacotes, expandindo assim sua malha logística sem que seja necessária a atuação de terceiros no processo.

 

Mercado de luxo projeta alta de até 50% 

 

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Conforme o que foi divulgado, cerca de 2,1 mil cidades brasileiras são atendidas em até 24 horas pelo Mercado Livre. Isso sem contar as dezenas de áreas visitadas pela empresa no mesmo dia. Com a recente aquisição, o marketplace espera alcançar números ainda mais expressivos num futuro próximo.

“Nossa meta agora é elevar o número de pontos de entrega e coleta, dos atuais 2,6 mil para 3,5 mil no Brasil até o fim do ano”, afirmou Guarnieri. (Com Reuters)

Vale ressaltar que a transação ocorre pouco tempo depois da companhia ter anunciado dois novos centros de distribuição no Brasil, um em Belo Horizonte (Minas Gerais) e outro na Grande São Paulo. O dinheiro utilizado até o momento é proveniente dos recursos financeiros destinados para investimento em 2021, cerca de 10 bilhões de reais.

O Mercado Livre pretende, ao concretizar a compra da plataforma de entregas, aumentar seu alcance geográfico com o intuito de trazer mais facilidade a seus parceiros e clientes, como por exemplo a oportunidade de pontos alternativos de entrega, os quais também poderão ser usados para coleta de vendedores locais. 

Em entrevista à Reuters, Ricardo Pereira,  diretor de novos negócios do Mercado Livre, explica que esses pontos estarão disponíveis para a devolução de produtos por parte dos clientes, sem que estes precisem enfrentar filas nos correios. Apesar da novidade, a Kangu continuará sendo comandada pelos atuais copresidentes Marcelo Guarnieri e Ricardo Araújo, bem como seguirá com suas demais parcerias além da com o Mercado Livre.

 

(Foto destaque: Macrovector/Freepik)

 

 

Mercado de luxo projeta alta de até 50% 

Durante o começo da pandemia, uma grande parcela da população mundial enfrentou momentos de crise econômica, o que influenciou diretamente o mercado de luxo. Em 2020, as empresas do ramo viram seu faturamento sair de 966 bilhões de euros –  obtidos no ano anterior – para cerca de 581 bilhões, diferença equivalente a uma redução de 40%. Dentre os setores afetados, o de luxo de experiências foi o que mais sofreu, caindo praticamente pela metade.

Apesar de tudo, no ano de 2021, o segmento encontrou forças para começar sua recuperação. Segundo o Boston Consulting Group (BCG), o setor tem esperanças de alcançar um crescimento de cerca de 50%, quando comparado ao ano anterior.


Mercado de luxo nacional apresenta alta (WW/Pexels)


No Brasil, entretanto, o processo deve ocorrer de maneira contrária. Ainda que a classe alta brasileira tenha movimentado o mercado de luxo nacional, visto que estavam impossibilitados de realizar viagens ao exterior, as lojas devem diminuir seu número de vendas. “Há uma perspectiva no mundo de repatriação de consumo de luxo…O Brasil é o único, dos dez países que pesquisamos, que tem a tendência oposta”, relata a diretora do BCG, Flavia Gemignani.

O aumento das vendas no mercado nacional também se deu devido à desvalorização sofrida pelo real. Logo, com um menor poder de compra e com as dificuldades acarretadas pelo fechamento das fronteiras, a classe alta voltou sua atenção para as lojas nacionais.

 

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No entanto, ainda de acordo com o relatório apresentado, mesmo com o processo de recuperação em ação, é possível que somente isso não seja o suficiente para que os níveis retornem a normalidade em 2021. 

Já em 2022, a projeção é bem mais positiva, uma vez que se espera um crescimento de mercado de 5% em relação ao ano de 2019. Para o BCG, o mercado de luxo poderá até mesmo faturar, em 2025, cerca de 1,22 trilhões de euros, caso continue no mesmo ritmo de crescimento que em 2021.

O BCG realizou a pesquisa com a participação 12 mil consumidores dos principais mercados de luxo mundial, incluindo o brasileiro, com um gasto total de aproximadamente 33 mil euros.

 

(Foto destaque: Pexels/Pixabay)

Magalu lança maquininhas, conta e crédito para seus parceiros

Seguindo ao pé da letra o seu slogan, a Magazine Luiza, após realizar a compra da instituição de pagamentos Hub Prepaid, divulgou nesta terça-feria (17) o lançamento de um conjunto de ferramentas financeiras voltadas aos 90 mil lojistas, também chamados de sellers, presentes em seu marketplace.

 

Durante a Expo Magalu – evento anual de empreendedorismo digital elaborado pela empresa – foram apresentadas ações cujo principal objetivo é oferecer novos incentivos àqueles que já atuam junto à varejista há algum tempo. Dentre essas ações, está a divulgação das maquininhas de pagamento, da conta digital para pessoa jurídica e do sistema de crédito exclusivo para os sellers. 

