Rio de Janeiro vai ter uma unidade da Universidade de Oxford. Será a primeira nas Américas e será focado na elaboração de pesquisas, medicamentos, vacinas e capacitação de pessoal.

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, na quarta-feira, fez uma visita à instituição e firmou uma parceria entre a universidade e o ministério. Até o próximo ano está prevista a instalação da nova unidade.

Sue Ann Clemens, é pesquisadora e professora brasileira, foi quem trouxe os estudos da vacina Oxford/Astrazeneza ao nosso país e diretora do primeiro mestrado na área de vacinologia do mundo pela Universidade de Siena e ficará encarregada pela direção da unidade.

_{Marcelo Queiroga, ministro da Saúde e a professora e pesquisadora, Sue Ann Clemens.( Foto: Cyrus Mower Photography/ Divulgação/ O Globo)}

Clemens desde o mês de março buscava parceira para a elaboração e capacitação no Brasil e  afirma que “nos últimos tempos, foram formados centros de estudos e é triste perder isso quando a pandemia acabar. Queremos botar o Brasil na rota internacional de pesquisas.”

A pesquisadora foi responsável pela instrução de 22 centros na América Latina, neste tempo, e tem o objetivo de ter o nosso país como sede de centros de pesquisas. Todavia, para a Clemens, é necessário o investimento na educação para que haja um preparo melhor dos brasileiros que assim possam “povoarem esses centros” na medida que cresce o desenvolvimento de pesquisas. No decorrer da pandemia da Covid-19 foi necessário “treinar pessoal em cima da hora”.

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Na unidade na área acadêmica serão concedidos cursos de especialização, doutorado e mestrados voltados em elaboração de pesquisas, vacinologia e de doenças infecciosas. Os cientistas vão ser financiados, por ao menos, 3 anos.

Esta unidade que será instalada no Brasil terá o suporte do governo britânico e auxílio científico da Universidade de Siena, localizado na Itália, do Institute for Global Health e do Internacional Vaccines Institute.

A pesquisadora e professora Sue Ann Clemens, é chefe do comitê científico na Fundação Bill e Melinda Gates e continua na procura por um auxílio privado. Ainda neste ano deve ser feito a assinado o contrato final.

Foto destaque: Daryus Chandra/Pixabay

Na última sexta-feira(5), a farmacêutica americana Pfizer informou que os testes clínicos com o seu comprimido experimental contra o coronavírus apresentou grande eficiência da pílula. O medicamento com o nome de Paxlovid, reduziu o risco de hospitalização ou óbito em 89% entre pacientes adultos com a doença com grande risco de progredir a doença em caso grave.

_{(Foto: Reprodução/ GazetaDigital)}

Na realização dos testes, cerca de 389 pacientes positivos para a doença receberam o comprimido em até 3 dias depois dos sintomas. Desses pacientes, 3 foram hospitalizados no período de até 28 dias depois do começo do estudo e não tiveram num óbito. O estudo também abrange outros 385 pacientes, do qual não receberam a pílula, onde tiveram 27 hospitalizados e 7 óbitos.

Ainda teve o teste em 607 pacientes em até 5 dias depois do surgimento das manifestações das doenças. Diante disso, 7 ficaram hospitalizados e não teve mortes. Mais 612 infectados pela doença não receberam a pílula e nesse caso 41 ficaram internados e ocorreram 10 mortes. Para este estudo nenhum dos pacientes tinham sido vacinado contra o coronavírus. O medicamento Paxlovid teve em sua administração a mistura com dose baixa do Ritonavir, outro antiviral.

A farmacêutica americana Pfizer comunicou que pretende mostrar à FDA (Food And Drug Administration), agência reguladora americana, as respostas dos testes com o medicamento, como processo para conseguir a permissão para o uso emergencial nos EUA( Estados Unidos) começado em outubro.

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As respostas preliminares  Paxlovid aparentam ultrapassar os que foram alcançados por um medicamento semelhante elaborado pela farmacêutica MSD (Merck Sharp and Dohme)  nos Estados Unidos e Canadá, em colaboração com a Ridgeback Biotherapeutics. A pílula Molnupiravir apontou no mês anterior que diminuía pela metada a possibilidade de morte ou hospitalização de pessoas infectados pela covid-19 com grande risco de evoluir para casos graves.

Na última quinta-feira(4), Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde do Reino Unido aprovou o uso do medicamento Molnpiravir nos adultos com coronavírus e pelo menos 1 fator de risco. Essa pílula foi a primeira comprovada com eficácia para o tratamento da Covid-19.

Ainda não estão disponíveis as informações completas do estudo de ambas as companhias.

