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Quase um ano após o falecimento de Virgil Abloh, Louis Vuitton (LVMH) anunciou que irá vender e expor algumas peças criadas pelo designer. A frente do segmento masculino da grife por quatro anos, o designer americano deixou um legado riquíssimo.
Oito peças foram selecionadas e estarão disponíveis para compra até o dia 15 de novembro, próxima terça-feira, na Dover Street Market Ginza, em Tóquio. Além das peças para venda haverá também uma exposição com algumas das criações de Virgil. A LVMH ainda não confirmou quais itens vão fazer parte desse movimento, mas especula-se que alguns dos participantes sejam a bolsa holográfica, uma das primeiras contribuições do estilista para marca, os Air Force 1, collab com a Nike, e o famoso suéter de bonecos de pelúcia.
Algumas das criações de Virgil cotadas para serem vendidas. (Reprodução/Vogue, FFW e Hypeness)
Além de seus anos como diretor artístico da grife francesa, Virgil Abloh também se sagrou no mundo da moda a partir das criações com sua própria marca, a Off-White, fundada em 2013. Foi um dos nomes mais influentes da moda no cenário atual, começou sua carreira em 2009, como estagiário na Fendi, colaborou com Kanye West, em 2018 se tornou o primeiro diretor criativo e designer negro da Louis Vuitton e revolucionou a relação do streetwear com o luxo.
Virgil segue sendo lembrado e celebrado até hoje, muito querido não só dentro do mundo da moda como pelas gerações atuais, um gênio visionário e umas das maiores inspirações da contemporaneidade. O designer sempre buscou usar a moda, a música e a arte em geral, para exaltar e dar força à cultura negra.
Homenagem a Virgil Abloh durante o desfile de sua última coleção para Louis Vuitton. (Reprodução/Vogue)
O americano de Illinois faleceu em 28 de novembro de 2021, vítima de um câncer raro, e deixou muito além de suas criações um histórico que revolucionou o mundo fashion, quebrou tabus, com colaborações entre empresas e grifes, incentivou que homens pudessem amar as roupas também, lutou pelo streetwear, pelo povo negro. Virgil Abloh fez mudanças significativas, tudo através de sua arte, e jamais será esquecido.
Foto Destaque: Virgil Abloh, designer da LVMH e dono da Off-White fez história no mundo da moda. Reprodução/Vogue
A pandemia do covid-19 trouxe muitos impactos para além da saúde, viver fenômenos históricos afeta muito como pensamos, vivemos e nos relacionamos. A moda, como um dos principais reflexos de cada tempo, também tem sido afetada. Cada vez mais pessoas têm buscado um consumo de forma mais consciente e sustentável, seja através dos brechós ou da nova grande tendência do momento: o aluguel casual.
Alugar roupas é uma prática bem antiga, quando paramos para pensar, mas sempre esteve mais ligado às roupas de festa, vestidos de noiva, formatura, ternos e etc. Contudo, o mercado que vem surgindo cada vez mais forte atualmente é o aluguel de roupas casuais, aquele look para trabalhar, ir em uma festa, entrevista de emprego, viajar ou também para uma ocasião especial.
Para além do aluguel de trajes de gala, a nova aposta é o aluguel de peças casuais. (Foto: Reprodução/ZankYou)
Segundo projeção da Global Data, até 2029 esse segmento será avaliado em cerca de 2.3 bilhões de libras. Esse crescimento, para além da preocupação com o meio ambiente e o futuro, pode ser ligado ao divertimento e a liberdade envolvidos durante o aluguel casual.
É muito mais fácil apostar em algo que você vai alugar, usar por uns dias e devolver no final do prazo do que naquilo que irá “morar permanentemente” no seu guarda-roupas. O aluguel permite brincar, apostar em tendências e inovar, ser livre para testar aquela peça que “não faz parte do seu estilo” ou que você não usaria normalmente. É uma forma de fazer o vestir se tornar muito mais leve.
Uma das principais empresas desse nicho de moda é a Rent The Runway, pioneira na prática, fundada em 2008, a marca inicialmente buscava peças de luxo e tendências mais acessíveis, nele encontramos dois modelos de aluguel, o de peças ocasionais ou por assinatura. Existe lá fora também muito bem consolidadas a Ganni, da Dinamarca, e a estadunidense Urban Outfitters.
