Bolsonaro sanciona lei do auxílio-gás para famílias de baixa renda

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aprovou, nesta segunda-feira, o projeto de lei que institui um auxílio bimestral no valor do gás de cozinha para famílias de baixa renda. O texto foi aprovado no Congresso no mês de outubro e aguardava a sanção do presidente para entrar em vigor. 

 Segundo o texto, de autoria do deputado Carlos Zaratini (PT-SP), e, já publicado no Diário Oficial da União, o auxílio será pago a cada dois meses e é correspondente a 50% do preço médio do botijão de gás de 13kg. Hoje, o auxílio teria o valor de R$ 50, considerando os preços estabelecidos pelo SLP (Sistema de Levantamento de Preços) da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), nos últimos 6 meses. 


Com a recente alta do gás, casos de acidente na cozinha estão crescendo. Foto: Shutterstock.


Apesar da data do início dos pagamentos ainda não ter sido divulgada, a ideia inicial é que o valor seja pago em dinheiro e, preferencialmente, para mulheres responsáveis pelas famílias, com prioridade para vítimas de violência doméstica. Além disso, para ter direito ao benefício, batizado de Gás dos Brasileiros, é necessário estar inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais).

 Quem terá direito ao benefício?

 

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Apesar do programa ter como objetivo financiar ou ajudar as famílias na compra do gás de cozinha, é possível que o dinheiro seja utilizado para outros fins. Para o relator do projeto na Câmara, o deputado federal Christino Áureo (PP-RJ), a decisão do uso da quantia é de escolha da família. Confira a fala do deputado:

 

“O que está no projeto, e espero que o governo respeite, é que é uma transferência que precisa ser apartada do Bolsa Família ou qualquer outro auxílio. Algumas pessoas dizem: ‘Ah, mas a família pode misturar isso no orçamento’. Isso vai ser uma escolha da família. Mas o governo vai direcionar o pagamento para o gás”…

 

A previsão do governo é que 19 milhões de famílias sejam atendidas pelo projeto, que será custeado por diversas fontes, como royalties do petróleo e dividendos da Petrobras recebidos pela União e usará a estrutura do programa social Auxílio Brasil para operar.

 

Foto destaque: Arquivo Bem Paraná.

 

Embalado pelo acesso antecipado, Botafogo busca o título da Série B

Na última segunda, os mais de 25 mil presentes no Estádio Nilton Santos respiraram aliviados e comemoraram o acesso do Botafogo com direito a muita festa, que saiu das arquibancadas e se estendeu aos jogadores. Depois de sair atrás e conseguir a virada sobre o Operário, o Glorioso está cada vez mais próximo do título, apesar de serem seguidos de perto pelo Coritiba, vice-líder da competição, há duas rodadas do fim. 

Aos que assistiram somente a última partida, fica difícil enxergar nesse Botafogo, o mesmo de alguns meses atrás. Fazendo um rápido exercício de memória e voltando a fevereiro, as previsões para o Botafogo eram preocupantes. Depois de ser rebaixado no último Brasileirão com apenas 27 pontos e sendo o lanterna da competição, o alvinegro não apresentou melhoras e a atual temporada começou tão alarmante quanto o fim da última: eliminações precoces no Estadual e na Copa do Brasil. 

Depois de muitas frustrações e altos e baixos durante o ano, o torcedor botafoguense finalmente pôde comemorar e respirar aliviado. Contrariou a expectativa da maioria, deixou outros gigantes, como Cruzeiro e Vasco pelo caminho, e garantiu o acesso. Até aqui, sendo o melhor ataque, melhor defesa e com direito a arrancada com 11 vitórias em 14 jogos, fica difícil e seria injusto nomear um responsável pela virada de chave e arrancada do Botafogo, mas é fato que a volta do clube à elite passa diretamente por quatro nomes. Enderson Moreira, Carli, Chay e Navarro.

 

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Enderson foi o terceiro técnico do clube no ano, que já havia sido comandado por Eduardo Barroca e Marcelo Chamusca. Contratado em julho, o treinador assumiu a equipe com 13 pontos em 12 partidas disputadas e a três posições da zona de rebaixamento. Para efeito de comparação, a distância para o Náutico, líder até então, era de 16 pontos. Atualmente, o Botafogo está 14 pontos à frente dos pernambucanos. A situação se repete com o Vasco, na época, nono colocado com 6 pontos de vantagem sobre o Botafogo e, hoje, está 18 atrás.

 

Comparação da tabela antes da contratação do técnico Enderson Moreira, na 13° rodada, e,

atualmente, após o fim da rodada 36. Imagem: Reprodução/Twitter CBF.

