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Em janeiro, a terceira temporada do ‘The Masked Singer Brasil’ estreia nos domingos à tarde na TV Globo. Sob o comando de Ivete Sangalo e com Priscilla Alcantara nos bastidores, novos mascarados e novos mistérios vão dominar o fim de semana com música e diversão. E tem gente nova chegando ao time de jurados do ‘The Masked Singer’: Sabrina Sato foi anunciada hoje no ‘Encontro com Patrícia Poeta’.
Revelada em um reality, a nova jurada segue fã do gênero e conta que está animada e ansiosa para as gravações. “Fiquei muito feliz com o convite para fazer parte desse time. Além de uma honra, é também uma grande responsabilidade. O ‘The Masked Singer’ é um programa para toda família e mostrou desde o começo ser um formato vitorioso, que encanta o público com as apresentações e fantasias lúdicas (que eu amo) e agita as redes sociais com o mistério de quem são os participantes. Tenho certeza que vou me divertir muito. Estou animada e ansiosa para o início das gravações. Espero que todos também se divirtam com a gente”, celebra Sabrina.
(Foto/Reprodução)
Sabrina estará na bancada ao lado de colegas como Taís Araújo e Eduardo Sterblitch para ativar o modo detetive e descobrir quem são as personalidades escondidas atrás da fantasia. E, como tudo no ‘The Masked Singer Brasil’ é sempre um mistério… outras surpresas podem pintar por aí!
O ‘The Masked Singer Brasil’ é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem direção artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality tem previsão de estreia em janeiro.
No “O Programa de Todos os Programas” desta terça-feira (29), nas plataformas digitais do R7.com, Flávio Ricco e Dani Bavoso receberam Amaury Jr., referência no colunismo social na TV há mais de 30 anos e que entrevistou diversas personalidades, como Pelé, Glória Menezes, Celine Dion, Julio Iglesias, Sophia Loren, entre tantas outras.
Natural de Catanduva, cidade do interior de São Paulo, antes de ingressar na televisão, Amaury escrevia colunas sociais para jornais impressos da região de São José de Rio Preto e comentou sobre o preconceito enfrentado pela modalidade ao longo dos anos. “Tinha-se um preconceito mesmo da coluna social, só noticiava quem ia para a Europa, naquela época isso era uma notícia, quem fazia aniversário, e por aí. No jornal impresso, ela se perdia porque tinha que descrever o buffet, as roupas, a decoração, era um saco, mas todo mundo exigia isso”, lembrou.
O apresentador relembrou o início da sua carreira na televisão, quando sugeriu a José Roberto Maluf, então diretor da Gazeta e o atual presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, transportar o colunismo social para a TV, enquanto estava na Rádio Gazeta e uma coluna no extinto jornal Diário Popular. “Eu expliquei a ideia do projeto para o Maluf que a imagem bastava, não precisava ficar mostrando tudo. O óbvio está ali. Ele me deu cinco minutos diários na programação, por isso surgiu o nome ‘Flash’”, referindo-se ao consagrado nome do seu programa em diversas emissoras, inclusive na Record TV. “A minha primeira pessoa que eu entrevistei em uma noite de autógrafos do Antônio Bivar foi a atriz Maria Zilda”, contou o apresentador que confessou ter entrevistado mais de 30 mil personalidades.
(Foto/Reprodução)
Apesar de incontáveis entrevistas, Amaury relatou não ter conseguido entrevistar a cantora Marisa Monte até hoje. “Não sei por qual razão. Marisa, se você estiver nos vendo, eu sou seu fã, eu tenho tantas coisas para te perguntar. Não sei se foi a agenda ou se ela não quer me dar a entrevista também, vai saber”, brincou.
O apresentador relembrou que ele e sua então emissora, a TV Bandeirantes, recebeu graves ameaças ao quase exibir uma reportagem especial realizada na África do Sul durante o Apartheid, que iniciou nos anos 50 e perdurou até o início de 90, quando diversos países do mundo boicotavam a região, por causa do momento político, e que pediu ao dono do canal, João Jorge Saad (1919-1999), para não exibir a matéria por causa da repercussão negativa.
