Haddad comemora compensação da desoneração e minimiza divergências no Senado

Em meio a desafios e negociações, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como um “avanço institucional muito importante” a aprovação do projeto que inicia a retirada gradual da desoneração da folha de pagamentos, um passo fundamental para garantir a estabilidade fiscal do Brasil nos próximos anos.


Fernando Haddad é empossado como Ministro da Fazenda. (Foto: Reprodução/gov.br/Ricardo Stuckert)

Nesta terça-feira (20), o Senado Federal deu um passo significativo ao aprovar o projeto que institui a retirada gradual da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e de municípios com até 156 mil habitantes. A decisão marca o início de um regime de transição que encerrará a desoneração em 2028, retomando a cobrança da contribuição sobre a folha.

Avanço institucional

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a aprovação como um “avanço institucional muito importante”. Ele destacou que esta é a primeira vez que o Congresso Nacional se compromete em compensar uma desoneração, reforçando o compromisso de todos os poderes com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“O fato de estarmos respeitando uma decisão do Supremo Tribunal Federal e estabelecendo um novo marco de relacionamento entre o Executivo e o Legislativo é um ganho que deve ser comemorado”, afirmou Haddad. Para o ministro, a aprovação do projeto não só reforça a estabilidade das contas públicas, mas também prepara o país para um futuro mais seguro e previsível em termos fiscais.

Haddad minimizou a decisão dos senadores de não incluir o aumento dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) entre as medidas de compensação. A proposta inicial previa a elevação da alíquota de 15% para 20%, mas divergências numéricas acabaram por deixar a medida de fora.

“Nós concordamos com a estratégia proposta pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de votar as medidas e, posteriormente, apurar os resultados para, eventualmente, tomar novas decisões”, explicou Haddad, e caso as medidas aprovadas não sejam suficientes para compensar as perdas de arrecadação, novas negociações poderão ser abertas nos anos seguintes.

Proposta aprovada no Senado


A retirada gradual da desoneração é aprovada, e Haddad comemora. (Foto: reprodução/Flickr/Amelia Naomi)

Para o ministro, o importante agora é focar na implementação das medidas aprovadas e trabalhar para que elas sejam as mais eficientes possíveis, reduzindo, assim, a necessidade de novos ajustes. “Quanto mais eficientes as propostas do Senado, menos trabalho para a Receita Federal”, concluiu Haddad.

A proposta aprovada no Senado também inclui uma série de medidas de compensação, como a realização de um pente-fino nos benefícios sociais e a utilização de recursos esquecidos em contas bancárias. Essas medidas são essenciais para garantir que o país mantenha a estabilidade nas contas públicas e, assim, possa continuar avançando, segundo Haddad.

OpenAI firma parceria com Condé Nast: O futuro da inteligência artificial e do jornalismo

Em um movimento que sinaliza uma nova era na relação entre inteligência artificial e jornalismo, a OpenAI, liderada por Sam Altman, anunciou uma parceria com a Condé Nast, a editora por trás de ícones como Vogue e The New Yorker. Este acordo permitirá que os modelos da OpenAI, incluindo o ChatGPT e o protótipo SearchGPT, sejam treinados com conteúdos dessas marcas renomadas


OpenAI destaca a importância da parceria com a Condé Nast. (Foto: Reprodução/IAm/Divulgação)

A parceria entre a OpenAI e a Condé Nast vai além de um simples acordo comercial. Ela representa uma mudança significativa na forma como as empresas de tecnologia e as editoras estão se relacionando. Durante anos, gigantes da tecnologia como o Google dominaram a distribuição de conteúdo na internet, deixando os veículos de mídia tradicionais lutando para monetizar seu trabalho. Agora, a OpenAI, apoiada pela Microsoft, está emergindo como uma nova força nesse cenário, buscando não apenas exibir, mas também aprender com os conteúdos das principais marcas jornalísticas.

Parceria entre Condé Nast e OpenAI

Roger Lynch, presidente executivo da Condé Nast, destacou que esta parceria começa a compensar a perda de receitas que as mídias digitais e impressas vêm enfrentando ao longo da última década. Em um memorando interno, Lynch afirmou que essa colaboração representa uma oportunidade de manter a relevância e a sustentabilidade dos veículos da Condé Nast em um ambiente digital cada vez mais competitivo.

