EUA investiga falhas no piloto automático da Tesla

A Administração Nacional de Segurança no Trânsito (NHTSA, na sigla em inglês) abriu uma investigação na última segunda (16), para rever a segurança do recurso de piloto automático dos automóveis Tesla após acidentes com os veículos.

A agência afirmou que ao menos 11 acidentes se sucederam por culpa da tecnologia de Elon Musk, cujo piloto automático não compreendeu os sinalizadores, placas e cones na pista, provocando perigo para outros veículos. Apesar da Tesla aconselhar os motoristas que utilizam este sistema a prestarem atenção na estrada, as propagandas influenciam os condutores a se sentirem seguros como se fossem apenas passageiros.

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Em 17 de abril deste ano, dois homens morreram em Houston, Texas, após baterem em uma árvore com um veículo Tesla. Os policiais afirmaram que um dos homens estava no banco do passageiro da frente e o outro no de trás, porém Elon Musk alegou através do Twitter que o sistema não estava ativado no momento da batida.


Veículo Tesla após acidente em alta velocidade em Houston, Texas. (Foto: Reprodução/Scott Engle)


Em um pedido de intervenção à FTC (Federal Trade Commission, agência que verifica a proteção do consumidor), os senadores Ed Markey, de Massachusetts, e Richard Blumenthal, de Connecticut, comunicaram na última quarta (18) que “O marketing da Tesla exagerou repetidamente as capacidades de seus veículos, e essas declarações representam cada vez mais uma ameaça aos motoristas e passageiros. Por isso, pedimos que você abra uma investigação sobre práticas potencialmente enganosas e injustas na publicidade da montadora, em relação a seus sistemas de automação de direção, e tome as medidas de fiscalização adequadas para garantir a segurança de todos.


Protótipo do robô “Tesla Bot”, aposta de Elon Musk para 2022. (Foto: Reprodução/Tesla)


Mantendo o seu foco na divulgação das novas tecnologias, Musk apresentou na última quinta (19) a sua nova proposta de inteligência artificial que visa substituir o ser humano nas tarefas “perigosas, repetitivas e entediantes”. O robô humanoide que tem cerca de 1,74m de altura e 55kg, está previsto pra ser lançado no próximo ano.

 

Foto destaque: Piloto automático Tesla. Reprodução/Tesla.

Talibã toma o controle do Afeganistão e anuncia volta de princípios estabelecidos em 1996

O porta-voz do movimento islâmico Talibã, Zabihullah Mujahid, declarou nesta última quinta (19) através de um post nas redes sociais, a mudança no nome do país Afeganistão para Emirado Islâmico do Afeganistão, visando retomar as ideias e convicções políticas adotadas em 1996 quando o movimento se apossou do território pela primeira vez.

Promovendo a abolição da democracia, Waheedullah Hashimi, um dos comandantes do grupo, afirmou que “Não haverá nada como um sistema democrático porque isso não tem nenhuma base em nosso país. Nós não vamos discutir qual será o tipo de sistema político que vamos aplicar no Afeganistão porque isso é claro: a lei é sharia, e é isso”, esclarecendo que o governo será baseado nas crenças religiosas do grupo, associando os princípios sociais, políticos e econômicos do país, à lei de sharia.


Integrantes do Talibã nas ruas de Cabul, Afeganistão, na última segunda (16). (Foto: Reprodução/Haroon Sabawoon)


Os protestos realizados pelos afegãos que tentam resistir ao sistema opressor, estão sendo correspondidos com assassinatos e violência. Ainda na quinta (19) uma testemunha relatou à Reuters que os talibãs abriram fogo contra manifestantes que agitavam as bandeiras do Afeganistão em Asadabad; e na quarta (18) 3 pessoas morreram e 12 ficaram feridas em Jalalabad.

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Os Estados Unidos, Alemanha, Espanha e França, entre outros países, estão adiantando a retirada de seus funcionários e cidadãos do Afeganistão para se prevenir de uma futura guerra civil. 6 mil militares norte americanos foram convocados para ajudar na segurança dos cidadãos no aeroporto de Cabul, onde também viajarão 30 mil americanos que trabalharam para Washington; enquanto a Alemanha analisa os meios para retirar e repatriar até 10 mil pessoas do país.

O prazo para o encerramento das atividades dos soldados estrangeiros no Afeganistão está marcado para o próximo dia 31, entretanto o porta-voz do Talibã, Suhail Shaheen, afirmou pelo Twitter que caso os Estados Unidos ou o Reino Unido tentem conseguir mais tempo, haverá problemas.

 

Foto destaque: Integrantes do Talibã nas ruas de Cabul, Afeganistão. Reprodução/Rahmat Gul.