O Auxílio Brasil é um programa de ajuda do governo para famílias de baixa renda, que disponibiliza 600 reais para a população mais vulnerável, no entanto, não irá atender a todos que precisam. São cerca de 20 milhões de famílias que recebem o benefício, mas ainda não é o necessário para a população. A pobreza no país aumentou e nem todos terão acesso ao auxílio, o número de famílias que serão contempladas não chega aos 100% dos que precisam.  

Uma pesquisa feita pela Rede PENSSAN entre novembro do ano passado e abril deste ano, mostrou números alarmantes de insegurança alimentar no país, mais de 75% da população com renda de meio salário-mínimo passa pela fome. O estudo foi feito antes do governo federal disponibilizar o Auxílio Brasil de R$ 600 em agosto de 2022 para mais de 20 milhões de famílias brasileiras, antes o valor era de R$ 400 para aproximadamente 18 milhões de famílias. Porém, mesmo com o aumento de 200 reais, os especialistas da rede dizem que não é o necessário para ajudar no combate a fome no país.

_{Imagem de uma pessoa segurando meia fatia de pão (Foto: Reprodução/ Twitter)}

Muito problemas foram causados pela pandemia como: a queda na renda mensal, desemprego e mercado de trabalho precário; apesar das melhorias implantadas se tem uma falta de atendimento as famílias de baixa renda; e corte de recursos para programas de combate à fome; assim, o aumento da inflação e a pobreza vem crescendo e alguns dos problemas que afetam as famílias brasileiras o auxílio não dará conta de suprir as necessidades destas pessoas. Além da falta de efetividade do programa do governo, que não diferencia famílias pequenas e grandes.

”O Cadastro Único não tem sido atualizado, desinvestiu-se na rede de assistência social, e as famílias que entraram na extrema pobreza com a pandemia não conseguem se cadastrar para ter acesso ao auxílio.”, afirmou o diretor executivo da Ação da Cidadania, Kiko Afonso.

Para Kiko, o combate a fome é essencial para termos educação, saúde e democracia, ”um país com fome não tem democracia”, afirma ele.

Foto Destaque: Imagem de um celular com o programa Auxílio Brasil. Reprodução/ Twitter

Um estudo realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), divulgada nesta quarta-feira (14), mostrou que três em cada dez famílias brasileiras não têm o acesso suficiente a alimentos e passam fome, grande parte da população afetada está concentrada no norte e nordeste do país. O sudeste, em números absolutos, é a região mais atingida.

O estado do Alagoas, no nordeste do país, é o que mais registra casos de insegurança alimentar grave, sendo que 36,7% das famílias que foram ouvidas passam pela dificuldade de conseguir alimentos.

Em segundo lugar na pesquisa feita pela PENSSAN está o estado do Amapá, também no nordeste do país, com 32% de famílias que estão passando pela insegurança alimentar. Em seguida aparecem os estados do Pará, no norte do país, e Sergipe, no nordeste, com 30% das famílias atingidas pela falta de segurança alimentar em ambos os estados.

Ainda que a concentração de pessoas com insegura alimentar atinja proporcionalmente mais os estados do norte e nordeste, em números absolutos é a região sudeste, a mais populosa, que concentra o maior número de pessoas que passam fome. Os números são alavancados principalmente pelo estado de São Paulo que possui 6,8 milhões de pessoas nesta situação, e pelo Rio de Janeiro que concentra 2,7 milhões de pessoas com fome.

_{Imagem de um prato vazio (Foto: Reprodução/ Twitter)}

A pesquisa foi realizada entre os meses de novembro de 2021 e abril de 2022, onde 12.745 famílias foram visitadas em 577 cidades diferentes, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. O estudo ainda constatou que além do grande número de pessoas atingidas pela fome, o problema se agravou após a pandemia, quando famílias tiveram queda na renda e o custo de vida aumentou.

O estudo dividiu o conceito de insegurança alimentar em três níveis: insegurança alimentar leve, moderada e grave.

Insegurança alimentar leve: existe preocupação ou incerteza de conseguir o alimento;

Insegurança alimentar moderada: existe uma redução na quantidade de alimentos e a alimentação saudavel é interrompida pela falta de produtos;

Insegurança alimentar grave: a família não possui dinheiro para comer e acaba passando fome.

Em nível nacional a insegurança alimentar grave atinge 15,5% das famílias e a insegurança alimentar moderada atinge 15,2% das famílias brasileiras.

Foto Destaque: Imagem de um protesto. Reprodução/ Twitter

O horário de verão deixou de vigorar em território nacional em 2019 quando o presidente Jair Bolsonaro assumiu o cargo em seu primeiro ano de mandato. O governo federal, está discutindo à volta do horário de verão no Brasil, a possiblidade da implementação desta mudança é discutida pelo Ministério de Minas e Energia e pelo Palácio do Planalto.

A medida foi criada em 1931 visando a economia de energia no período mais quente do ano e com maior período de luz solar, onde as pessoas utilizavam menos aparelhos de ar-condicionado, lâmpadas e chuveiros ao voltarem do trabalho, nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os estados do Norte e Nordeste não recebiam a mudança pois se localizam próximo a linha do equador e a economia não seria sentida pelos estados pelo fato de não haver mudança significativa da luz entre inverno e verão.