As ações da Pfizer aumentaram 13%, para 49,47 dólares com a  notícia, no mesmo momento em que os da MSD teve queda de 6%, resultando em 84,69 dólares.

Foto destaque: Garak01/ Pixabay 

Segundo o levantamento da Secretaria de Saúde, no estado do Rio de Janeiro, cerca de 350 mil cidadãos estão com a sua 2ª dose da vacina contra o coronavírus atrasada. Essas pessoas não voltaram para finalizar o esquema de vacinação. Dessa forma, perante este impasse a pasta instaurou uma campanha com o intuito de frisar a importância de completar o esquema vacinal com as duas doses.

Até o momento, 12.697.236 cidadãos tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Com segunda dose da vacina são 8.603.533 pessoas.

_{(Foto: Reprodução/DoroT Schenk/Pixabay)}

O município do Rio de Janeiro foi o 1º a permitir a flexibilização da utilização de máscaras em locais abertas e sem aglomeração. Essa decisão levou em consideração o cenário epidemiológico que mostra baixa ocupação nos hospitais e a cobertura de imunização é maior que 65% da população geral. Conforme Alexandre Chieppe, secretário de Saúde, a medida só foi tomada devido as repostas positivas obtidas pela vacinação.

Alexandre Chieppe diz “Esse foi um passo importante e comprovou que a vacina está sendo extremamente eficaz para combatermos a pandemia. Para chegarmos ao momento atual, de dispensar a máscara nos ambientes abertos, estabelecemos uma logística de distribuição para que as doses chegassem a todos os 92 municípios do estado em até 48 horas” e completa que “como consequência, temos um dos mais altos índices de cobertura vacinal. Mas queremos melhorar esta marca e não retornar a patamares anteriores. Reforço o pedido para que as pessoas voltem aos postos para a segunda dose ou a dose de reforço”.

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Claúdio Castro, governador do Rio de Janeiro, destacou a importância dos cidadãos voltarem aos postos de saúde para tomar a segunda dose da vacina. O governador do Rio declara que “tomar a segunda dose é fundamental para evoluirmos no combate ao coronavírus. Muitas pessoas que já poderiam ter tomado a segunda dose ainda não retornaram aos postos. Todos com o esquema vacinal completo garantirão que o nosso estado permaneça em baixo risco de transmissão do vírus, o que nos permitirá trazer maior flexibilização ao estágio em que estamos neste momento”.

A ação “Tome a medida certa, tome a segunda dose” faz também um chamado para grupo de idosos para ir às postos de saúde para tomar a dose de reforço contra a Covid-19. Até a noite da última segunda-feira(01), a quantidade de pessoas que receberam a dose de reforço foi de 1.013.318.

Foto destaque: Reprodução/ Frank Meriño/ Pexels

Na última segunda-feira(01), chegou no Brasil mais 1.965.600 doses de vacinas contra a COVID-19. A entrega foi feita pela farmacêutica americana Pfizer. A aeronave com as vacinas pousou de manhã no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas(SP).

_{(Foto: Reprodução/ Maksim Goncharenok/ Pexels)}

Com essa entrega a Pfizer já soma 27,1 milhões de doses de vacinas concedidas pelo 2º acordo assinalado com o Governo Federal. O 1º foi finalizado no começo do mês de outubro. O acordo é para que a farmacêutica Pfizer finalize a entrega de 100 milhões de doses até o dia 31 do próximo mês.

Os imunizantes entregues para o país teve sua produção nas fábricas Kalamazoo e McPherson, nos Estados Unidos e na Puurs, fábrica na Bélgica (Europa).

As doses da vacina foram descarregadas em Viracopos e levados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, localizado em Garulhos (SP), perante a proteção da PF(Polícia Militar).

No dia 5 de outubro a Pfizer finalizou sua remessa de 100 milhões de doses esperadas no 1º acordo. A entrega da última leva do 1º contrato teve um atraso, depois que o transporte com 1,1 milhão de vacina teve alguns problemas de “questões logísticas”.

Para todos os envios de imunizantes, até agora, a farmacêutica usou o Aeroporto de Viracopos. Em seu primeiro envio geral tinha 1 milhão de doses do imunizante e foi entregue no dia 29 de abril, com comemoração que contou com o comparecimento de Marcelo Queiroga, Ministro da Saúde.

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A administração dos envios da vacina ao Governo Federal tem suporte da Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal.

Um processo desenvolvido pela Receita nomeado ‘desembaraço sobre nuvens’, ainda no terminal de Viracopos, libera  o adiamento da conferência e a liberação da carga. Dura cerca de 20 minutos o processo entre a abertura da porta de carga da aeronave e a dispensa do caminhão.