A Roupateca é o primeiro modelo de aluguel casual do Brasil. (Foto: Reprodução/Roupateca)
No Brasil, temos a paulista, Roupateca, no mercado há 5 anos, criaram o primeiro guarda-roupa compartilhado do país. A Riachuelo também tem apostado nesse novo nicho e lançou uma collab com a Clorent no ano passado, o site além das propostas similares às da Rent The Runway (aluguel avulso ou assinatura) também oferece a opção de mala de viagem. Há ainda a Não Tenho Roupa, de Florianópolis, que traz muito dessa ideia de se vestir e se divertir, do seu ambiente em formato de quarto até sua linguagem, a marca oferece além do aluguel de roupas vários acessórios.
O aluguel casual ainda terá algumas questões para resolver com o meio ambiente, como o transporte e as embalagens, mas ainda sim é um belo passo rumo a um consumo mais equilibrado e consciente.
Foto Destaque: A nova tendência: alugar peças casuais. (Foto: Reprodução: FFW)
O Savage x Fenty Vol. 4, será transmitido no dia 9 de novembro e uma das vozes do evento será Anitta. O evento se trata do fashion show da marca de Rihanna, onde a mesma exibe as lingeries criadas por ela.
O fashion show começou em 2018 e busca valorizar todos os tipos de corpos, contando com diversas modelos, o desfile é uma grande performance, levando grandes nomes da música para as passarelas juntamente das modelos.
O SxF acontece anualmente, normalmente no segundo semestre do ano, nos Estados Unidos, já foi indicado ao Emmy na categoria de melhor coreografia e ganhou outros prêmios, como Webby Awards nas categorias de eventos, diversidade e inclusão e performance e dança.
Prévia liberada das imagens do Savage x Fenty, Vol. 4 (Foto: Reprodução/SavagexFenty via Instagram)
O trailer liberado nesta quinta-feira (03/11), dá grande destaque a cantora brasileira, sendo ela a primeira a ser apresentada e estampando a capa do mesmo. Ao comentar sobre Anitta afirmou que será bem sexy e emocionante, e acrescentou: “Vou apresentar algumas músicas do meu novo álbum [Versions of Me]. Mudei um pouco para as pessoas terem um sabor diferente também”.
A brasileira também se apresentou na pré-estreia do evento, com a música Envolver, ao qual ela comentou ser uma grande honra cantar para sua rainha, Rihanna. Em post no Instagram, Anitta também chamou a dona da Fenty de “meu tudo” e disse que ela era simplesmente a melhor.
Anitta no trailer do Savage x Fenty Vol. 4 (Foto: Reprodução/Anitta via Instagram)
O Savage x Fenty Vol. 4 estará disponível na Amazon Prime e também contará com a participação de nomes como Burna Boy, Don Toliver, Maxwell, Cara Delevingne, Irina Shayk e Precious Lee. Edições anteriores já contaram com grandes nomes da moda e da música como as irmãs Hadid, Gigi e Bella, Joan Smalls, 21 Savage, Halsey, Migos, DJ Khaled, Normani, entre outras estrelas e o primeiro volume do show ocorreu na NY Fashion Week.
Estar em um evento desse porte, com tantas pessoas de renome, ainda mais ganhando tanta evidência, prova mais uma vez a força de Anitta no exterior, marcando cada vez mais forte seu nome na mídia internacional.
Foto destaque: Anitta no Savage (Foto/Reprodução: Instagram)
Na última quarta-feira (02/11), aconteceu o Innovator Awards, premiação organizada pelo Wall Street Journal, em Nova York. Esse foi o local onde mais uma vez Anitta entrou para história, a cantora levou o prêmio de artista musical inovadora.
A brasileira é a primeira mulher a ganhar na categoria e disse se sentir muito honrada por ser reconhecida por algo que ela busca todos os dias: inovação. Ela ainda completou com um recado para todas as mulheres: “Quando eu comecei na adolescência, cantando funk brasileiro pelo Rio, eu nunca poderia imaginar estar no Museu de Arte Moderna de Nova York com todos vocês. Espero que as jovens do meu país e de todo o mundo possam se ver vitoriosas na vida“.