“Eu fiz uma reportagem muito legal sobre o que o país tinha de atrações turísticas do país, mas não deixei de mostrar as diferenças entre brancos e negros que existia por lá. No entanto, o Jornal do Brasil publicou uma foto em primeira página de eu descendo do avião, com algumas mulheres carregando as malas, que é um costume da região que visitamos, como se eu estivesse desrespeitando o boicote e insinuando que nós teríamos feito as pobres mulheres africanas carregarem as nossas malas. Foi bastante desagradável, porque o objetivo não era esse”, explicou, contando ainda que a matéria foi ao ar e que todos entenderam que a intenção da pauta era outra.
No programa do R7, Amaury creditou sua desenvoltura em entrevistar do dia a dia à frente das câmeras e que aprendeu muito no improviso. “Eu entrei em eventos sem saber quem estava lá, mas uma coisa fundamental é, por exemplo, quando encontra um político, que está na mira popular, e não quer mais falar, você tem que o convencer a se defender, com elegância e educação. O ruim é o entrevistador ser agressivo”, disse.
Ricco perguntou ao apresentador os critérios para selecionar as festas que seriam acompanhadas. “Chegou uma época que eu tinha oito lugares que mereciam ser gravadas, mas eu pedia para a equipe saber quem estava nas festas para selecionar. Depois eu formei as minhas repórteres e conseguíamos cobrir todas as mesmo tempo”, revelou.
(Foto/Reprodução)
Durante a entrevista, Amaury relembrou um fato íntimo que, há pouco mais de dois anos, enquanto estava cobrindo o Baile da Vogue, no Rio de Janeiro, sentiu-se desanimado com o que fazia e, meses depois, descobriu o quadro de Transtorno de Ansiedade Generalizada. “Eu me questionei o que estava fazendo ali, entrevistando as mesmas pessoas, eu estava realmente começando a ficar enfastiado com as festas. Eu não que estivesse depressivo, só desinteressado. No entanto, durante a pandemia, eu descobri o que eu estava sentindo e só recentemente saí dessa síndrome, encontrei um médico que ajustou corretamente os medicamentos, e hoje eu estou muito animado”, contou e ainda deu um conselho: “Não é frescura, só quem tem uma síndrome de ansiedade ou uma depressão sabe o que se passa”, relatou.
Dani confrontou o entrevistado para saber se houve uma rixa com Otávio Mesquita, apresentador do SBT que, em meados dos anos 2000, criou um programa parecido com um formato parecido ao seu. “Imagina, de jeito nenhum. Eu o conheci na Bandeirantes, quando ele era do departamento comercial e fazia um programa de rádio muito bem-feito, a gente sempre estava junto. Eu nunca o encarei como rival. O Otávio não tem foco, uma hora faz comédia, outra entrevistas. Na época as pessoas estimulavam essa rivalidade e ele colocava lenha para essa rixa ficar saudável”, respondeu.
O apresentador recebeu vídeos depoimentos dos apresentadores Marcelo Carvalho, Luciana Gimenez, Daniela Albuquerque, Sônia Abrão; do humorista Carioca e do seu diretor Leandro Sawaya.
A entrevista de Amaury Jr. ao “O Programa de Todos os Programas”, com Flávio Ricco e Dani Bavoso, está disponível no portal R7.com, no PlayPlus, serviço de streaming da Record TV, e no canal do R7 no YouTube.
Com apenas R$ 500 no bolso, Paulo Socatelli arrumou as malas e foi em rumo aos EUA com o objetivo de transformar a sua vida financeira. Através de muito estudo sobre o mercado financeiro, o influenciador tornou-se dono da maior empresa de envios do Brasil e ainda ajuda os americanos a cuidarem da própria renda.