 


 

Magalu lança maquininhas de pagamento, as “Magalupay(Reprodução: Divulgação / Magazine Luiza)


 

Apelidadas de “Magalupay”, as maquininhas de pagamento serão disponibilizadas em três versões diferentes, cada qual com uma aplicabilidade específica, sendo possível a utilização tanto para pessoas jurídicas quanto para pessoas físicas. Confira os valores e detalhes abaixo:

 

 

 

Ademais, aqueles que optarem pela adesão de uma das maquininhas também receberão suporte e assistência técnica nas lojas físicas da Magalu. Todas as Magalupay contam com o sistema de pagamento por aproximação e funcionam sem bobina de papel. 

 

“A tecnologia que conseguimos embarcar nas maquininhas Magalupay vai ajudar os sellers a melhorar muito as vendas, seja no online ou no offline, levando a omnicanalidade para dentro do negócio”, declarou Robson Dantas, diretor de fintech do Magalu.

 

 

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Banco Magalu vem aí ?

 

Fora as maquininhas de pagamento, a Magazine Luiza anunciou outras duas ações de incentivo: uma conta digital e gratuita para pessoas jurídicas e uma rede de crédito especial.

 

Sobre a conta empresarial, o sistema é totalmente integrado à plataforma da organização e às Magalupay, sendo possível realizar PIX, TEDs, pagamentos de boletos e depósitos dos recebíveis de maneira ilimitada. Além disso, será oferecido um cartão de crédito aos usuários, o qual poderá ser utilizado em outros lugares.

 

Já no que diz respeito ao sistema de credital digital, os usuários poderão tomar empréstimos a fim de investir na infraestrutura de seus negócios ou até mesmo no aumento do estoque de seus respectivos produtos. 

 

“Criamos um produto fácil, ágil, atrativo”, afirma o diretor da companhia. O processo de contratação do crédito é simples, visto que não há muitas burocracias, tendo como alguns dos principais benefícios a ausência de pedido de garantia, as taxas competitivas e 2 meses para o pagamento da primeira parcela.

 

A Magalu ainda ressalta que, no segundo trimestre de 2021, 3 bilhões de reais em vendas da empresa se deram por meio de empresas parceiras. 

 

(Foto destaque: @magazineluiza/Instagram)

Melissa lança ‘chinelos-nuvem’ derivados de materiais sustentáveis

Chega ao mercado em agosto a Melissa Free, uma categoria de chinelos que apresenta a cana-de-açúcar como a mais nova protagonista da marca. Indo ao encontro da tendência do mercado de sapatos, a linha de “chinelos-nuvem” se dispõe a juntar as sensações de conforto e liberdade ao design enquanto simula a prática de “flutuar”.

 


 

Nova linha de calçados da Melissa é feita com matéria-prima extraída da cana-de-açúcar

(@melissaoficial/Instagram)


 

Apelidados de Melfree, por serem os primeiros monoblocos em E.V.A Biobased da Melissa, os produtos são feitos a partir da extração da cana de açúcar e contam com 20% a menos de emissão de carbono quando comparados aos demais. Além disso, o E.V.A biobased também é responsável por emitir por volta de 65% a menos de CO2q, unidade de medida que traduz a quantidade de gases estufas em termos equivalentes ao dióxido de carbono.

 

“É a primeira vez que lançamos produtos 100% EVA na Melissa e esse é um passo muito importante na diversificação no mix de produtos assim como na busca por atributos tão importantes como conforto. A nossa comunicação explora a textura do material, ressaltando leveza, conforto e design como diferenciais”, declara a gerente geral da Melissa, Raquel Scherer. 

 

Apesar de tudo, este não é o primeiro contato da marca com a temática da sustentabilidade. Há mais de 10 anos a empresa detentora da Melissa, a Grendene, começou com o que decidiram chamar de “jornada pela sustentabilidade” e criou um setor e organizou uma equipe especializada para cuidar do desenvolvimento do tema. É crescer sem esquecer de olhar pro lado, pras pessoas e pro planeta”, assim como consta no site oficial da marca.

 

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Esta nova coleção da Melissa possui um formato anatômico, e a linha Melfree será disponibilizada em dois modelos: Flip flop e slide, que contam com as cores preto, branco, azul, verde, laranja e rosa. A venda dos calçados ocorrerá através do site oficial da Melissa, além dos 350 Clubes Melissa pelo Brasil e Galeria Melissa em São Paulo, com preços que variam entre R$150,00 e R$170,00. 