Anitta durante seu discurso no Innovator Awards. (Foto: Reprodução/Vogue)
A categoria já premiou nomes como Lil Nas X, Tyler, The Creator e BTS, é um grande feito essa conquista de Anitta, se juntando a nomes tão importantes no cenário atual da música, especialmente como mulher latina. Reforça todo o resultado de seu trabalho em sua carreira internacional.
A artista também comentou sobre em seu Instagram, agradecendo a editora-chefe do WSJ, Kristina O’neil: “Não consigo acreditar que estou sendo reconhecida junto com esses outros artistas incríveis e pioneiros”.
Ao cruzar o tapete vermelho, acompanhada de seu amigo e mentor, o cantor J Balvin, a artista não poupou no look para ir receber a honraria, apostou em um maxi conjunto preto da Burberry, blazer e calça, um top e uma faixa na cabeça, também da mesma cor. Para os acessórios ela escolheu um colar super luxuoso com a figura de um escorpião da Tiffany, a peça é avaliada em cerca de R$ 124 mil.
Na mesma publicação do Instagram ela teceu agradecimentos também ao cantor, que encerrou uma grande turnê para acompanhá-la no evento. “Você é uma das minhas maiores inspirações e para você encerrar uma grande turnê e estar aqui significa o mundo para mim. Ter você como meu apoiador e confidente tem sido a maior bênção”, escreveu.
Mais uma vez, Anitta grava seu nome e de nosso país na história, em grande estilo e esbanjando poder.
Foto Destaque: Anitta recebe prêmio do WSJ. (Foto: Reprodução/Vogue)
Desde segunda-feira (31/10), após os resultados das eleições que trouxeram a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caminhoneiros apoiadores do candidato derrotado, Jair Messias Bolsonaro (PL), têm bloqueado rodovias e acessos a aeroportos em 16 estados e no Distrito Federal.
Segundo boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde de hoje (02/11), são 27 bloqueios e 118 interdições. A ação tem tumultuado o país, para além do direito de ir e vir, atrasando a entrega de mercadorias e insumos básicos, como remédios e alimentos.
Caminhoneiros tem bloqueados vias pelo Brasil, pedindo intervenção militar e alegando que não irão aceitar o resultado das eleições. (Foto: Reprodução/Metrópoles)
Apesar da ordem judicial para liberação das vias, as manifestações seguem e contam ainda com apoio de vários deputados. Entre eles se destaca Carla Zambelli (PL), que usou o Twitter para parabenizar e incentivar os motoristas, além de promover ataques a Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As contas da deputada foram bloqueadas nas redes sociais após o posicionamento.
Outros nomes que aparecem apoiando o movimento são o eleito Zé Trovão, também do PL, alvo de investigação por organizar atos antidemocráticos, e seu colega de partido, Gustavo Gayer que twittou o seguinte: “Algo impressionante está acontecendo. Milhares de pessoas não querem sair das ruas. Não estão dispostas de desistir de seu país. E não tem nenhum grande líder por trás dessas mobilizações. É o povo indo pras ruas de forma espontânea. É O POVO!”.
Carla Zambelli via Twitter. (Foto: Reprodução/Rede Brasil Atual)
Segundo especialistas, se comprovada a finalidade de toda essa movimentação, os deputados podem pegar de quatro a doze anos de prisão ou sofrerem sanções, de acordo com o artigo 359-M do Código Penal.
Os bloqueios dos caminhoneiros ferem o direito de ir e vir, além de configurar ação antidemocrática, pedindo intervenção militar e alegando que não irão aceitar os resultados das urnas. É de extrema preocupação que deputados, que tem por dever representar o povo no âmbito federal, compactuem, direta ou indiretamente, e aplaudam tais atos.
