Otnet lança conjunto de soluções para reduz os riscos de operações e-commerce

Apenas em 2020, foi registrado um crescimento de 84,6% das queixas por atraso nas compras online e, segundo o Reclame Aqui, foram abertos 1,7 milhão de protocolos foram abertos no site. Pensando nisso, a empresa paulistana especializada na avaliação de perfis, Otnet, começou a estudar formas de otimizar os serviços.

Com o aumento das vendas online e, consequentemente, o maior uso de aplicativos de frete online em virtude da pandemia de Covid-19, o número de problemas relacionados às entregas, aumentou consideravelmente. Produtos sendo entregues em locais errados, cargas sendo roubadas no meio do percurso e clientes no prejuízo, sem previsão de recebimento.

Segundo os dados da Secretaria de Segurança Pública, em 2020, foram registrados mais de 22 mil casos de roubo de carga em São Paulo e, apenas no primeiro trimestre de 2021, 493 chegaram a ser contabilizados, superando os 411 do mesmo período no ano anterior.


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Com base nesses dados, a empresa Otnet, pensou em duas soluções que ampliam os critérios de avaliação de veículos, condutores e estendem a análise para ciclistas e pessoas que optem por fazer a entrega a pé. O conjunto de soluções visa não só a mudança no mercado de avaliação de segurança como também promete aumentar a prevenção de riscos que envolvam as entregas dos produtos adquiridos online.

Para Cecília Amaral, diretora geral da empresa paulistana, um dos principais desafios da atualidade é fazer com todos que operam no segmento de Gerenciamento de Riscos, consigam avaliar, de maneira personalizada, cada uma das operações, entendendo que as mercadorias apresentadas podem apresentar riscos diferentes e, por conta disso, devem apresentar parâmetros únicos.

A diretora também acredita que a personalização dos serviços de frete online não só aumenta em 40% a prevenção de riscos como perda, roubo, furto e atrasos nas entregas em comparação com o modelo atual do mercado como também é capaz de reduzir o valor do seguro de transporte de operações realizadas através de aplicativos de frete online.

“Percebemos, em algumas rodadas de conversas com as seguradoras, que muitas não oferecem seguro para e-commerce e outras criam restrições para frete online justamente por não perceberem diferença entre as análises oferecidas pelas empresas de avaliação securitária”, comenta Carla Sato, diretora e Business Intelligence da Otnet.

Ambas as soluções da empresa paulistana, Otnet Frete Online e Otnet E-commerce, realizam pesquisas em informações públicas, dos veículos e dos seus respectivos condutores, em um banco de dados próprio com, aproximadamente, 1,5 milhão de cadastros. Além disso também fazem uso de recursos de inteligência artificial para o cruzamento de dados e são analisados, aproximadamente, 60 critérios – dentro de diferentes parâmetros – para cada tipo de operação.

Carla acrescenta ainda que “no geral, o mercado costuma analisar dez critérios. O que é pouco e genérico para minimizar os riscos logísticos dentro do gigantesco cenário do mercado de transporte de cargas”.

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Em entregas feitas por ciclistas, a solução da Otnet analisa desde a existência de endereço fixo até os tipos de entregas que podem ser realizadas por bicicletas. Já no caso do frete online, a empresa alega que é necessário verificar itens como a idade do caminhão, o perfil do condutor e o tipo de carga.

“São veículos mais antigos e que requerem manutenção frequente para reduzir as chances de acidentes e panes no meio do caminho que possam atrasar a entrega. Isso tem que ser analisado, bem como se o tipo de caminhão é o mais adequado para determinado produto e outras muitas variantes”, afirma Cecília Amaral.

 

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Número de empresas de tecnologia registra crescimento de 210% em dez anos no Brasil

É sabido que, ao longo dos últimos anos, as empresas de tecnologia conquistaram um espaço considerável no mercado. Só em 2020, por exemplo, surgiram mais de 35 mil startups e empresas de tecnologia no Brasil.

Pensando em colocar toda essa expansão em dados, a Datahub realizou uma análise que aborda não só a quantidade de aberturas de negócios no setor tecnológico, como também cita a geração de empregos.