 

 

Um dos jogadores mais identificados com a torcida no atual elenco, Carli foi mais um personagem importantíssimo na campanha do Botafogo. Autor do gol do título Carioca de 2018 nos acréscimos, o zagueiro de 35 anos voltou ao Glorioso esse ano e fez ótima dupla com o jovem Kanu. Com os dois em campo, o Botafogo somou 11 vitórias, três empates e apenas uma derrota na competição.

Eu vi o Chay! Com direito a musiquinha que virou hit entre os torcedores e na internet, Chay se apresentou para o futebol brasileiro tarde, aos 30 anos, mas com pinta de craque. Depois de se destacar na disputa do Carioca pela Portuguesa, o jogador chegou ao Botafogo e contribuiu muito para o acesso, até aqui, foram 8 gols e 7 assistências na Série B.

 Cria da base, Rafael Navarro saiu de terceira opção para artilheiro do time e foi um dos heróis na classificação do Botafogo. Até o momento, o atacante alvinegro é o vice-artilheiro da competição, com 14 gols, além de contribuir com 8 assistências. Depois de marcar o gol que selou o acesso, Navarro ouviu o coro da torcida e dos companheiros, mas, apesar do “Fica, Navarro!”, o artilheiro mascarado deve mesmo deixar o Botafogo em dezembro, ao final do contrato com o clube.

 Na reta final do campeonato, o Botafogo vai até o Rio Grande do Sul enfrentar o Brasil de Pelotas e fecha o campeonato contra o Guarani, no Estádio Nilton Santos. Rival na disputa do título, o Coritiba recebe o CSA e, na última rodada, viaja para enfrentar a Ponte Preta. 

 

 

Foto Destaque: Vitor Silva/Botafogo

Vasco da Gama: de favorito ao título à permanência na Série B pelo segundo ano consecutivo

Quatro derrotas nas últimas quatro partidas. Apenas um gol feito contra 11 sofridos. Esse é o retrato de um dos momentos mais melancólicos da grandiosa história do Vasco. Pouco menos de 700 presentes em São Januário testemunharam mais uma humilhação: 3×0 para o Vitória, equipe que amargava a penúltima colocação, sendo ainda o segundo pior ataque da competição, resultado que sacramentou a permanência do clube carioca na segunda divisão. 

Com a permanência do Cruzeiro e a queda de Botafogo e Vasco no último ano, a competição foi chamada de “a maior série B de todos os tempos”, tendo 12 títulos de elite somados e divididos entre cinco clubes, como é o caso dos já citados e, também, de Guarani e Coritiba.

Ainda assim, o início do ano deu esperanças para o torcedor cruz-maltino. Mesmo com a saída de Benítez para o São Paulo, a permanência de Germán Cano e as chegadas de jogadores com passagens por outros grandes clubes e histórico de primeira divisão, como o caso de Zeca, lateral que chegou do Internacional, e Marquinhos Gabriel, jogador com passagens por Santos, Corinthians e Cruzeiro, fez com que o Vasco se tornasse um dos favoritos ao acesso e talvez até o título da Série B 2021.


Nenê durante goleada sofrida para o Botafogo. (Foto: Reprodução/Thiago Ribeiro / Agif / Gazeta Press)


 

Antes do pontapé inicial da competição, o “Guia da Série B” do GE apontava o Vasco como terceiro melhor ranqueado, somente atrás de Avaí e Cruzeiro, sendo um dos mais fortes candidatos ao título e, consequentemente, ao acesso, tendo sido levado em consideração os quesitos elenco, retrospecto, finanças, momento, casa e foco. E essa era a visão da grande maioria sobre o time carioca, desde a mídia até um relativo otimismo dos torcedores. 

 

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Mas não foi assim. Apesar da boa chegada de Nenê, já na parte final do campeonato, e todo o apoio da torcida vascaína, que apoiava e empolgava nas redes sociais a cada mínimo indício de arrancada, com campanhas como o “#OVascoVaiSubir”, a segunda divisão vai ser a dura realidade por mais um ano. No meio de tantos fracassos durante a competição, fica até complicado definir o time em só uma partida. Teve empate cedido ao CRB aos 47 do segundo tempo, contra o Cruzeiro, vitória por 2×0 virou 1×1, permitir o empate do Náutico após ter dois gols de vantagem, um pênalti a favor ter virado um gol sofrido, contra o Guarani, além das recentes goleadas sofridas em São Januário: 4×0 para o Botafogo, no domingo, e o já citado 3×0 a favor do Vitória. Esses e diversos outros péssimos resultados acabaram com as chances de acesso do clube.

E o desempenho no campo foi reflexo das brigas políticas e de um péssimo planejamento, que culminaram com mais uma Série B na história do Vasco da Gama, a quinta do cruz-maltino, sendo a segunda seguida.

 

 

Foto destaque: Cano lamenta após gol sofrido contra o Vitória. Reprodução/ Guito Moreto / Agência O Globo