No primeiro dia da Semana de Moda Masculina de Paris, que ocorreu nesta terça-feira (24), a Saint Laurent apresentou um desfile na Bourse du Commerce com peças coloridas inspirada nos anos 1980. O evento celebra o retorno da marca à semana de moda após ausência de dois anos no calendário parisiense.
Para comemorar o retorno em grande estilo, a maison francesa abriu a semana de Paris com uma coleção de Primavera/Verão 2026 composta por produções criativas sob direção de Anthony Vaccarello. A principal característica do vestuário é a ombreira, mostrando um lado divertido da marca que conversa com a filosofia de Yves Saint Laurent:
Vou deixar para a concorrência criar ternos chatos para homens chatos.”
Yves Saint Laurent
Principais destaques do desfile
Vacarello correspondeu à mensagem do fundador da marca e provou que a alfaiaria combina com fluidez sem deixar a sofisticação de lado. Calça clochard, gola alta e óculos de sol personalizados estavam presentes na coleção e remetem ao estilo pessoal de Saint Laurent.
Shorts curto, laço e transparência são elementos que também marcaram presença no desfile. Junto deles, a combinação de paletas coloridas complementaram a estética dos anos 1980 proposta por Vacarello e demonstra a mensagem que a grife quer passar: levar a vida menos à sério.
Na combinação de cores vibrantes e acessórios, a proposta da marca vai além de uma simples narrativa visual: cria um diálogo entre sensualidade, elegância e leveza, reforçado pela ousadia dos materiais. O frescor e a modernidade definem as peças apresentadas na passarela.
Nova era marca continuidade no legado
Com a nova coleção, Anthony Vaccarello reposiciona a Saint Laurent ao unir referências do fundador com elementos que rompem com a rigidez tradicional da alfaiataria. A proposta reafirma o compromisso da marca com a inovação sem perder de vista sua herança, ao mesmo tempo em que propõe uma nova maneira de pensar a moda masculina.
O diretor-criativo aproxima a moda de uma linguagem mais livre, em que o passado serve como base para a construção de novas identidades. Essa abordagem estabelece um equilíbrio entre memória e experimentação.