Algumas organizações de mídia, como The New York Times e Intercept, já processaram a OpenAI por questões relacionadas aos direitos autorais de seus conteúdos. O diretor de operações da OpenAI, Brad Lightcap, reconheceu esses desafios, mas reforçou o compromisso da empresa em trabalhar de forma colaborativa com seus parceiros de notícias, garantindo que a IA mantenha a precisão e a integridade das reportagens.

Vogue e sua história que atravessa gerações


Revista icônica Vogue. Foto: Reprodução/ Bmmagazine/@shutterstock

Fundada em 1892, a Vogue começou como uma simples revista semanal de moda e alta sociedade em Nova York, abordando temas como moda, etiqueta e estilo de vida. O fundador, Arthur Baldwin Turnure, idealizou a publicação como um reflexo do estilo e da sofisticação das elites da época.

Em 1909, a Condé Nast adquiriu a revista, e foi sob a liderança de Condé Montrose Nast que a Vogue começou a se transformar no ícone global que conhecemos hoje. Nast viu potencial na revista para expandir seu alcance e influência, e foi responsável por torná-la uma publicação mensal, além de internacionalizar a marca. Sob sua direção, a Vogue passou a enfatizar a fotografia de moda, atraindo alguns dos melhores fotógrafos e artistas da época.

Ao longo do século XX, a Vogue se estabeleceu como a “bíblia da moda”, definindo tendências e influenciando a indústria como nenhuma outra publicação. Editores lendários como Diana Vreeland e Anna Wintour ajudaram a moldar a revista, cada uma trazendo sua visão única.

Hoje, a Vogue continua a ser uma força dominante na indústria da moda, com edições em vários países, com presença digital, e continua a influenciar não apenas o que as pessoas vestem, mas também como a moda é percebida no contexto da cultura global.

Ouro alcança novo patamar e atende às expectativas econômicas

O preço do ouro atingiu um marco histórico, com uma barra do metal precioso agora valendo mais de US$ 1 milhão. Esse aumento significativo foi impulsionado pelo preço do ouro spot, que chegou a mais de US$ 2.500 por onça troy, marcando um recorde na última sexta-feira (16). Para colocar isso em perspectiva, uma barra de ouro média, que pesa cerca de 400 onças troy, agora ultrapassa o valor de um milhão de dólares.

Expectativas econômicas e o papel do Federal Reserve

Essa alta no preço do ouro não é apenas um fenômeno isolado. Os analistas apontam que um dos fatores por trás dessa valorização pode ser a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, corte em breve sua taxa básica de juros. Historicamente, a queda das taxas de juros tende a valorizar o ouro, uma vez que ele se torna mais atraente em comparação a outros ativos, como títulos.


O ouro continua a ser uma reserva de valor (Foto: reprodução/Pixabay/@LensPulse)

Os bancos centrais, especialmente os liderados pela China, têm aumentado suas reservas de ouro. Essa estratégia visa reduzir a dependência do dólar americano, num movimento que também pressiona a alta dos preços do metal. Esses bancos, assim como investidores de grande porte, veem no ouro uma reserva de valor confiável em tempos de incerteza econômica.

Proteção contra a inflação

Outro fator que contribui para a demanda crescente é o papel do ouro como proteção contra a inflação. Com o aumento dos preços em várias economias, muitos investidores apostam que o metal manterá seu valor, tornando-se um porto seguro em meio à volatilidade.


Ouro atinge o valor histórico de US$ 1 milhão (Foto: reprodução/Pixabay/@soofiatailor)

Vale destacar que nem toda barra de ouro pesa exatamente 400 onças troy; o mercado internacional de ouro, onde essas barras são negociadas principalmente por bancos centrais e grandes negociantes, trabalha com essa média como referência.

Empregos no comércio de São Paulo disparam no primeiro semestre de 2024

Em uma recuperação econômica, as vagas de emprego no comércio de São Paulo cresceram mais de 500% no primeiro semestre de 2024. Este é o maior salto desde 2021, refletindo a confiança dos empresários e o aumento do consumo das famílias.