Quando o horário de verão foi suspenso o governo divulgou em nota afirmando que a medida não estava mais surtindo o mesmo efeito desejado de quando foi criada. 

_{Entenda a possível volta do horário de verão (Foto: Reprodução/ Youtube)}

Retorno do horário de verão 

Em caso de retorno do horário de verão os estados beneficiados seriam: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

A medida começaria a valer no primeiro domingo do mês de novembro até o terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte e, consequentemente, durante todos os anos seguintes, onde os relógios dos estados que aderem ao horário de verão seriam adiantados em sessenta minutos durante o período em vigor. Quando o domingo previsto para o término do horário era o mesmo em que se comemora o carnaval, o fim desta medida era adiado em uma semana.

O horário de verão gera grande impacto nos setores de turismo, principalmente nos estabelecimentos comerciais e em cidades do litoral. A discussão sobre o retorno do horário ainda será longa uma vez que mexe com a vida de milhões de brasileiros e é preciso rever os hábitos de consumo de energia.

Foto Destaque: Imagem de uma praia. Reprodução/ Pinterest

Nesta quarta-feira (7) de setembro, o Brasil, está comemorando o bicentenário da independência. Após dois anos sem comemorações por conta da pandemia do Covid-19, os estados voltam com os tradicionais desfiles cívico-militares em diversas capitais do país.

_{Expectativa para as comemorações do dia 7 de setembro (Foto: Reprodução/ Youtube)}

Distrito Federal

Em Brasília o desfile está planejado para acontecer a partir das 9h na Esplanada dos Ministérios, com participação de cerca de 3,1 mil militares. Para o público que for acompanhar o desfile vale ressaltar que não será possível chegar ao local de carro e terá revista na entrada do evento.

São Paulo

Em São Paulo, o dia será marcado pela reabertura do Museu do Ipiranga após 9 anos fechado para restauração. Além disso, a capital terá shows e desfile próximo ao museu. Algumas cidades do estado também confirmaram desfiles em comemoração a Independência do Brasil como Campinas e Mogi Guaçu.

Rio de Janeiro

Com a presença do presidente Jair Bolsonaro, a comemoração no estado ocorrerá a partir das 13hrs com um Tributo Cívico-Militar em Copacabana. A chegada do presidente está prevista para às 15:00.

Minas Gerais

A capital mineira realizará o desfile na Avenida Afonso Pena a partir das 9:00 com desfile e hasteamento de bandeira. Outras cidades do estado também confirmarão comemorações para o dia 7 de setembro.

Pernambuco

Na capital as comemorações começarão a partir das 7h30, com bloqueios no trânsito previsto para começar as 5:00, afetando também linhas de ônibus.

Bahia

Na capital, tropas militares, escolas e entidades civis se reunirão no Corredor da Vitória a partir das 6:00 para o desfile que ocorrerá na Avenida Sete de Setembro.

Espírito Santo

Ao todo cerca de 2 mil militares e servidores das forças de segurança e mais 2 mil estudantes participarão do desfile na capital do estado.

Ceará

Na capital, cerca de 8.500 pessoas participarão do desfile, entre eles as Forças Armadas, órgão de segurança pública e alunos das redes estaduais, municipais e particulares.

Alagoas

A capital, Maceió, terá um desfile comemorativo a partir das 9:00, aproximadamente 1.600 pessoas das forças de segurança participarão do desfile.

Amapá

O desfile está previsto para começar as 8:00 na Avenida Fab, no centro da capital. Uma novidade deste ano é a marcha dos alunos de escolas de Gestão Compartilhada Militar com os representantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

Mato Grosso

A comemoração no estado está prevista para começar às 7h na capital, com a execução do hino nacional e o desfile cívico-militar. 

Mato Grosso do Sul

Na capital do estado, Campo Grande, as comemorações irão começar a partir das 9h com um desfile dos integrantes do Exército e representantes de instituições de segurança pública.

Pará

A capital terá o tradicional desfile a partir das 9 horas na Avenida Presidente Vargas, o evento contará com bandas, clube de moto feminino, organizações militares e forças de segurança.

Piauí

A capital do estado espera um público de mais de 50 mil pessoas para as comemorações de 7 de setembro, a programação está prevista para iniciar às 7h e se encerrar às 10h.

Paraná

O desfile na capital do estado, Curitiba, está previsto para começar às 8h no Centro Cívico de Curitiba, com bloqueios no trânsito da região.

Rondônia

A capital terá um desfile cívico com a participação das forças armadas e estudantes de escolas municipais e estaduais a partir das 17h.

Roraima

A capital terá um desfile a partir das 7h, a comemoração contará com a participação de 29 escolas da rede estadual e 18 colégios militarizados.

Rio Grande do Sul

A capital do estado, Porto Alegre, receberá as comemorações dos 200 anos de independência a partir das 10:00h, o evento contará com aproximadamente 5 mil participantes entre militares e civis, de acordo com a projeção do Comando Militar do Sul.

Santa Catarina

A capital, Florianópolis, terá o desfile de 7 de setembro a partir das 9h, com cerca de 30 grupos entre estudantes de escolas públicas, militares e integrantes da segurança pública, além de uma exposição de veículos e armamentos.

Foto Destaque: Imagem da bandeira do Brasil. Reprodução/ Pinterest