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O movimento de mecanização de atividades humanas acontece desde a Revolução Industrial no século XIX, com o passar do tempo e o avanço tecnológico evoluindo todos os dias, torna-se cada vez mais comuns robôs exercendo funções dos seres humanos.
Em um evento sobre Inteligência Artificial (IA) feito na Califórnia, nos Estados Unidos, o CEO da Tesla apresentou seu robô humanoide o Tesla Bot, e promete que a máquina fará serviços de rotina, segundo ele “tarefas perigosas, repetitivas e chatas”, que os humanos não precisarão realizar. Reconhecendo que isso afetará o mercado de trabalho das pessoas que cobram por esses serviços, Elon Musk defendeu a Renda Básica Universal, que garante uma renda financeira regular a todos os cidadãos.
“Essencialmente, no futuro, o trabalho físico será uma escolha”, disse o empresário durante a apresentação. “É por isso que acho que no longo prazo será necessária uma renda básica universal”, acrescentou.
Elon Musk comenta sobre Renda Básica Universal. (Imagem: Ringo HW Chiu/AP)
O bilionário não foi o primeiro do Vale do Silício, a fomentar a ideia. Em 2017 durante uma palestra na Universidade de Harvard, o criador do Facebook, Mark Zuckerberg defendeu a questão pública. A ideia é de que quanto maior o processo de modernização, consequentemente crescerá a escassez de trabalho em determinados ramos. Com isso em mente, a ideia da renda básica surge para amparar essas pessoas que seriam prejudicadas caso viessem à perder seus empregos.
Muitas empresas estão aderindo à automação ao invés de pagar pelos serviços de funcionários. Por exemplo, ao contrário de contratarem garçons, restaurantes investem em QR codes para que clientes tenham acesso ao menu diretamente do celular.
Ainda sobre o Tesla Bot, Musk comenta que o robô será “amigável”, garantindo apresentar o protótipo em 2022. Caso obtenha sucesso na sua criação, a máquina poderá substituir o emprego de muitas pessoas. Se essa tendência prevalecer, provavelmente a Renda Básica Universal precisará continuar em pauta no futuro.
Na quinta-feira (19), Elon Musk apresentou a criação do androide apenas com especificações técnicas e renderização. Em um evento online, o bilionário foi questionado sobre os perigos de construir um robô parecido com um humano, sendo que o próprio já deu declarações sobre um possível domínio de maquinas através da Inteligência Artificial, entretanto afirmou que seu robô será “amigável” enão importando a situação “você pode fugir dele e desligá-lo, espero que isso nunca aconteça, mas nunca se sabe” brincou.“O que estamos tentando fazer aqui na Tesla é criar uma IA útil, que as pessoas amem e que seja inequivocamente boa”, concluiu Musk.
Características do robô humanoide (Imagem: Electrek)
Conheça detalhes do TeslaBot:
Para caminhar, possuirá a tecnologia de direção semiautônoma, a mesma usada nos carros da Tesla;
Vai contar com Inteligência Artificial além de várias câmeras para ultrapassar obstáculos e examinar terrenos;
Será acoplado um computador com sistema Full Self-Driving da Tesla – que está em sua versão beta – no seu peito.
Tem 1,73 de altura, pesa 57 kg e chega a 8km de velocidade. “Se você pode correr mais rápido do que isso, você vai ficar bem”, brincou o CEO.
Apesar da novidade, a Tesla não é a primeira a desenvolver um robô dessa proporção. A Honda possui o robô Asimo, a Toyota o T-HR3 e a GM enviou seu Robonaut 2 para o espaço em 2012.
Criado especialmente para realizar desde trabalhos mais pesados até aos mais simples e com capacidade de realizar maior escala de serviço do que um humano, a máquina pode causar uma revolução econômica “No futuro, o trabalho físico será uma escolha”, afirmou o bilionário.
Sobre o lançamento, a empresa estima que o protótipo do robô será exibido até o ano que vem.
(Foto destaque: Tesla anuncia o desenvolvimento do robô humanoide. Divulgação/Tesla)
Provavelmente sua mãe, tia ou avó, já compartilhou com você algum tipo de medicamento natural, por exemplo o uso da babosa como agente cicatrizante para ferimentos. O método de usar produtos orgânicos para tratamentos de saúde é muito antigo, tem-se registros dessa medicina alternativa há mais de 2000 anos a.C..