Depois que é liberado em Viracopos, grupos fazem proteção do transporte rodoviário dos imunizantes até em Garulhos (SP) onde está o centro de distribuição do Ministério da Saúde.

Foto destaque: Reprodução/X3/Pixabay

No último sábado(30), conforme o consórcio de veículos de imprensa. O Brasil teve o registro de 260 óbitos pela COVID-19. O país chega a um total de 607.764 mortos pela doença desde o começo da pandemia. Dessa forma, na última semana a média móvel de óbitos ficou em 314, número abaixo dos 400 pelo 19º dia seguido e esse registro de mortes é o menor desde o mês de abril do ano passado. Uma análise comparativa com duas semanas atrás mostra que a alternância foi de -4% e indica estabilidade do número de óbitos.

_{(Foto: Reprodução/Mahmoud Ahmed/Pixabay)}

Todos os dados são do consórcio de veículos de imprensa, parceria feita com G1, “O Globo”, “Extra”,“ O Estado de São Paulo”, “Folha de São Paulo” e UOL. O levantamento das informações foram feitas a partir dos dados divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde.

Os números da média móvel de óbitos causados pela Covid-19 na última semana foi: no domingo (24), 337 óbitos, segunda-feira(25) 338, terça-feira(26) registrou 342 mortes, quarta-feira(27) teve 346, na quinta-feira(28) foram contabilizados 337, sexta-feira(29) 328 mortos e ontem, sábado(30) foram 314 óbitos pela doença.

No último dia do mês de Julho, o país retornou a marca na média móvel de óbitos com registros abaixo de 1 mil, depois de 191 dias consecutivos com números superiores. Em um período do mês de março até maio, a média móvel de óbitos pela Covid-19 ficou maior que dois mil. No dia 12 de abril, essa média chegou ao número de 3.125, em sua pior fase.

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Neste sábado(30), o estado de Roraima não fez atualização números de óbitos pela Covid-19, o estado do Acre não marcou novas mortes e casos pela doença no último dia e o Amapá não relatou novos óbitos também.

Desde o começo da pandemia da Covid-19, o país registrou em casos confirmados pela doença 21.801.701. No último dia, registrou 9.940. Em relação à média móvel dos casos, na última semana marcou mais de 11 novos registros por dia. Isso indica que ocorreu uma alteração de +15% em comparação há 2 semanas. Esse registro mostra estabilidade nos novos casos pela doença.

No dia final de junho deste ano, o país teve sua pior fase em que registrou 77.295 casos da doença, por dia.

Foto destaque: Reprodução/PIRO4D/Pixabay

Na última sexta-feira(29), a FDA  (Food and Drug Administration), agência do Departamento de Saúde do EUA (Estados Unidos), aprovou o uso do imunizante da Pfizer contra o coronavírus em crianças de 5 a 11 anos no país. Depois da aprovação da FDA, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), agência do departamento de Saúde dos Estados Unidos,  necessita dar sua aprovação e determinar os regulamentos para essa nova fase de imunização.

_{Imunizante Pfizer( Foto: Reprodução/X3/Pixabay)}

O país aguarda o posicionamento para que, talvez, inicie essa imunização já na semana que vem, na população de 5 a 11 anos, que soma um total de 28 milhões de crianças. Está previsto para esse público uma dose de um terço do que foi dado na população adulta.

Uma votação feita por especialista, onde obteve apenas uma abstenção, expôs que a imunização deste público, possui mais benefícios na precaução contra o coronavírus do que riscos.

A farmacêutica americana Pfizer, na última sexta-feira(22), comunicou que seu imunizante contra a Covid-19 no público de faixa etária de 5 a 11 anos é eficácia na prevenção de infecções pela doença de 90,7% além de ser segura. Essas informações sobre o imunizante foram entregues à agência federal, Food and Drug Administration (FDA).

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A pesquisa conduziu cerca de 2.268 crianças, onde tomaram duas doses do imunizante ou placebo, onde  ocorreu um intervalo de 3 semanas. Nas crianças, foi aplicada doses com 1/3 do que foi dado no público adolescente e adulto.

No estudo, dezesseis crianças que receberam o placebo testaram positivo para a Covid-19, em relação às três que receberam a dose da vacina, conforme os especialistas.

Depois do comunicado da agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, na última quarta-feira(27), a farmacêutica americana Pfizer afirmou que fará um requerimento de aprovação para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que aqui no Brasil seja aplicada o imunizante contra a Covid-19 no público de 5 a 11 anos.

Segundo a Pfizer, não há data para quando a solicitação será feita, a farmacêutica apenas diz que acontecerá durante o próximo mês.

Foto destaque: imunizantes. Reprodução: Maksim Goncharenok/Pexels