As vagas de emprego no comércio paulista tiveram um crescimento impressionante nos primeiros seis meses de 2024, com a criação de 21,5 mil novos postos de trabalho. Comparado ao mesmo período em 2023, o aumento foi de 573%, de acordo com dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Esse crescimento não só é significativo, como marca também o melhor desempenho do setor desde 2021.

Comércio por atacado na liderança

O comércio por atacado se destacou ao gerar mais de metade dessas vagas, somando 12 mil novos empregos. Esse aumento reflete uma maior confiança no mercado, com empresários apostando na expansão de suas operações. 


Comércio em alta: ruas de São Paulo movimentadas (Foto: reprodução/Pedro Bolle/USP)

O setor de serviços também registrou um desempenho positivo, com um crescimento de 27% nas contratações. Nos primeiros seis meses de 2024, foram criados 211 mil novos empregos, comparados aos 166,2 mil no mesmo período em 2023. As atividades administrativas e complementares foram as principais responsáveis por essa expansão, adicionando mais de 55 mil novos postos de trabalho ao mercado.

Alta significativa

Segundo a FecomercioSP, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil foi impulsionado, principalmente, pelo consumo das famílias. Com a economia se expandindo, os setores como o comércio e serviços, que têm uma ligação direta com o consumidor final, registraram um aumento expressivo na geração de empregos formais.


FecomercioSP registra crescimento contínuo no comércio (Foto: reprodução/ABCDReal)

Esse resultado não é apenas um reflexo do desempenho atual, mas um indicativo de uma perspectiva otimista. Se a tendência continuar, o mercado de trabalho em São Paulo poderá ver números ainda mais impressionantes até o final do ano, consolidando a importância do consumo interno como motor da economia brasileira.

Blinken e Netanyahu fecham acordo para cessar-fogo com o Hamas

Nesta segunda-feira (19), Antony Blinken, Secretário de Estado dos Estados Unidos, revelou que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aceitou uma proposta de cessar-fogo mediada por EUA, Catar e Egito. Agora, os esforços diplomáticos se voltam para o Hamas, em meio a um cenário de intensas negociações e tensões na região.

O Secretário de Estado dos Estados Unidos, intensificou nesta segunda-feira (19) a pressão sobre o grupo terrorista Hamas para que este aceite um acordo de cessar-fogo proposto pelos mediadores das conversas entre Israel e Hamas. Após reuniões em Tel Aviv com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Blinken anunciou que Israel aceitou a proposta de cessar-fogo apresentada na semana passada, mas o Hamas ainda não se pronunciou sobre os termos.


Isaac Herzegov e Blinken, intensificam negociações entre Israel e Hamas para interromper guerra na Faixa de Gaza. Foto: Reprodução/X/@SecBlinken

Blinken, que está em Tel Aviv desde domingo (18), afirmou que a nova proposta dos mediadores – EUA, Catar e Egito – “resolve as lacunas restantes” nas negociações e possibilita uma implementação rápida do cessar-fogo, desde que todas as partes estejam de acordo. Embora o conteúdo específico da proposta não tenha sido divulgado, os mediadores destacaram um tom de otimismo após as negociações realizadas na semana passada em Doha, no Catar.

Silêncio do Hamas

Entretanto, o Hamas permanece em silêncio quanto à nova oferta, aumentando as incertezas sobre a viabilidade de um acordo. O grupo já expressou dúvidas sobre a possibilidade de um entendimento com Israel, especialmente diante das divergências em relação à presença militar israelense em Gaza, à movimentação de palestinos no território e à troca de prisioneiros.

Para Blinken, este momento pode ser a última oportunidade para que os reféns ainda em poder do Hamas sejam libertos e para que o conflito na Faixa de Gaza seja encerrado. “Esperamos que o Hamas respalde a proposta de aproximação”, disse o secretário de Estado, acrescentando que um cessar-fogo agora pode ser crucial para o desfecho da guerra.