A aromaterapia é uma terapia holística, isto é, um tratamento alternativo com base na teoria de tratar não só o corpo e seus sintomas de doenças como também a mente, entender seu emocional, para curar de dentro para fora. Grande parte dos seus componentes, é originária da medicina oriental e com isso, formam uma prática com misto entre o conhecimento prático e científico.
Definida pelo Internation Federation Aromatherapistis como “uma antiga arte e ciência de misturar óleos essenciais extraídos de plantas e outros compostos vegetais para equilibrar, harmonizar e promover a saúde do corpo e da mente”, a aromaterapia é reconhecida hoje, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um meio terapêutico.
No Brasil não é diferente, a prática faz parte das Praticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde (SUS), assim é autorizado o uso da técnica para complemento em tratamentos de saúde.
Aromaterapia: o uso dos óleos essenciais para bem-estar do corpo e mente. (Imagem:Foto: Reprodução/Unsplash)
Como funciona?
Você já deve ter sentido um cheiro especifico seja de um perfume ou qualquer outro odor que tenha pairado sobre o ar, e automaticamente associou o aroma com um sentimento e logo em seguida sua mente despertou alguma memória antiga que você nem lembrava.
É com essa associação entre olfato e sentimento que a aromaterapia funciona. Quando o aroma é inalado, os canais olfativos mandam sinais para a parte do sistema nervoso central responsável pelas emoções. Depois, à medida que o cérebro reage a esses estímulos aromáticos, o humor da pessoa acaba se modificando. Por isso, é possível que uma pessoa que esteja em um momento agressivo pode experimentar sensações de relaxamento ao sentir o cheiro do óleo especifico para esse objetivo.
Como utilizar?
A forma mais utilizada é através dos difusores de ambiente, eles transformam o óleo em vapor fazendo assim se espalhar em todo o ambiente. Mas também pode ser usado em velas aromáticas e massagens.
Velas aromáticas. (Imagem: Dan Smedley/ Unsplash)
Principais benefícios
Essa prática alternativa vem sendo bastante utilizada no tratamento pós-covid por pessoas que ficaram com sequela de perda de olfato.
“Ele consiste basicamente na inalação de quatro odores de categorias diferentes: rosa, limão, cravo e eucalipto, que são vendidos em forma deóleo essencial. E, a partir disso, o paciente deve cheira-los, resgatando na memória os aspectos daquele odor e as sensações que ele provoca”, explica a otorrinolaringologistaBrunna Paulino Maldini Penna.
Além disso, ele combate diversos outros problemas de mal-estar, como:
Estresse e ansiedade
Insônia e problemas relacionados ao sono
TPM e sintomas de menopausa
Dores musculares
Infecções Respiratórias
Qual óleo usar?
Agora que você já sabe tudo sobre aromaterapia, está na hora de saber qual a finalidade dos óleos essenciais mais utilizados, pois cada um possui um beneficio em particular, dependendo da planta.
Óleo essencial de Lavanda
Traz relaxamento, em momentos de estresse e ansiedade. Foi comprovado que a fragrância possui efeito calmante.
Óleo essencial de alecrim
Ajuda a manter o foco e na concentração. É uma boa opção nas horas de estudo.
Óleo essencial de camomila
Pelo efeito calmante, ajuda a reduzir problemas no sono, trata também a ansiedade e estresse. Pode auxiliar nas dores musculares.
Óleo essencial de Gerânio
Atua em incômodos ocasionados pela menopausa e no equilíbrio e produção de hormônios femininos.
Óleo essencial de Copaíba
Possui efeito anti-inflamatório sendo indicada no tratamento de artrite, artroses, dermatite.
O aromaterapeuta estuda os efeitos e as aplicações mais indicadas dos óleos essenciais, por isso se deseja incluir essa prática no seu dia-a-dia recomendamos consulta-lo para que saiba qual o óleo mais recomendado para seu uso, fazendo assim melhor aproveitamento dessa terapia complementar.