“Larguei a faculdade para vir para os EUA, vim com $500 no bolso e, hoje, tenho a maior empresa de envio de mercadorias para o Brasil. Também tenho um treinamento no qual ajudo pessoas a importar dos EUA e economizar até 70% nas suas compras”, diz ele.
No país, ele é reconhecido pelo trabalho e é referência. “Muita gente me procura para que eu as ajude a importar de forma segura e lucrativa. Defino meu trabalho como o de transformar a vida financeira de pessoas. Elas ficam satisfeitas com os resultados e isso é bom porque todos temos a oportunidade de mudar de vida e gosto de repassar isso”, conta Paulo.
Antes de conquistar os EUA, Paulo possui outra profissão e conta como foi aprendendo sobre vendas online.Eu era projetista na caldeiraria na Fundição Tupy em Joinville. Meu sogro vendia na internet e me ensinou, ele me ensinou na época”, lembra.
“Comecei a vender no Mercado Livre, depois abri uma loja de importados com minha namorada na época. Depois fechei a loja e vim para os EUA, então meus clientes começaram a pedir para mandar coisas para eles no Brasil”, completa.
A empresa de Paulo Socatelli tem um faturamento de milhões de dólares.”Em 2015, quando o dólar foi de R$ 2,50 para quase R$ 4,00, estava tudo certo para largar a UsCloser e começar uma empresa de MINI COXINHAS, já tinha escolhido nome, logo, papelaria, máquina de fazer coxinha, espaço para alugar. Mas acabou que preferimos tentar mais um pouco na UsCloser. E hoje a empresa fatura mais de 20 milhões de dólares por ano”, finaliza
A noite desta segunda-feira foi especial para Naiara Azevedo. A artista gravou o sexto DVD de sua carreira, institulado PLURAL. Com repertório inédito, repleto de faixas dançantes e envolventes – marca registrada da artista – mas com uma levada bem sertaneja, ela recebeu no palco Mc Ryan SP, Diego & Victor Hugo e Ana Castela para feats exclusivos e que prometem ser novos hits.
Divulgação (Reprodução/Flaney Gonzallez)
Na plateia, fãs e convidados acompanharam de pertinho cada detalhe, pensado especialmente para a ocasião, entre eles: Vyni, ex-colega de confinamento da cantora enquanto esteve no BBB22; os artistas de seu escritório NA Produções: Ícaro & Gilmar, Humberto & Ronaldo e Gabriel Gava – que estava acompanhado de sua esposa Débora Lyra; e a dupla João Bosco & Gabriel.
“Sempre fico muito emocionada ao gravar um novo projeto”, conta Naiara. “São meses de preparação e muita dedicação que despertam em mim todos os melhores sentimentos possíveis. Amo fazer isso, porque faço de coração para os meus fãs e todo público”, revela a cantora.
Divulgação (Reprodução/Flaney Gonzallez)
“Ser PLURAL é ser uma combinação de diversas coisas, vários elementos que nos tornam completos, e eu sou completa graças a música e graças ao carinho e amor de cada pessoa que me acompanha. Só tenho a agradecer por mais esse projeto incrível, e espero que todos gostem muito!”, finaliza
O novo projeto traz no repertório 10 faixas inéditas, que foram cantadas em coro pelo público presente, graças a estratégia da artista em divulgar em suas redes sociais as guias das músicas, como “Chorou Igual Criança”, “Vítima da Rua”, “Esquiva”, “Namorar Não Vou” e “Bateu na Cama Errada”.
A produção musical de PLURAL tem assinatura de Blener Maycom. Já a direção executiva e de Rafael Cabral e a direção e vídeo de Will Santos do Terra Produções.