O governo israelense informou que o Hamas ainda mantém 111 reféns capturados durante o ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, que deu início à atual guerra na Faixa de Gaza. Contudo, o Hamas já declarou que só aceitaria um cessar-fogo permanente, rejeitando um acordo temporário.

Negociação norte-americana segue


Blinken e autoridade israelense Yoav Gallant durante as negociações de cessar-fogo. Foto: Reprodução/X/@SecBlinken

Enquanto as negociações são retomadas ainda nesta semana, com uma nova rodada de conversas prevista para acontecer em Doha, os conflitos em Gaza continuam. Nesta segunda-feira, as forças israelenses avançaram na região sul de Gaza, realizando operações na cidade de Khan Yunes. Em Tel Aviv, um ataque reivindicado pelo Hamas no domingo deixou uma pessoa ferida.

Ao final de seu encontro com Netanyahu, Blinken reiterou o compromisso de Israel em enviar uma delegação de alto nível para as negociações desta semana, seja em Doha ou no Egito, em busca de um acordo definitivo. O secretário de Estado dos EUA também estará presente nas próximas discussões, visando diminuir as diferenças entre as partes envolvidas.

Nasa está trabalhando para resgatar astronautas presos na ISS

A Nasa e a Boeing enfrentam o desafio de tentar solucionar os problemas da cápsula Starliner, o que era para ser uma missão simples passou para inesperada e longa, deixando dois astronautas “presos” na Estação Espacial Internacional (ISS), desde o dia 5 de junho deste ano. 

A Starliner, que foi desenvolvida para levar astronautas à ISS como parte do Programa de Tripulação Comercial da Nasa, encontrou dificuldades técnicas que a mantêm presa à estação desde 6 de junho. Barry Wilmore e Sunita Williams, astronautas da Nasa, deveriam passar apenas 8 dias na ISS. Contudo, devido a problemas inesperados com a nave Starliner da Boeing, essa curta missão se transformou em uma estadia prolongada no espaço.


Cápsula Starliner em missão Espacial Internacional(ISS) (Foto: Reprodução/X/ NASA)

Esses problemas envolvem o sistema de propulsão e vazamentos de hélio, questões graves que impedem a cápsula de realizar um retorno seguro à Terra. A Nasa, agora, enfrenta um dilema: tentar consertar a Starliner e arriscar novos problemas em um segundo voo tripulado ou optar por devolver a cápsula “sem tripulação”, deixando Wilmore e Williams na ISS até fevereiro de 2025, quando poderão pegar uma carona na missão Crew-9 da SpaceX.

Os desafios da vida no espaço

Se a Nasa optar por deixar os astronautas na ISS, isso significará que eles terão passado oito meses a mais no espaço do que o planejado. Embora a vida na ISS seja segura, ela traz desafios significativos para o corpo humano. A ausência de gravidade afeta a densidade óssea, o sistema cardiovascular e até a visão. Além disso, a exposição prolongada à radiação no espaço aumenta o risco de câncer e atrofia muscular.

No entanto, esses astronautas não estão completamente despreparados. A vida na ISS é algo que eles treinam intensamente. Em uma coletiva de imprensa, o diretor da Nasa, Joe Acaba, destacou que todos os astronautas entendem os riscos inerentes às missões espaciais. “Passamos por um treinamento rigoroso para nos prepararmos mental e fisicamente para os desafios que podem surgir durante uma missão”, afirmou.

A decisão da Nasa


Barry Wilmore e Sunita Williams, enquanto aguardam a decisão da Nasa sobre seu retorno à Terra.Foto: Reprodução/X/Nasa

Enquanto isso, as equipes de projeto da Nasa e da Boeing estão trabalhando para determinar se a Starliner pode ser consertada com segurança. Um processo de revisão abrangente está em andamento, incluindo análises por três agências técnicas independentes. Esta revisão apresentará recomendações ao administrador associado de Operações Espaciais da Nasa, Ken Bowersox, que tomará a decisão final sobre o retorno dos astronautas.

Se a decisão for adiar o retorno de Wilmore e Williams, eles terão que se adaptar à vida prolongada na ISS, o que não será uma tarefa fácil, mas certamente não é impossível. Até lá, eles continuarão a trabalhar com os outros astronautas a bordo da estação, desempenhando suas funções diárias e contribuindo para a missão.