(Foto destaque: Aromaterapia: óleos essenciais que tratam do corpo e da mente através do olfato.Chelsea Shapouri/ Unsplash)
O smartphone se tornou um item indispensável na nossa rotina, e com o uso intenso e frequente, é exigida muita energia do dispositivo. Apesar de sempre surgirem melhorias a cada nova geração de aparelhos, um dos maiores desafios dos fabricantes é produzir uma bateria de qualidade que supra a necessidade do usuário. Por isso, a indústria tem apostado cada vez mais na tecnologia do carregamento rápido.
Esse recurso tem o objetivo de diminuir o tempo que o celular fica conectado a uma fonte de energia. É essencial que tanto o aparelho quanto o carregador sejam compatíveis com esse suporte. Agora que você já sabe o que significa, confira as três verdades sobre essa nova tecnologia:
Estraga a bateria do celular?
Não. O carregamento rápido usa a potencia máxima apenas quando a bateria do aparelho apresenta níveis muito baixos de carga.
A principio, obtém-se uma carga de 50% a 70% entre 15 à 30 minutos. Então, a ferramenta diminui seu processo de carregamento, a medida em que seu nível de bateria aumentou. Como mencionamos acima, tanto conector e cabo precisa ser adaptável para esse tipo de função, e para uma melhor experiência é recomendável utilizar o carregador original.
Tecnologia de carregamento rápido reduz o tempo do smartphone na tomada. (Imagem: Shutterstock)
Preciso esperar descarregar antes de colocar no carregador?
Não. Atualmente, as baterias produzidas são feitas a partir de íon e lítio e por isso não viciam. Empresas como Samsung recomendam que manter o aparelho entre 20% a 80% garantem níveis ideais de carregamento.
É comum a temperatura do aparelho aumentar durante o carregamento. Entretanto, se ultrapassar 35°C pode ser indício de danos na bateria ou no próprio celular.
Para evitar o superaquecimento é aconselhável não utilizar o dispositivo enquanto carrega. Verifique se o sistema aponta aplicativos com mau funcionamento e cheque a presença de softwares maliciosos que podem interferir no bom funcionamento da bateria.
Cientistas da Universidade Nacional de Seoul, na Coréia do Sul, desenvolveram um robô com a capacidade de alteração da cor, de acordo com a temperatura ambiente, tal qual um camaleão. O estudo foi publicado pelo jornal científico Nature Communications e a novidade abre caminhos para o desenvolvimento de novos trajes militares.
Seung Hwan Ko, um dos autores do projeto comenta que “O robô consegue andar e mudar de cor ao mesmo tempo, então é como um camaleão de verdade em funcionamento. A pele eletrônica artificial ajusta seus matizes automaticamente para combinar com os núcleos de fundo sobre qual o robô rasteja”. Ele ainda acrescenta que o maior desafio foi fazer com que a mudança de cor ocorresse no menor tempo possível, por isso a construção do primeiro protótipo ocorreu de forma lenta.
Robô-camaleão muda de cor conforme o ambiente.(Imagem: NPGPress em Youtube/Reprodução)
Essa ferramenta no futuro pode ser aplicada em diversas áreas, como na moda e arquitetura, mas primeiro será usada no setor militar, principalmente com a camuflagem artificial das roupas militares.
A transformação de cor acontece através da temperatura. Os pesquisadores usaram materiais termocrômicos de cristal líquido (TLC, na sigla em inglês) e rede de aquecimento de nanofio de prata padronizada e empilhada verticalmente. Quando agrupadas, a tecnologia esquenta os cristais líquidos de maneira que fiquem do mesmo tom que a superfície.
O robô mede 38 centímetros de comprimento, 15 centímetros de largura e pesa 0,9kg, e possui sensores que analisam as cores e os padrões dos lugares em que ele caminha fazendo assim a adaptação.
Entretanto, por depender da temperatura para se ajustar, a máquina ainda não funciona corretamente em frio extremo, não consegue captar todos os espectros de cores no ambiente. Por isso, o grupo planeja prosseguir com os estudos para o maior aprimoramento do sistema de resfriamento, fazendo com que acelere os processos de transição de cores.