 

(Foto destaque: @sigamelissa/Twitter)

 

Open Banking finalmente chega aos brasileiros

Depois de desenvolver e lançar o PIX, sistema de pagamento instantâneo brasileiro, o Banco Central do Brasil se prepara para estrear mais uma novidade voltada para o setor bancário do país, o chamado Open Banking.

 

O sistema parte do pressuposto de que, a partir de agora, os dados bancários de cada usuário não pertencem mais às instituições financeiras e, sim, aos próprios clientes. Este projeto do BACEN tem como intuito conceder àqueles que utilizam serviços financeiros a possibilidade e o direito de compartilhar suas informações bancárias com outras demais instituições, além da qual já é cliente. Para que o processo ocorra, o usuário deverá autorizar expressamente que isto é de seu desejo.

 

Vale lembrar que os clientes poderão até mesmo escolher quais dados, por quanto tempo e entre quais instituições desejam compartilhar. O prazo de compartilhamento será de no máximo 12 meses, havendo ainda a oportunidade do usuário encerrar o contato antecipadamente. Assim, cada banco será capaz de ofertar seus produtos e serviços financeiros da maneira que acreditar ser mais adequada ao perfil do consumidor.

 

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Etapas do Open Banking

 


 

Banco Central começa nesta semana a segunda etapa do Open Banking

(Arquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil)


 

A primeira fase teve início logo em 1º de fevereiro deste ano. Naquela ocasião, as instituições começaram a repassar entre si dados de seus respectivos canais de atendimento, endereços de agências, caixas eletrônicos e produtos e serviços que são oferecidos por cada uma delas. Até aquele momento, nenhum dado de cliente havia sido compartilhado.

 

Na próxima sexta-feira, 13, começa a segunda fase da implementação do sistema. A partir dela, o usuário tem permissão para solicitar o compartilhamento de seus dados cadastrais – como nome, CPF/CNPJ, telefone, etc –  e transacionais entre outras instituições financeiras, caso seja de seu interesse. 

 

No início da 3ª fase, os clientes terão acesso a serviços de pagamentos em canais fora do ambiente do banco, como aplicativos de mensagens ou de compras. Além disso, ainda poderão compartilhar seus históricos de informações financeiras, facilitando principalmente a transferência de recursos.

 

Na sua quarta e última fase de implementação, o Open Banking sugere a ampliação de seu conceito para um novo estágio de evolução, o chamado Open Finance. Nesta etapa, será possível realizar o repasse de outros dados de produtos e serviços, informações relativas às operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência.

 

Conclusão

 

A expectativa é que com a chegada do Open Banking haja um aumento da competitividade entre as instituições financeiras, democratizando o acesso a serviços bancários e promovendo a inclusão financeira no país. Ademais, o sistema auxiliará o cliente bancário a realizar uma melhor gestão de seus recursos financeiros.

 

(Foto destaque: Yan Wong/Pixabay) 

 

Investidores requerem padrões para produtos financeiros sustentáveis

Nos últimos tempos, a sustentabilidade tem se tornado um assunto recorrente e de extrema relevância dentro da sociedade. Isso influencia os mais variados grupos, incluindo os investidores, que estão buscando cada vez mais realizar aplicações sustentáveis. 

 

A prática não deve ser vista com espanto, visto que é notória a necessidade de se manter um equilíbrio entre o ser humano e a natureza em todas as suas interações, inclusive naquelas pertencentes à esfera financeira. Entretanto, para aqueles que já trouxeram o teor de sustentabilidade aos seus rendimentos resta uma dúvida: Como saber se um investimento realmente é sustentável? 

 

Mensurar se um investimento sustentável desempenha, de fato, a sua função é uma tarefa difícil. Por isso, é comum que os interessados neste tipo de aplicação procurem e verifiquem por eles mesmos a efetividade de seus investimentos. 

 

Segundo uma pesquisa realizada pela Bloomberg, o mercado de ativos ESG, ou seja, que segue critérios e valores ambientais, sociais e de governança, é estimado, globalmente, em mais de 30 milhões de dólares. Até 2025, o setor deve chegar a cerca de 53 trilhões de dólares, equivalente a mais de um terço do total de ativos de investimentos.

 

Neste segmento, a Europa foi quem liderou a vibe global de busca por investimentos ESG e, portanto, não é a toa que seja encarregada por aproximadamente metade dos ativos sustentáveis presentes ao redor do mundo.

 

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Efeito de greenwashing 

 


Empresam usam Fake News para atrair investimentos (Jonh Iglar/Pixabay)


 

Num panorama ideal, as empresas deveriam realizar uma pesquisa de coleta de dados séria e completa a fim de compreender melhor o real impacto do seu produto no meio ambiente. Infelizmente, a grande maioria das organizações não se importa em prezar pela veracidade de seus atos e falas e adotam estratégias que vão totalmente contra ao que dizem fazer.