A Supernova que não morreu: o enigma de uma estrela que brilha por séculos

Cientistas, incluindo Takatoshi Ko, da Universidade de Tóquio, e Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester, identificaram uma “estrela zumbi” na Via Láctea, remanescente de uma supernova que explodiu em 1181. O fenômeno é raro e pertence à categoria de supernovas do tipo Iax.

O evento ocorreu há mais de mil anos, tendo sido registrado por astrônomos da China e do Japão. O remanescente da supernova foi localizado na constelação de Cassiopeia, a cerca de 7.000 anos-luz da Terra.


A nebulosa remanescente da SN 1181 (Foto: reprodução/NASA)

Por meio de telescópios avançados e modelos computacionais, cientistas, reconstruíram a história da SN 1181, sugerindo que duas anãs brancas colidiram, mas não detonaram completamente, deixando para trás uma estrela zumbi. Este estudo é crucial para entender a formação estelar e planetária.

A descoberta da estrela zumbi na Via Láctea

Durante o evento original, ocorrido no ano de 1181, uma explosão estelar iluminou o céu noturno por aproximadamente seis meses. Esse fenômeno foi documentado por astrônomos da China e do Japão, que o descreveram como uma “estrela convidada” devido à sua aparência temporária no céu. Uma equipe internacional de astrônomos fez uma descoberta ao identificar os restos de uma supernova que explodiu há mais de mil anos e a localização exata do remanescente foi confirmada em 2021 por Albert Zijlstra.

A equipe de cientistas foi liderada por Takatoshi Ko, doutorando em astronomia na Universidade de Tóquio, e Albert Zijlstra, professor de astrofísica da Universidade de Manchester. Utilizando telescópios modernos e técnicas avançadas de modelagem computacional, eles conseguiram identificar a SN 1181 como uma supernova do tipo Iax. Esta categoria rara de supernovas é caracterizada por explosões estelares incompletas, resultando em remanescentes incomuns, como a estrela zumbi detectada no centro da nebulosa.

Como essa descoberta foi realizada e sua importância

Em 2013, o astrônomo amador Dana Patchick descobriu uma nebulosa incomum ao pesquisar arquivos do telescópio espacial Wise da NASA. Em 2021, Zijlstra fez a conexão entre essa nebulosa e os registros históricos da supernova SN 1181. A equipe liderada por Takatoshi Ko realizou comparações detalhadas e criou modelos computacionais que simularam a evolução do objeto desde a explosão.

A equipe determinou que a SN 1181 pertence à rara classe de supernovas do tipo Iax, que ocorre quando duas anãs brancas colidem violentamente, mas não conseguem explodir completamente, resultando em uma “estrela zumbi”, uma estrela anã branca que continua emitindo radiação, apesar de não ter sido destruída pela explosão.


Detalhes da SN1181 (Foto: reprodução/NASA)

Essa descoberta é extremamente importante porque fornece uma rara oportunidade de estudar os processos cósmicos que levam à formação de elementos pesados e à evolução das estrelas. Além disso, a SN 1181 é o único exemplo conhecido de uma supernova do tipo Iax na Via Láctea, tornando-se uma peça-chave para os estudos astrofísicos.

Outra descoberta da pesquisa foi a detecção de um vento estelar de alta velocidade, que começou a soprar da estrela zumbi há apenas 20 anos atrás. Esse fenômeno inesperado foi detectado em estudos conduzidos por Ko e sua equipe e levanta novas questões sobre a dinâmica das supernovas e a evolução das estrelas remanescentes.

Futuro dos smartphones dobráveis: Google lança novo Pixel 9 Pro Fold

Nesta terça-feira (13), em Mountain View, Califórnia, a Google lançou o Pixel 9 Pro Fold, seu mais novo smartphone dobrável. O aparelho destaca-se por sua fina espessura de apenas 5,1 mm e uma tela interna de 8 polegadas, além do chip Tensor G4, que traz a inteligência artificial como uma grande experiência ao usuário.