A criptografia de ponta a ponta é uma tecnologia desenvolvida que protege os dados durante a troca de mensagens, de forma que o conteúdo seja acessado apenas pelo remetente e destinatário. O mecanismo de segurança é usado desde 2016 por aplicativos como o WhatsApp e Messenger em mensagens de texto.
Nesta sexta-feira (13), o Facebook anunciou que estendeu o mecanismo para as chamadas de voz e de vídeo no Messenger. “Isso significa que ninguém, nem mesmo o Facebook, pode ver ou ouvir o que está sendo enviado ou dito nessas conversas”, disse o grupo californiano em um comunicado.Segundo Ruth Kricheli, Diretora de Gerenciamento de Produto do Messenger, atualmente são realizadas mais de 150 milhões de chamadas de vídeo por dia, devido ao aumento pela procura de ligações mais interativas, logo, surgiu à necessidade de reforçar suas políticas de segurança.
Entretanto, no aplicativo de mensagens, a tecnologia não é ativada por padrão. Saiba como usar:
– Vá até a conversa que deseja habilitar o recurso de criptografia
– Toque no “i” no canto superior direito
– Selecione “ir para uma conversa secreta”.
– Em uma “conversa secreta” os chats e ligações ficarão criptografadas.
As ligações em grupo não contam com esse recurso, que ainda será implantado nas próximas semanas. A empresa comenta que em breve dará um teste limitado com adultos em certos países que permite que eles optem por mensagens criptografadas de ponta a ponta e chamadas para conversas individuais no Instagram.
Chamadas do Facebook Messenger obtém suporte para criptografia de ponta a ponta. (Imagem: Dado Ruvic/Reuters)
Além disso, está em fase de testes a opção de mensagens temporárias, com elas será possível escolher quanto tempo as mensagens durarão, podendo variar entre cinco segundos e 24 horas. Será possível ativar o recurso ao tocar no campo de escrita de mensagem (no ícone de relógio).
Como método de contenção ao vírus da Covid-19, países impuseram restrições á entrada de viajantes, ou fecharam completamente suas fronteiras. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 4,4 bilhões de pessoas já foram vacinadas, com isso, algumas nações passaram a autorizar a entrada de turistas.
Todas as informações e protocolos para brasileiros entrarem em outro país estão disponibilizados em forma de guia, através do Ministério das Relações Exteriores.
A recomendação é baixar o aplicativo desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o ConecteSUS, com ele você terá acesso não só a carteira de vacinação digital como também, emitirá um certificado de vacinação. Mas atenção, o documento será disponibilizado após completar o esquema vacinal (de acordo com o imunizante que tenha tomado, com duas doses ou dose única).
Agora que você já sabe quais os procedimentos a serem feitos antes de embarcar, confira as normas de viagem aos 5 países favoritos dos brasileiros, de acordo com a plataforma de viagens Decolar:
Estados Unidos
O ingresso de turistas brasileiros ao país está temporariamente suspenso. Entretanto, a entrada é permitida se o cidadão estiver com o visto válido, e obedecer a quarentena de 14 dias em um dos países com acesso autorizado ao território norte-americano.
França
A entrada de brasileiros é permitida contanto que estejam vacinados com imunizantes liberados pela Agencia Europeia de Medicamentos (EMA), neste caso, vacina da Pfizer, com a dose final administrada pelo menos, 14 dias antes da partida, ou vacina Janssen administrada pelo menos, 28 dias antes da partida.
França autoriza entrada de brasileiros completamente vacinados. (Foto: Bertrand GuayAFP)
México
Viagens internacionais ao México estão permitidas. Neste momento, não há exigências em vigor. O único requisito é o uso de máscaras durante todo o voo.
As viagens de turismo em Portugal estão suspensas. Apenas viagens de causa essencial são autorizadas. É exigido que após a chegada, o viajante cumpra a quarentena por 14 dias.
República Dominicana
Viagens de brasileiros à Republica Dominicana estão permitidas, desde que cumpram com a exigência do teste de PCR feito pelo menos, 72 horas antes da chegada ao país.
Nesta terça-feira (10), o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que cerca de 7 milhões de pessoas estão com a segunda dose da vacina contra o Covid-19 atrasadas.