 

Greenwashing, em português lavagem verde, é uma prática muito utilizada pelas empresas que desejam passar uma falsa imagem de responsabilidade ambiental, sem necessariamente colocá-la em prática, usando artifícios como propagandas, expondo assim informações enganosas sobre o impacto positivo de suas ações.

 

Com isso, tornou-se bastante difícil para os investidores perceberem quando as organizações estão se utilizando do greenwashing ou são tão verdadeiramente ecológicas quanto aparentam. De acordo com um levantamento feito pela Quilter Investors, o greenwashing foi a principal preocupação de cerca de 44% dos investidores participantes. 

 

No que diz respeito a estabelecer padrões para os investimentos ESG, a Europa larga na frente dos Estados Unidos e de diversos outros países do mundo devido, principalmente, a implementação do Regulamento para Divulgação de Finanças Sustentáveis, SFDR na sigla em inglês, que foi introduzido em março deste ano e definiu regras as quais os gestores devem seguir, com foco em avaliar e comunicar as características sustentáveis de seus respectivos produtos financeiros.

 

Assim, a intenção é garantir que as empresas não apresentem informações ilegítimas sobre sustentabilidade com a finalidade de impulsionar seus fundos de investimentos.

 

“O SFDR efetivamente redefiniu o padrão do que pode ser chamado de investimento sustentável, referindo-se a apenas um subconjunto do que costumava ser incluído”, afirma O’Connor, presidente da Aliança Global de Investimento Sustentável (GSIA)

 

Apesar de sofrer algumas críticas por contribuir com a desorganização da classificação dos fundos, não há como negar que se fazia obrigatório a criação de critérios que levassem mais transparência ao mercado.

 

(Foto destaque: Nattanan Kanchanaprat/Pixabay)

Bitcoin poderá ganhar uma super alta, mas ainda será superado, diz especialista

Antes de tudo, você pode estar se perguntando o que afinal é um bitcoin? Um Ethereum? Bom, vamos explicar! 

 

Para quem acompanha o mercado de investimentos, mesmo que de longe, com certeza já ouviu a respeito das famosas criptomoedas e seus respectivos altos e baixos sempre tão noticiados.

 

O que é uma criptomoeda?

 

De modo geral, uma criptomoeda nada mais é do que um tipo de dinheiro, como diversos outros dos quais já conhecemos, porém sendo exclusivamente digital. 

 

Tais moedas virtuais são descentralizadas e utilizam criptografia para garantir a segurança durante as transações comerciais. Esse processo se faz viável devido ao blockchain, uma espécie de livro contábil no qual consta o histórico de todas as operações realizadas.

 

Bitcoin X Ethereum

 


 

Criptomoedas: Bitcoin X Ethereum (Miloslav Hamrík/Pixabay)

 


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Segundo Dan Morehead, CEO da Pantera Capital, grande empresa de investimentos em criptomoedas, o bitcoin provavelmente sofrerá mais algumas quedas e variações, podendo encerrar o ano com um preço entre US$80.000 e US$90.000, porém deve atingir um nível acima de US$120.000 em torno de um ano. 

 

Para Morehead, mesmo com o Ethereum se colocando cada vez mais como o principal concorrente do bitcoin, o BTC certamente se recuperará de sua recente queda no segundo trimestre deste ano, momento em que recuou por volta de 40%.

 

Para ele, dentre os vários motivos que poderão impulsionar tal recuperação, o mais evidente é o aumento do uso das criptomoedas por investidores institucionais. Com isso, o valor do bitcoin será capaz de chegar a US$700.000 na próxima década. 

 

Na segunda-feira, 2 de agosto, em sua participação no Reuters Global Markets Forum, o especialista comparou o BTC e o Ethereum (ETH) ao afirmar que o segundo leva grande vantagem em relação ao primeiro por ser uma moeda mais jovem, fator que ajudaria o ETH a subir. 

 

Morehead acredita que com seu menor impacto ambiental e suas diversas atualizações técnicas, principalmente a EIP 1559, o Ethereum não terá problemas em se tornar um ativo fixo.

 

Além disso, ele também afirma que a mudança para Ethereum 2.0 e a aplicação da criptomoeda em finanças descentralizadas também contribuirão para que a moeda supere o bitcoin.

 

“Você verá uma transição de pessoas que querem armazenar riqueza, fazendo isso em ethereum em vez de apenas bitcoin”, disse o CEO

Do que não se tem dúvida é que o Bitcoin, ao passo que se torne mais escasso, acumulará ainda mais valor durante o tempo. No entanto, em busca de se tornar maior do que seu concorrente no futuro, o Ethereum certamente irá com tudo nesta corrida acirrada pelo topo.

 

(Foto destaque: Alesia Kosik/Pexels.com)