Foto Destaque: Bloqueios das vias contam com apoio de deputados eleitos. Reprodução/CNN Brasil
Depois de mais de 40 horas desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 30, Jair Bolsonaro quebrou o silêncio em discurso na tarde de ontem (01/10). Após se isolar até mesmo de seus apoiadores nos últimos dois dias, Jair se pronunciou no Palácio da Alvorada acompanhado de ministros, ex-ministros, intérprete de libras, seu filho e também deputado Eduardo Bolsonaro e o candidato a vice junto com ele nas últimas eleições, Walter Braga Netto. Em um discurso bastante ambíguo que durou exatamente dois minutos, mandou alguns recados para seus apoiadores e oposição.
Primeiramente, o atual presidente agradeceu os 49,1% de votos que teve nas urnas, assim reconhecendo o processo que o próprio criticou várias vezes ao longo da corrida eleitoral. Em outro momento reforçou, apesar de sua derrota, a força da direita no Congresso formado para os próximos quatro anos. “Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca”, assim, de maneira sútil, Bolsonaro se colocou como a mais forte oposição a Lula, dando ainda esperanças de nova candidatura.
Ainda sobre Lula, em momento algum Bolsonaro citou o nome do mesmo e, apesar de dizer que irá cumprir os mandamentos da Constituição, não reconheceu a derrota de maneira formal, tampouco assegurou a transição democrática -passando a tarefa para Ciro Nogueira.
Sobre as manifestações e bloqueios de seus eleitores que vêm travando diversas estradas em todo o país, o ex-candidato do PL afirmou: ”os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir.” Contudo, Jair tratou os atuais movimentos como manifestação pacífica, legitimando a coisa toda, e ainda disse que os mesmos são fruto de indignação e sentimento de injustiça.
Apoiadores de Jair manifestam e bloqueiam vias após resultados das eleição. (Foto: Reprodução/BBC)
Por fim, Bolsonaro negou ser antidemocrático, como dizem seus opositores, ou qualquer menção a censura ou controle das mídias, reafirmando seu total compromisso com a Constituição, ao dizer que sempre jogou dentro das quatro linhas da mesma.
Foto Destaque: Jair Bolsonaro fala pela primeira vez após derrota no segundo turno. (Foto: Reprodução/G1)
No início de 2020, Jean Paul Gaultier, estilista e fundador da marca que carrega seu nome, anunciou que estaria se aposentando da direção criativa da mesma. A notícia mexeu muito com o mundo das passarelas, trazendo uma nova era, repleta de novidade e dinamismo, uma vez que a partir daí a cada temporada fashion um novo jovem designer assumiria o cargo.
Jean Paul Gaultier, fundador da maison francesa que carrega seu nome. (Foto: Reprodução/Jean Paul Gaultier)
O nome responsável pelo fashion show de alta costura da maison francesa em 2023 acaba de ser revelado: Haider Ackermann. De origem colombiana, passou pela Academia Real de Belas-Artes de Antuérpia, uma das mais antigas da Europa, viajou o mundo com seus pais adotivos e se encantou pela variedade de tecidos e texturas que encontrou ao longo de sua vida.
Haider ganhou notoriedade não só por sua amizade com grandes nomes como Timothée Chalamet e Tilda Swinton, mas também pelo seu estilo bem definido, com os drapeados, o exímio corte de suas jaquetas, silhuetas alongadas e seu jeito de usar as cores. Encontrando o equilíbrio entre a sofisticação e o streetwear, o romântico e o sensual. As criações singulares do designer já foram elogiadas até mesmo por Karl Lagerfeld, que ainda afirmou que o jovem seria um ótimo nome para o suceder na Chanel.
Uma das criações de Haider Ackermann. (Foto: Reprodução/Vogue)
Ao longo de sua trajetória no mundo da moda, o colombiano estagiou com John Galliano, criou sua própria marca de roupas femininas e masculinas, foi diretor criativo da francesa Belutti, atuou como consultor criativo da Maison Ullens e irá colaborar com uma coleção sportwear da Fila. Sobre seu novo desafio com uma das grandes casas de moda, Ackermann afirmou para WWD: “Se alguém segue a moda, segue Jean Paul Gaultier. Tenho enorme respeito pelo quão progressista e vanguardista seu trabalho sempre foi. Ele sempre empurrou os limites da cultura e da sociedade como um todo, acima e além da moda”, ele contou também que fazer parte da alta costura sempre foi um de seus sonhos.