O Plano Nacional de Imunizações (PNI) oferece, atualmente, quatro vacinas (CoronaVac, Pfizer, AstraZeneca e Janssen) disponibilizadas em todo o território nacional, sendo a Janssen, a imunizante com dose única. Todas as outras vacinas devem ser tomadas pela segunda vez, para concluir o ciclo de imunização contra o vírus da SARS-CoV-2, da Covid-19. Vale ressaltar que a vacina da segunda dose deve ser a mesma tomada na primeira, ou seja, ao ser imunizado com CoronaVac, terminantemente, sua segunda dose também deverá ser CoronaVac.
Quando devo tomar a segunda dose?
Vacina AstraZeneca: intervalo de 3 meses entre as duas doses.
Vacina CoronaVac: intervalo de 1 mês entre as duas doses.
Vacina Pfizer: intervalo de 3 meses entre as duas doses.
Vacina Janssen: apenas uma dose é eficiente.
ConecteSUS
Caso tenha perdido a carteirinha de vacinação, ou esquecido a data em que tomou a primeira vacina, você pode acessar o ConecteSUS, um aplicativo para smartphones do Ministério da Saúde. Para obter acesso é necessário preencher um cadastro, e logo, sua informação de vacinação, incluindo qual vacina foi aplicada, lote, e nome do posto de saúde estarão ali.
ConecteSUS permite que a população tenha acesso a carteira de vacinação digital. (Foto: Tony Winston/MS)
Se acaso você estiver com sintomas de resfriado na data da sua segunda dose, os médicos recomendam que espere alguns dias até o desaparecimento dos sinais. Em seguida, vá ao posto de saúde mais próximo e receba a segunda aplicação contra a Covid-19.
Segundo Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde de São Paulo, “Quando eu tomo a primeira dose eu produzo anticorpos, quando eu faço a segunda dose, as células da memoria intensificam a produção de anticorpos e passam a proteger mais. Esse intervalo, mesmo que ampliado, tem garantia de eficácia e proteção”.
Portanto, caso tenha tomado a vacina que necessite a repetição, após o intervalo recomendado, aplique a segunda dose e complete o ciclo de imunização para aumentar sua defesa e assim combater a covid-19.
Em segundo lugar do ranking global de vendas de smartphones, a fabricante chinesa Xiaomi inovou ao lançar nesta terça-feira (10), o CyberDog, o robô-cão que possui o mini supercomputador que processa 21 trilhões de informações por segundo.
Em parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), a empresa global aposta no cão cibernético para adentrar a área da robótica. Por se tratar de um protótipo de código aberto, isto é, permitindo que qualquer outro desenvolvedor crie novas funções, a companhia concederá apenas mil unidades para serem vendidas por 9.999 yuans (equivalente a R$ 8 mil na conversão atual).
Através do comando de voz, de aplicativos nos smartphones ou controles remotos, o usuário poderá usar uma palavra-chave para ativar o robô. Além disso, o protótipo contará com o sistema SLAM (Localização e Mapeamento Instantâneo) e com câmeras binoculares olho de peixe ultra-wide e ainda um módulo de profundidade Intel RealSense D450, programados por Inteligência Artificial (IA). Por meio de tudo isso, será capaz de se localizar e produzir um mapa do ambiente, além de contornar e até prever obstáculos em tempo real.
O Mini SuperComputador
O CyberDog conta com o processador Jetson Xavier NX, da Nvidia, que tem inteligência artificial, 384 núcleos CUDA, 48 Tensor Cores, CPU ARM 6 Carmel e 2 mecanismos de deep learning. Ele apresenta 128 GB de SSD e carrega até 3 kg.
O cão-robô conta com 3 portas tipo C e 1 entrada HDMI. Segundo a Xiaomi, isso acontece para que os desenvolvedores “tenham a liberdade de explorar e integrar uma ampla gama de add-ons de hardware ou sistemas de software inovadores e criativos, podendo ser uma luz de busca, câmera panorâmica, câmera de movimento ou mais”.
Em seu comunicado oficial, a companhia explica que estabelecerá a ‘Comunidade de código aberto Xiaomi’ para o compartilhamento constante do progresso e os resultados dos desenvolvedores em todo mundo.