Durante o evento Made by Google, a gigante da tecnologia apresentou ao mundo o Pixel 9 Pro Fold, o mais recente membro da sua linha de smartphones. Este novo modelo não apenas leva a tecnologia dobrável a um novo patamar, mas também integra avanços significativos em inteligência artificial, colocando o usuário no centro de uma experiência inovadora.

Inovação com o chip Tensor G4 e a era Gemini

O novo Pixel 9 Pro Fold possui o inovador chip Tensor G4, desenvolvido para a “era Gemini” do Google. Este chip é um marco na integração da inteligência artificial, trazendo funcionalidades avançadas que personalizam a experiência do usuário em tempo real. Desde melhorias nas fotos até assistentes mais inteligentes, a IA está presente em todas as camadas do dispositivo.


Lançamento do Pixel 9 Pro Fold (Foto: reprodução/Google)

O Google não só atualiza sua linha Pixel, mas também redefine as expectativas em torno dos smartphones dobráveis. Com um design sofisticado, tecnologia de ponta e a IA incorporada, o dispositivo se posiciona como uma escolha premium para aqueles que buscam inovação e funcionalidade em um só lugar.

Principais destaques do Pixel 9 Pro Fold:

Design ultrafino: com apenas 5,1 mm de espessura, o aparelho é um dos dispositivos dobráveis mais finos disponíveis no mercado. Quando fechado, ele mede 6,1 por 3 polegadas, mas, ao ser aberto, transforma-se em uma ampla tela de 8 polegadas, ideal para consumir conteúdos multimídia e realizar multitarefas.

Tela OLED Super Actua Flex: o novo display interno é 80% mais brilhante do que o modelo anterior, o Pixel Fold. Essa tela de 8 polegadas, combinada com a tela externa OLED Actua de 6,3 polegadas, oferece uma qualidade visual superior, seja no modo dobrado ou aberto.


Pixel 9 Pro Fold redefine o conceito de smartphones dobráveis (Foto: reprodução/Google)

Resistência robusta: o Pixel 9 Pro Fold foi projetado para suportar as adversidades do uso diário. Tanto a tela interna quanto a externa são protegidas pelo resistente vidro Corning Gorilla Glass Victus 2, que garante proteção contra arranhões e pode resistir à submersão em água de até 1,5 metros por 30 minutos.

Câmera de 48 MP com inteligência artificial: equipado com uma câmera traseira grande angular de 48 MP, o Pixel 9 Pro Fold introduz o recurso “Made You Look”. Esta funcionalidade utiliza animações na tela externa para atrair a atenção de crianças pequenas, facilitando a captura de fotos perfeitas.

Apple planeja novo iPhone SE para 2025 com foco em IA e preço competitivo

Desde 2022, após uma pausa em sua fabricação, a Apple pode estar prestes a lançar uma nova versão do iPhone SE no início de 2025, segundo informações do portal Bloomberg. O aparelho, que deve contar com design semelhante ao iPhone 14, promete ser a nova aposta de smartphones de baixo custo, integrando a inovadora plataforma de inteligência artificial da empresa, a Apple Intelligence.


Modelo iPhone SE 2022 (Foto: reprodução/Instagram/@apple_brasil)

A Apple está preparando uma grande surpresa para os entusiastas da marca: uma nova versão do iPhone SE, prevista para o início de 2025. Desde 2022, quando lançou a última versão do iPhone SE, a marca vinha mantendo silêncio sobre essa linha, considerada de entrada para a família de smartphones da empresa. No entanto, segundo Mark Gurman, especialista em produtos da Apple e colunista da Bloomberg, isso está prestes a mudar.

Novo modelo iPhone SE

Especula-se que o novo modelo terá um design muito semelhante ao do iPhone 14, mas com a adição de um elemento inovador: a integração da Apple Intelligence, a nova plataforma de inteligência artificial generativa da Apple.

Até então, acreditava-se que essa tecnologia estaria disponível apenas para os modelos mais caros, como o 15 Pro, 15 Pro Max e o futuro 16. Contudo, o novo iPhone SE pode surpreender ao incorporar essa tecnologia, oferecendo ferramentas avançadas, como uma Siri mais inteligente e recursos robustos de edição de fotos e vídeos.