Sendo o quarto no rodízio fashion da Jean Paul Gaultier, Haider Ackermann será o sucessor de nomes como Chitose Abe, da Sacai, Glenn Martens e Olivier Rousteing. Os “olheiros” da moda estão atentos, para ver como o designer irá unir sua assinatura com a da marca, conhecida como a mestre em quebrar tradições na passarela. Até aqui a maison tem entregado shows belíssimos, cheios de personalidade, do jeito que seu fundador, conhecido como “L’enfant Terrible de la Mode” (O terrível filho da moda), aprecia. Todos os olhares voltados para Haider Ackermann em janeiro de 2023!
Foto Destaque: O novo diretor criativo da JPG, Haider Ackermann. Reprodução/GQ
Se você é uma pessoa que tem hábito de usar o TikTok muito possivelmente já se deparou com vários vídeos por lá propondo looks na cores da bandeira nacional, verde, azul e amarelo, ou então com croppeds, regatas e t-shirts em uma pegada retrô escrito Brasil ou algo mais ou menos assim. Esse barulho todo se trata do Brazil Core, mais uma “micro tendência” de moda. Essa focada em nosso país, nas cores de nossa bandeira e até em nosso gosto cativo pelos chinelos havaianas.
A influencer, stylist e designer Nat Carvalho ao mostrar sua versão da tendência escreveu, “vamo pegar essa bandeira de volta, nem que seja na força dela: da moda”. E é justamente essa a força do movimento aqui no Brasil. Os símbolos nacionais têm sido associados a determinado lado político, a direita do atual presidente Jair Bolsonaro, isso somado a proximidade da copa tem dado gás para os insatisfeitos ou aqueles que não se identificam com o atual governo quererem a bandeira de volta. E não há forma de expressão melhor que a moda.
Em abril dois artistas, que tem um posicionamento político bem claro, aderiram a tendência. Anitta ao subir no palco do Coachella e o Djonga em um de seus shows, o rapper ainda disse: “É tudo nosso, nada deles!”. A cantora Dualipa e a modelo Hailey Bieber, ambas em sua passagem pelo país durante o Rock In Rio, também exibiram sua versão do Brazil Core.
Hailey Bieber com camisa da seleção. (Foto: Reprodução/Hailey Bieber via Instagram)
O Brazil escrito em inglês não se trata de um erro de português, tem haver com o boom da tendência, quando várias It Girls gringas surgiram no TikTok e no Instagram fazendo uso da trend, muito possivelmente a relação do uso tenha a ver com a copa, sendo a Seleção Brasileira uma das favoritas para trazer a taça para casa, e não com o viés político que a coisa toda ganhou. Porém se formos pensar na origem mesmo, basta voltar nosso olhar para as periferias brasileiras, onde essa estética sempre esteve muito presente.
Quanto a isso cabe a reflexão acerca da boa e velha síndrome de vira-lata, de valorizar mais o que vem de fora. Cabe também a reflexão sobre o ciclo de tendências, se tudo que surge na internet e ganha relevância, engaja, é tendência, então nada é tendência? É tendência ou só algo comum em vários grupos sendo usado por alguém dentro do padrão?
Por fim, vendo a moda tão atrelada à política (tudo está), cabe refletir sobre a importância da mesma, já não existe tempo para “moda é futilidade”. Moda é expressão, linguagem e comunica o tempo todo. Muito antes da boca se abrir, a roupa já se comunicou por você.
Foto Destaque: Brazil Core (Reprodução/Arquivos da Moda)
A primavera já está entre nós e, no mundo da moda, toda nova estação vem acompanhada de novas tendências, novos looks e novas apostas. A estação das flores chegou e trouxe consigo ares de liberdade, divertimento e frescor.
Para as produções da estação mais colorida podemos esperar ver muitas peças acetinadas, transparência, volume, recortes, regatas, além de cores e mais cores, do neon até as candy colors, especialmente no rosa – sim, o Barbiecore irá seguir com tudo por aí. Com a subida das temperaturas, o comprimento mini e os tops estarão super em alta também, juntamente das bermudas, vestidos, saias e da proposta de trazer o bíquini para composições do dia a dia. Compondo esses looks super variados iremos ver muitas sandálias e tamancos, coloridos, com amarração, saltos mais grossos e também plataformas.