Para a realização da sondagem, foram colhidas informações de, aproximadamente, 300 bancos de dados públicos. Já para a análise das empresas e startups abertas nos últimos 10 anos, considerou-se a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) ativas e ligadas ao setor tecnológico.


Reprodução: Pexels


O levantamento informa, já nos primeiros dados, que nos últimos dez anos, a quantidade de abertura de empresas no ramo tecnológico cresceu 210% e sinaliza o sudeste (107.499) como o maior criador de negócios nesta área, sendo seguido pelo sul (29.582), nordeste (19.626), centro-oeste (13.152) e, por fim, norte (5.856).

Segundo a pesquisa da DataHub, considerando a abertura por estado, São Paulo (44.326) ocupa o primeiro lugar e foi o ponto de início do crescimento do mercado tecnológico do país – sendo seguido por Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília.

No mundo todo, a indústria da tecnologia cresce a passos largos. Entender como ela vem se desenvolvendo no Brasil nos dá um panorama importante sobre para onde estamos indo. É inegável que a pandemia impactou o setor. Todas as mudanças pelas quais passamos nesse período, pessoas físicas e empresas, intensificou a necessidade de criar soluções para atender às novas demandas do dia a dia. Tivemos uma aceleração na transformação digital e há muito espaço ainda para crescer” afirma, em nota para a Revista Exame, o chefe de operações da DataHub, José Renato Raposo.

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Ainda segundo o levantamento realizado pela DataHub, cerca de 176 mil negócios do setor de tecnologia foram registrados entre os anos de 2011 e 2020.

A pesquisa mostra, por fim, toda a questão de geração de emprego no setor tecnológico e revela que, entre o primeiro semestre de 2011 e o último de 2020, foram criadas mais de 520 mil posições com carteira assinada no Brasil. A região com a maior geração de empregos foi a Sudeste com, aproximadamente, 292.966 vagas, enquanto a menor foi a Norte, com 24.661.

 

(Foto destaque: Número de empresas de tecnologia registra crescimento de 210% em dez anos no Brasil. Reprodução / Pexels).

Apple aposta em parceiros chineses para fabricar os iPhones mais recentes

 

A multinacional norte-americana Apple, responsável por produtos como o iPhone, iPad, Apple TV, Apple Watch e pela linha de computadores, Macintosh, revelou que está trabalhando com um número maior de fornecedores chineses para produzir seus aparelhos celulares mais recentes.

Segundo a agência de notícias britânica, Reuters, a “disputa tecnológica decorrente de uma guerra comercial com os Estados Unidos leva Pequim a fortalecer as empresas nacionais”.

Recentemente, a Apple já havia feito um alerta sobre a escassez de suprimentos, uma vez que as tensões comerciais entre os Estados Unidos da América e a China, juntamente da pandemia de Covid-19, ajudaram a intensificar a pressão nas cadeias globais de fornecimento.

Segundo o relatório apresentado pelo jornal econômico japonês, Nikkei, a Luxshare Precision montará, aproximadamente, 3% da série do Iphone 13, próximo lançamento da Apple. Além disso, a empresa chinesa, Lens Tech, ficará responsável pelo fornecimento dos invólucros de metal enquanto a Sunny Optical Tech Group, fornecerá as lentes da câmera traseira. O documento apresentado informa ainda que o BOE Tech também participará do fornecimento de peças.


 

Foto: Reuters/Leonhard Foeger


Durante o mês de julho, o atual presidente-executivo da Apple Inc., Tim Cook, já havia informado que existiam algumas “pendências” e que seria difícil resolvê-las de maneira que todo o conjunto de peças pudesse ser obtido dentro dos prazos de entrega.

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Para Tom Forte, analista da D.A. Davidson & Co, que trabalha com detecção e a análise de tendências de mercado, a Apple ainda está “puxando todas as alavancas que pode, do ponto de vista da academia de abastecimento global (incluindo a China) para minimizar a interrupção de suas vendas”.

Forte comentou ainda que Tim Cookie apresenta duas “partes”, numa delas ele é presidente e na outra, é diplomata e afirmou o atual presidente-executivo “provou ser capaz de permitir que a Apple continue a alavancar a China do ponto de vista da cadeia de suprimentos e gerar muitas receitas com a venda de produtos aos consumidores chineses”.

 

(Foto destaque: Florian Doppler/Pexels)