Divulgação (Reprodução/Flaney Gonzallez)
Com quase 10 anos de carreira, a cantora já conquistou seu lugar no mercado musical após cativar o coração de milhões de brasileiros por todo o país e emplacar vários hits nas plataformas digitais, como “50 Reais”,“Avisa Que Eu Cheguei” e “Pegada que Desgrama”, os quais juntos já somam mais de 165 milhões de streams somente no Spotify. Naiara ultrapassa a marca de 2,5 bilhões de visualizações no YouTube e, em sua última música de trabalho, “50%” feat. com Marília Mendonça, já são mais de 100 milhões de plays nas plataformas.
Primeiramente, cozinhe o feijão como de costume e reserve. Em uma panela, refogue o alho e a cebola e acrescente o paio, a linguiça, a cenoura, o frango e os tomates. Acrescente a costela defumada e o bacon juntamente com o extrato de tomate e o feijão. Em seguida, cubra com água e leve ao fogo. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe por 20 minutos até que esteja tudo cozido. Experimente o sal, coloque em uma travessa e sirva com fatias de pão italiano ou francês.
Além de deliciosos, os laticínios também podem reduzir a ocorrência de doenças crônicas quando incluídos em um plano de alimentação saudável. Estudos mostram que alimentos lácteos ricos em nutrientes ajudam a reduzir o risco de hipertensão, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Os produtos são fontes importantes de cálcio e vitamina D, que ajudam a melhorar a saúde óssea, especialmente em crianças e adolescentes, e a prevenir o aparecimento de osteoporose em adultos. O consumo de três porções de leite desnatado ou sem gordura, iogurte ou queijo todos os dias pode reduzir o risco de perda progressiva de massa óssea, sobretudo nas fases de pico dessa construção.
Pesquisas indicam ainda que, para maiores de 9 anos, desfrutar de três porções de leite, queijo ou iogurte todos os dias pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, doença arterial coronariana e derrame.
Os alimentos lácteos ajudam ainda a reduzir a inflamação. Iogurtes probióticos, fontes de bactérias benéficas, auxiliam o funcionamento intestinal, melhorando a microbiota e prevenindo casos de constipação, diarreias, dores, inflamação e doenças intestinais.
Além de cálcio e vitaminas, o leite também é uma ótima fonte de proteínas. Quando o produto selecionado garante a porção certa, torna-se um grande aliado para quem pratica esportes e busca mais energia nos treinos. Uma dica é consumir lácteos de qualidade. Olhar sempre o rótulo para saber se o produto possui ingredientes de origem natural. Deve-se evitar as opções que possuem muito sódio, aditivos químicos/artificiais e que são um “produto alimentício” e não um alimento em si. Quanto mais natural ou de origem natural, melhor.
Nosso corpo precisa de variedade de nutrientes, por isso é importante combinar o consumo de laticínios com grãos, frutas, vegetais, tubérculos, sementes, oleaginosas. Existem vários tipos de lácteos diferentes e é importante escolher o que mais se adequa a sua rotina, dieta e ao estilo de vida.
Houve uma época em que o consumo de gorduras estava diretamente associado ao surgimento e à progressão de diversas doenças crônicas, o que gerou a má fama aos alimentos fontes de lipídios, como os lácteos. Por conta dessa “crença”, muitas pessoas reduziram drasticamente o consumo desses itens e aumentaram a ingestão de carboidratos, em sua maioria pobres em fibras e ricos em açúcares simples. Mas vários estudos observaram e comprovaram que o consumo excessivo de carboidratos resulta na redução do HDL (colesterol “bom”), no aumento do LDL, dos triglicerídeos, na resistência à insulina, na obesidade e em várias outras doenças crônicas.
Hoje, existem empresas especializadas em produzir um portfólio diverso com alimentos lácteos e que tiram o melhor de cada ingrediente. O objetivo é oferecer opções personalizadas para diferentes rotinas, estilos e momentos da vida. O mais importante é focar no equilíbrio, seja na alimentação, buscando as melhores fontes de nutrição, seja nas demais áreas da vida, evitando estresse e outros hábitos degenerativos.