Tendências para a primavera. (Foto: Reprodução/Capricho)
Liberdade, divertimento e frescor. A moda é uma linguagem e um espelho da sociedade, nós nos comunicamos a partir das nossas roupas, mesmo que seja de maneira inconsciente. Então depois de dois longos anos de incertezas e medo, devido a pandemia, não é de se espantar que uma das estações mais queridas do ano venha trazendo consigo essa infinidade de propostas e possibilidades, nos oferecendo liberdade para misturar e nos divertir na hora de vestir.
Para quem gosta de estar sempre por dentro, a WGSN – Worth Global Style Network é uma empresa autoridade no quesito da previsão de tendências em todo o mundo, são mais de 200 profissionais de cada área analisando e avaliando comportamentos ao redor do globo. De seis em seis meses essa equipe se reúne, no que eles chamam de “Trends Day”, para analisar possíveis padrões, captando assim as tendências para os próximos dois anos. É um trabalho de análise comportamental aliado à ciência de análise de dados. “Nós não apenas analisamos o passado para extrapolar um possível futuro; nós prevemos, ativamente e através de um olhar sustentável, os fatores que irão influenciar o consumo, o design de produtos e o comércio hoje e amanhã”, é o que afirma a empresa.
Existe ainda uma profissão que trabalha justamente com esse olhar atento, para identificar dentro dos comportamentos da sociedade possíveis padrões que possam vir a se tornar tendências, são os cool hunters, os caçadores de tendência. E essa análise é válida para todas as áreas, indo muito além da moda ou beleza, abrangendo áreas como design, negócios, consumo e muito mais.
Foto destaque: A primavera e suas tendências. Reprodução/WallpaperAccess
No dia de hoje (quarta-feira, 26/10), a Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar ameaça de morte enviada ao candidato Lula via e-mail, o pedido de abertura foi realizado pelo delegado Andrei Rodrigues, coordenador da segurança da campanha do petista.
O e-mail foi recebido logo após os resultados do primeiro turno da corrida pelo lugar no Palácio do Planalto, na segunda-feira (03/10), seu conteúdo afirmava que alguém esperaria o ex-presidente no Instituto Lula, em São Paulo, para assassiná-lo com 8 tiros de revólver 347.
Esse inquérito se soma a mais dois abertos pela PF para averiguar ameaças feitas a Lula. O primeiro encontra- se em Santa Catarina, onde Luiz Henrique Crestani, empresário bolsonarista, fez uso de suas redes sociais para divulgar vídeo fazendo tiro ao alvo com imagem de Luiz Inácio. Já o segundo inquérito se trata da investigação da postura do empresário José Sabatini, também apoiador do atual presidente, que apareceu em vídeo lambendo o cano de uma arma, este já foi investigado em 2021 após divulgação de imagens e vídeos ameaçando o petista.
Candidato Lula durante sua campanha. (Foto: Reprodução/PT)
O atual inquérito está em São Paulo e será apurado pela Superintendência da Polícia Federal do estado.
O panorama das eleições 2022 tem sido fortemente marcado pela divisão entre esquerda e direita, a disputa tem ultrapassado os limites das urnas e chegado até as ruas, construindo um cenário violento e perigoso, para qualquer um dos dois lados. Segundo pesquisas, os índices de casos de violência política e eleitoral neste ano chegaram a uma média de um caso a cada 26 horas e antes mesmo do período eleitoral já haviam registrados cerca de 247 casos.
A maior parte dos registros são ameaças, ofensas, agressões, focadas principalmente em figuras públicas ligadas aos candidatos, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Vimos do assassinato de Marcelo Arruda ao apedrejamento em apartamento com bandeira do partido de um dos presidenciáveis até o atentado a Paulo Guedes ou ainda o caso do homem morto com golpes de faca e machado em Mato Grosso. Tudo por motivação política.
Foto Destaque: PF abre terceiro inquérito para averiguar ameaças ao ex-presidente Lula. Reprodução/Veja