Além disso, vazamentos indicam que o iPhone SE de 2025 terá apenas uma câmera traseira e o sistema Face ID, mantendo o equilíbrio entre simplicidade e inovação. O corpo do smartphone será feito de metal, enquanto a traseira será de vidro, conferindo um toque sofisticado ao modelo de entrada.

Novidades da Apple

A Apple está também desenvolvendo uma linha SE do Apple Watch, o dispositivo será feito de plástico, visando reduzir os custos de produção e torná-lo mais atraente para crianças e adolescentes. Segundo Gurman, a caixa de alumínio que envolve o Apple Watch comum custa cerca de US$ 5, enquanto a versão em plástico poderia custar metade disso.


Apple Wathc SE (Foto: reprodução/Instagram/@apple)

Com um preço estimado em US$ 200 nos Estados Unidos, o novo Apple Watch SE tem o potencial de competir diretamente com modelos da Samsung. O lançamento de um novo iPhone SE, acompanhado do Apple Watch SE, pode marcar uma nova fase na estratégia da Apple democratizando o acesso à tecnologia de ponta.

Inteligência artificial: cientistas questionam o futuro da comédia e do senso de humor

Cientistas e humoristas estão colaborando para decifrar se as inteligências artificiais poderão um dia replicar o senso de humor humano. Com o avanço dos algoritmos e a coleta de vastos dados de comédia, ambos questionam se as máquinas conseguirão fazer as pessoas rirem genuinamente.

A possibilidade da inteligência artificial (IA) ser capaz de replicar o senso de humor do ser humano é uma questão que intriga cientistas e especialistas no campo da tecnologia. Ao mesmo tempo em que as máquinas avançam em áreas como reconhecimento de padrões, processamento de linguagem natural e criação de conteúdos, o senso de humor permanece como uma das habilidades mais complexas de serem replicadas. 


Pesquisadores testam algoritmos de IA (Foto: reprodução/Linkedin/@Technopolis)

Para entender essa dificuldade é preciso reconhecer que o humor envolve mais do que apenas a criação de piadas. Ele é intrinsecamente ligado ao contexto cultural, às nuances da linguagem e à interpretação emocional. Essas camadas adicionais de complexidade fazem com que a tarefa de ensinar uma IA a ser verdadeiramente engraçada seja imensamente desafiadora.

Ciência e o uso das inteligências artificiais

Cientistas ao redor do mundo estão focados em desenvolver algoritmos que permitam às máquinas entenderem e reproduzirem o humor. Isso envolve a análise de vastos bancos de dados contendo piadas, esquetes de comédia e interações humanas que envolvem humor. Entretanto, mesmo com os avanços tecnológicos, muitos especialistas acreditam que o humor é tão subjetivo e ligado à experiência humana que as máquinas podem nunca ser capazes de replicá-lo plenamente.

Especialistas como Alison Powell e Les Carr discutem os desafios e os riscos que a inteligência artificial representa para os humoristas, incluindo a questão da originalidade e do plágio. A capacidade dos programas de IA de criar piadas que realmente façam o público rir ainda é limitada, especialmente em contextos em que a autenticidade e a vulnerabilidade do comediante são fundamentais.

Senso de humor e Chatgpt

Karen Hobbs, uma comediante britânica, desafiou a si mesma ao se apresentar com um roteiro escrito pelo ChatGPT, uma plataforma de IA. Em um show de stand-up em Londres, Hobbs tentou conectar-se com o público usando piadas geradas por IA, mas a experiência destacou as limitações da tecnologia.


Humorista Karen Hobbs (Foto: reprodução/Instagram/@karen_hobbs)

A IA, especialmente os grandes modelos de linguagem (LLMs) como o ChatGPT, processa vastas quantidades de texto para gerar respostas que, estatisticamente, parecem ser as mais apropriadas. No entanto, o humor, especialmente em situações de improviso, requer mais do que a reprodução de padrões pré-existentes, exige uma compreensão do contexto, da linguagem corporal e das nuances culturais, aspectos que a IA ainda não domina plenamente.