Pioneira num mercado que demanda quebra de padrões e democratização da beleza feminina, Fluvia nasceu no Rio de Janeiro e foi criada em Roraima. Aos 43 anos, consolidou uma carreira meteórica, com trabalhos para grifes como Wella, Arezzo, Target, Walmart, Riverisland, ASOS, FashionNova, dentre outras, editoriais em prestigiadas publicações como Vogue Itália, Marie Claire, Elle e Glamour, além de capas das revistas Trip, Manequim e Playboy – onde consagrou-se a primeira plus size capa da publicação em todo o mundo.
A trajetória na moda começou em 2003: em Nova Iorque, onde trabalhava como babá e faxineira por mais de cinco anos, Fluvia foi vista por uma editora de moda, dentro de um ônibus. “A gente passava necessidade no Brasil e eu emigrei sozinha, para ajudar no sustento da família”, relembra.
(Foto:Reprodução)
Depois do incentivo para ingressar na moda, Fluvia passou a buscar agências de modelos – e logo as novas possibilidades concretizaram-se: desde então, já atuou na Espanha, Canadá, Alemanha, Austrália, França, Inglaterra, entre dezenas de outros países. Em 2011, foi consagrada “Modelo plus size do ano” pelo prestigiado “Full Figured Fashion Week”, no museu Metropolitan, em Nova Iorque, integrando o ranking das 6 modelos plus size mais requisitadas no mundo.
Casada e mãe de dois filhos Lua, de 22 anos, e Pedro, de 8 – Fluvia tornou-se importante formadora de opinião em torno de temas como autoimagem, pressão estética, gordofobia e quebra de paradigmas que afetam mulheres ao redor do mundo. Em 2017, lançou o livro “Gorda não é palavrão: Como ser feliz gostando do seu corpo como ele é” (Ed. Companhia das Letras). Na TV, esteve à frente de duas bem-sucedidas temporadas do programa “Beleza GG”, no canal E!.
“A acessibilidade à moda para nós, mulheres gordas, num país de proporções continentais como o Brasil, onde mais da metade da população feminina veste acima do manequim 48, ainda é vergonhosamente escassa. Poucas pessoas navegam de forma profunda neste assunto. Não temos disponibilidade de moda plus size no Brasil que satisfaça a demanda existente de forma justa”, afirma a bela, que tem se dedicado a projetos para democratização da moda.
Fluvia concilia a carreira de modelo com a maternidade e vive o amor na relação com o engenheiro agrônomo Charles, com quem casou-se em 2018. A modelo também atua em prol da causa do transtorno do espectro autista (TEA), que acomete seu filho mais novo.
Quebrando padrões e representando o Brasil mundo afora, Fluvia Lacerda segue atuante no mercado internacional e consagrada entre as mais prestigiadas tops plus size do mercado!
A alimentação saudável é a principal responsável pelo bom desempenho do organismo. Ela oferece ao corpo os nutrientes necessários para o seu bom funcionamento, permitindo que o indivíduo se mantenha saudável e com uma boa qualidade de vida.
De acordo com Dr.Nelson Tatsui, diretor-técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, muitos são os benefícios que a alimentação balanceada promove ao nosso organismo. “As pessoas podem obter benefícios consideráveis para a saúde em qualquer idade, cortando alimentos altamente processados, carregados de sal, açúcar, outros aditivos e substituindo-os por algo mais nutritivos, como: frutas, legumes, nozes, feijão, lentilhas, frutos do mar e grãos integrais”, afirma.
O especialista explica que a alimentação saudável não tem a ver com limitações rígidas, com a falta de realismo ou privação dos alimentos que o indivíduo gosta. “Quando o assunto é emagrecer, diversas pessoas dão palpites com fórmulas mágicas, exercícios, dietas milagrosas e muitos outros métodos que promovem a perda do peso rápido. Contudo, o que realmente interfere no emagrecimento é a relação entre ingestão de calorias e o gasto calórico”, detalha.
