O filme Shazam! Fúria dos Deuses (Shazam! 2) não está indo nada bem em bilheteria. A produção que teve um custo de US$ 125 milhões, arrecadou somente US$ 65,5 milhões em seu primeiro final de semana de exibição pelo mundo, segundo dados do Box Office Mojo. E ao responder um comentário de um fã, o astro principal do filme, Zachary Levi, disse que o baixo desempenho é por culpa do marketing e a torcida do contra dos fãs de Zack Snyder.

No Twiter, um fã de Zachary escreveu: “Não há como negar que no momento existem muitos fãs de Snyder que estão felizes com o fracasso do filme e muitos deles desejam que tudo que está por vir falhe apenas [pelo estúdio] não continuar com os filmes do diretor”. 

_{Zack Snyder trabalhando em set de filmagens. (Foto: Divulgação/Warner Bros.)}

O ator concordou dizendo que: “Isso também é verdade”. E prosseguiu: “Triste mas verdadeiro. O quanto isso realmente afeta as bilheterias é uma incógnita. Mas acho que o maior problema que estamos tendo é o marketing. Este é um filme familiar perfeito e, no entanto, muitas famílias não sabem disso. O que é uma pena.” 

Em outro tweet Zachary Levi deixou claro não ter nenhum problema com os fãs de Zack Snyder: “Não tenho problemas […] Meu problema é com quem deseja destruir algo, simplesmente porque não é o que eles querem. Isso vem do ódio, não do amor.” 

O diretor do filme, David F. Sandberg, também demonstrou decepção com o desempenho do filme e disse que dará um tempo ao universo de super-heróis. No Twitter ele comentou: “No Rotten Tomatoes, acabei de obter minha menor pontuação de crítica e minha maior pontuação de audiência no mesmo filme. Eu não estava esperando uma repetição do primeiro filme criticamente, mas ainda fiquei um pouco surpreso porque acho que é um bom filme.”

O filme Shazam! Fúria dos Deuses está em cartaz nos cinemas e boa parte do elenco do primeiro filme está de volta. Assim como Zachary Levi, os atores Asher Angel, Jack Dylan Grazer e Grace Fulton, entre outros astros, voltaram neste segundo filme.

Helen Mirren, Lucy Liu e Rachel Zegler são as novidades do elenco. As atrizes foram escaladas para viverem as antagonistas do filme. O roteiro fica por conta de Chris Morgan, que ficou conhecido por conta da franquia Velozes e Furiosos.

Foto destaque: Zachary Levi como Shazam, Helen Mirren como Hespera, Lucy Liu como Kalypso e Rachel Zegler como Anthea/Anne. Divulgação/DC COMICS

Para quem sonhava em rever o ator Ben Affleck de volta no papel do super herói Batman, pode desistir deste sonho. Em uma entrevista para a revista The Hollywood Reporter, o ator deixou claro que não tem mais interesse em voltar a dirigir uma produção para a nova DC, sob o comando atualmente de James Gunn e Peter Safran.

Questionado sobre se aceitaria uma proposta para voltar ao estúdio, Affleck foi direto: “Eu não dirigiria algo para a DC do [James] Gunn. Absolutamente não”. Ele deixa claro que não tem nada contra o diretor, mas que não está gostando da forma que a nova gestão comanda a DC Comics: “Não tenho nada contra James Gunn. Ele é um cara legal e com certeza vai fazer um ótimo trabalho. Mas eu simplesmente não gostaria de entrar lá e dirigir da maneira que eles estão fazendo as coisas. Não estou interessado”. afirmou.

_{James Gunn (Foto: Reprodução/Getty Images)}

Ben também falou sobre o filme da Liga da Justiça e disse que foi um projeto não muito agradável de ter feito e que não há boas lembranças: “Retroativamente, o filme foi um sucesso. De repente, eu estava sendo parabenizado por ele. Mas eu ia dirigir um Batman, e [Liga da Justiça] me fez dizer: ‘Estou fora’. Eu nunca mais quero fazer nada disso. Eu não sou adequado. Essa foi a pior experiência que já vi em um negócio cheio de experiências ruins. Partiu meu coração”.

Ben Affleck saiu do universo DC Comics em 2017 após ter abandonado o projeto do filme solo de Batman. Ele seria o protagonista e diretor da produção, mas sua abordagem feita para o personagem foi considerada sombria demais pela produção executiva da DC à época. Robert Pattinson acabou assumindo o papel do cavaleiro das trevas.

Em dezembro do ano passado James Gunn disse, em postagem no Twitter, que estava conversando com o marido de Jennifer Lopez para assumir a direção de algum filme da companhia: “Encontrei-me com Ben ontem precisamente porque ele quer dirigir e nós queremos que ele dirija; só temos que encontrar o projeto certo”, disse ele aos fãs.   

Foto de capa: Ben Affleck como Batman. Divulgação/Warner Bros.

O filme Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo se saiu como o grande vencedor da noite do Oscar 2023. Das 11 indicações venceu em 7 categorias, dentre elas o de melhor filme e Michelle Yeoh levou como melhor atriz. Gostando ou não a produção é um sucesso e já arrecadou mais de 100 milhões de dólares em bilheteria. Mas o que será que uma obra como esta deixa de legado para o futuro?

Em uma coletiva de imprensa acompanhada pelo site Omelete, Jamie Lee Curtis diz que “o legado é o amor”: “Reconciliação, família, fracasso, triunfo… As partes cotidianas da vida, com as quais todos nós lidamos. Não há ninguém no mundo que não esteja lidando com essas coisas”. A artista levou como melhor atriz coadjuvante por interpretar uma auditora fiscal, no longa.

O diretor Daniel Scheinert diz que o filme fala sobre gentileza e brinca com o fato: “Agora que fiz um filme sobre gentileza, preciso ser gentil com as pessoas pelo resto da vida, né? Se não, vou parecer um hipócrita, e decepcionar todos os fãs. É algo bom, porque me obriga a ser mais legal”.

Já Daniel Kwan acredita que fazer um filme pensando em um legado não fará dele uma bom filme: “Honestamente, Tudo em Todo o Lugar não foi feito para ser atemporal. Ele é uma liberação de energia rápida, uma resposta imediata para o momento que vivemos agora. Então o que espero é que o mundo mude nos próximos 20, 50, ou 100 anos, e que o nosso filme deixe de ser tão relevante por causa disso. Espero que ele se torne datado”.

_{Daniel Scheinert e Daniel Kwan (Foto: Mike Coppola/Getty Images)}

 Daniel Scheinert finaliza indo na direção do que o parceiro falou: “Sim, espero que em 5 ou 10 anos nós tenhamos consertado todos os algoritmos ruins de redes sociais, que todo mundo pare de se odiar e se ofender, e que sejamos todos um pouquinho mais mentalmente saudáveis. Daí Tudo em Todo o Lugar vai se tornar um filme de época, sobre como era assustador e estranho no passado”. 

Os diretores Daniel Kwan e Daniel Scheinert levaram o prêmio de melhor direção pelo longa. Os dois estudaram cinema juntos e trabalharam pela primeira vez em parceria no longa de comédia romântica Um Cadáver para Sobreviver, lançado em 2016.

_{Foto destaque: Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. Divulgação/A24}