Uma boa alimentação não propicia somente um corpo preparado contra doenças, ela está relacionada também com a saúde mental. “Não se alimentar corretamente pode interferir diretamente no psicológico das pessoas. Uma dieta com a combinação certa de vitaminas, minerais, óleos e gorduras saudáveis pode ajudar a melhorar nossas funções cerebrais, níveis de energia, memória, além de controlar as emoções”, alerta.
Doutor Nelson enfatiza que a boa alimentação ajuda a evitar condições que podem diminuir a expectativa de vida. “Previne doenças crônicas como as cardiovasculares, diabetes mellitus do tipo II, e diferentes tipos de câncer. Além disso, temos grandes evidências científicas que mostram que a adoção da alimentação saudável é fundamental para pessoas que já têm o diagnóstico de tais doenças, melhorando, assim, seu controle e a manutenção”.
Esse cuidado com o que está no prato também garante mais energia e disposição para executar atividades do cotidiano. “Pessoas com maus hábitos alimentares tendem a sofrer de cansaço, mau humor, insônia, sobrepeso ou obesidade. Por isso, o ideal é apostar em frutas, cereais e legumes, visto que são nutrientes essenciais para o bem-estar geral”, finaliza.
O câncer de pele é um tema sensível para os brasileiros. O Brasil é um dos países do mundo com maior irradiação solar anual e a população ainda não aderiu completamente ao hábito de usar o protetor solar. Esses dois fatores impulsionam uma estatística cruel: o câncer de pele é o tumor maligno mais frequente entre os brasileiros, totalizando 30% de todos os cânceres registrados no país, com cerca de 200 mil novos casos por ano. “A maioria dos cânceres de pele localizam-se na cabeça e no pescoço onde o tratamento cirúrgico oncológico resulta em feridas operatórias que necessitam de boa reconstrução”, explica Renato Santos, cirurgião plástico oncológico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A cirurgia para a extração do tumor é indispensável, porém, muitas vezes, ela gera lesões importantes na pele que precisam ser tratadas adequadamente. “A cirurgia plástica é necessária para reestabelecer a estética e a funcionalidade da lesão da pele, devolvendo a integridade à região”, explica Lydia Masako Ferreira, médica cirurgiã plástica e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. De acordo com a última pesquisa internacional, Plastic Surgery Statistics Report, mais de 5 milhões de pessoas fizeram a cirurgia plástica após a retirada do tumor em 2020. Esse número vem crescendo a cada ano.
Para recuperar a região
O objetivo é remover o tumor mas também garantir a melhor aparência possível sobre a cicatriz. Assim, a orientação é que o paciente, antes da operação, questione o médico sobre a necessidade de cirurgia plástica após a remoção do câncer e procure auxílio nesse sentido. “O cirurgião plástico possui especialização para atuar principalmente nas lesões maiores ou localizadas próximos a estruturas nobres do ponto de vista estético, como as que acometem ou estão próximas ao olho, nariz, orelhas e lábios”, exemplifica o especialista Renato Santos.
Os cirurgiões plásticos contam principalmente com duas alternativas cirúrgicas para a reconstrução da lesão. Uma delas é o que denominamos de Transplante livre ou Enxerto de pele que consiste na retirada de pele de outra parte do corpo do paciente e transferi-la para a lesão. A outra, quando o ferimento é de menor dimensão, pode ser realizado o denominado sutura primária da lesão, isto é, unir as extremidades das margens da pele excisada. O cirurgião plástico ao analisar o caso e acompanhar o paciente, saberá a melhor alternativa a se adotar.
A pele fala
Sinais de que é preciso procurar o médico
A auto-observação é fundamental para identificar possíveis marcas que exigem a avaliação médica. Normalmente, a regra para sinais pigmentados é verificar se houve alterações no âmbito ABCDE (assimetria, bordas irregulares, coloração heterogênea, diâmetro maior que 6 mm e evolução). Além desse, vale a pena atentar-se para…
Lesão na pele que não cicatriza em 4 semanas
Alterações de cor, tamanho ou textura em sinais já existentes
Sangramento ou prurido constante em um ponto na pele
Elevação, brilho ou presença de pequenos vasos em lesão
Em qualquer um desses casos, procure um médico. Apenas ele poderá realizar o diagnóstico e afastar a suspeita de câncer de pele ou encaminhar o paciente para os tratamentos.
Quase três anos após o início da pandemia de Covid-19, as marcas deixadas por ela ainda são muito evidentes. Além de provocar milhares de mortes, a doença também deixou sequelas em alguns infectados e provocou um trauma coletivo, do qual ninguém pôde escapar. A combinação de todos esses fatores, em alguns casos, provocou problemas de saúde mental que ainda persistem, como explica o neurocientista Wellington Bruski.
O especialista destaca que a pandemia mudou abruptamente a vida de todos, seja por causa do isolamento social, pela perda de entes queridos ou mesmo pelo medo de contrair o vírus. “Nossa geração não tinha vivido uma crise tão grande, que mexesse tanto com a psique das pessoas”, afirma ele. Esse incômodo coletivo, segundo o Dr. Wellington Bruski, gerou principalmente stress, transtornos de ansiedade e síndrome do pânico, em diferentes graus. “Pessoas saudáveis começaram a ficar com medo de sair na rua e algumas começaram a ter ataques de pânico”, explica. Ele ainda lembra que esses transtornos psíquicos também desencadearam ou potencializaram outros problemas de saúde, como doenças cardíacas, por exemplo.
Efeitos ainda não totalmente explicados da Covid-19 também parecem ter deixado sequelas cognitivas em alguns pacientes, de acordo com o neurocientista. Ele pontua que esse é um tipo diferente de problema, mais relacionado a aspectos neurológicos que ainda estão sendo pesquisados. Há relatos de perda de memória e dificuldade de raciocínio, por exemplo. “Se você consegue fazer todas as tarefas que fazia antes de contrair Covid, não sobrou nenhuma sequela. Porém, se algo mudou e você não consegue mais fazer algo da sua rotina, pode haver sequelas neurológicas da Covid-19”, explica. “E se você ainda não buscou o tratamento, você tem que procurar um neurologista ou um profissional neuropsicólogo o quanto antes. Tudo tem tratamento, com exercícios e terapias”.
E assim como as possíveis sequelas neurológicas, os traumas decorrentes da pandemia também devem ser tratados por profissionais de saúde quando geram prejuízos às atividades do cotidiano. “É preciso buscar um tratamento para que você comece a se entender. Se você não consegue mais lidar com a situação, o caso pode se agravar ao ponto de você desenvolver uma doença psíquica como uma depressão ou um transtorno de ansiedade muito grave”, alerta o especialista.
Dr. Wellington Bruski também explica que os possíveis tratamentos para os problemas de saúde mental variam muito e dependem de uma boa análise do histórico do paciente. Na maioria dos casos de transtorno de ansiedade, síndrome do pânico ou estresse, é indicado o tratamento medicamentoso. Nesses casos, a terapia com psicólogo ou neuropsicólogo também é obrigatória, já que é fundamental para o desenvolvimento emocional e para o acompanhamento dos efeitos da medicação. Em caso de sequelas neurológicas, também são indicados exercícios para a melhora cognitiva e recuperação das habilidades perdidas.
“Busquem ajuda, seja qual for o problema que você tem, seja ele decorrente da pandemia ou não”, alerta o Dr. Wellington Bruski. “Só profissional médico ou psicólogo vai poder te auxiliar nesse momento”, afirma. Ele também lembra que o atendimento psicológico pode ser obtido pelo SUS. Para se informar melhor sobre esse tipo de serviço, basta ir a uma unidade básica de saúde. Dr. Wellington enfatiza, ainda, a importância da vacinação contra a Covid-19 e dos demais cuidados para prevenir a doença, fundamentais para que a pandemia possa ser controlada.